Lojas 1,99

Ramo de negócio: Loja de 1,99

O surgimento das lojas de R$ 1,99, foi um fenômeno promovido pelo Plano Real. As transformações ocorridas na economia, como o fim da inflação e a estabilidade do dinheiro nacional deram um novo impulso no consumo e especialmente entre a população de menor poder aquisitivo, que mudou hábitos graças ao crescimento do "poder de compra", incluindo consumidores nesse varejo, por vezes, excluídos de determinados mercados.

Na ocasião, os produtos importados, viáveis pela paridade do dólar e do real, ofereciam inúmeros itens de consumo rápido e a um custo jamais visto antes. O varejo de preço único, comum nos EUA e Europa, finalmente ganhavam o mercado brasileiro

Com a desvalorização do Real, em 1999, muita gente apostou que era o fim dessas lojas. Primeiro houve uma elevação do preço único, pois os produtos importados passaram a custar mais caro em moeda nacional. Mas foi o consumidor que “bateu o pé” e exigiu a manutenção de produtos a R$ 1,99

. A indústria nacional, percebendo o nicho de mercado que se abria, começou a produzir para essas lojas, que já somavam mais de 15 mil em todo o país e em 2000, já representava 60% de todos os produtos oferecidos nas lojas.

No entanto, cada vez mais os consumidores das classes mais altas têm procurado as lojas de R$ 1,99 em busca de produtos baratos de qualidade e com design interessante. Objetos de decoração são o grande foco desse público.

Hoje as classes mais abastadas já freqüentam esse varejo e as grandes indústrias mudaram suas estratégias também. Popular, acessível e atraente a todos os tipos de clientela, as lojas de R$ 1,99 podem ser uma excelente opção para quem sonha com o próprio negócio.

Com um investimento inicial de R$ 40 mil, é possível entrar no setor que movimenta cerca de R$ 8 bilhões por ano e emprega mais de 400 mil pessoas.

O padrão “varejo de preço único” foi adotado pelo consumidor brasileiro. A bandeira "R$ 1,99" tornou-se grife de produtos mais baratos, ao alcance da maioria da população e hoje atende a todas as camadas de consumo do país. Estima-se que haja mais de 35 mil dessas lojas no Brasil e o consumidor as elegeu como sendo seu espaço de conveniência de consumo, onde todo mundo tem “poder de compra” e encontra de tudo.

Os R$ 40 mil iniciais devem ser investidos na compra de pelo menos 600 itens diferentes, sendo 60% voltados às utilidades domésticas como produtos para casa – vidros, plásticos e todo tipo de utensílios para cozinha, principalmente. Brinquedos, acessórios, ferramentas, objetos de decoração e produtos de época (Natal, Festa Junina, Dia das Crianças, volta às aulas) devem completar o estoque. O segredo desse negócio é cobrar menos e vender mais.

O segredo é volume, você poder comprar, negociar bem com os fornecedores, empresas nacionais, algumas importadoras e procurar sempre pagamento à vista para ter melhor preço e repassar para os consumidores A loja, do conhecido segmento de R$ 1,99, tem produtos que custam de centavos até R$ 100. Quase todos os produtos vêm da China e do Brasil, sendo que 70% das mercadorias custam menos de R$ 3. O preço atrai consumidores das classes C e D, sendo que a grande maioria é de mulheres. As lojas de R$ 1,99 movimentam R$ 10 bilhões por ano Esse mercado cresce porque