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MISCIBILIDADE OU SOLUBILIDADE DE LÍQUIDOS

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Por:   •  4/6/2014  •  1.911 Palavras (8 Páginas)  •  915 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE UBERABA

CURSO DE FARMÁCIA

QUÍMICA ORGÂNICA

“MISCIBILIDADE OU SOLUBILIDADE DE LÍQUIDOS”

Alunos: Carolina Soares

Gabriel Araújo

Jacqueline Cristiane

Marcel Siqueira

Marcela Ramos

Professora: Ednéia P. Dorneles

Uberaba, 14 de fevereiro de 2014

INTRODUÇÃO

A solubilidade é a capacidade que um determinado soluto tem de se dissolver em outro, conforme a temperatura e a quantidade de solvente disponível (ou, ao mesmo tempo, a quantidade de soluto presente na solução). Para os líquidos, utiliza-se também o termo miscibilidade, que caracteriza a capacidade que uma substância líquida tem de se misturar, formando um sistema homogêneo, ou se dissolver em outro líquido. Neste caso, geralmente considera-se a miscibilidade como uma propriedade mútua entre os dois líquidos do sistema.

Pensando-se em quê uma substância precisa ser semelhante à outra para que as duas sejam miscíveis partimos para a característica das substancias chamadas polaridade. Óleo e água não se misturam porque a água é polar (formam-se polos de acúmulo cargas positivas e negativas na molécula) e o óleo apolar (não se formam estes polos). Definimos a polaridade de uma substância através da geometria molecular e da eletronegatividade dos átomos envolvidos na ligação.

Eletronegatividade é uma propriedade atômica que indica o quanto um átomo consegue atrair um par de elétrons compartilhado numa ligação covalente. Conhecendo apenas a fórmula molecular de uma ligação química, às vezes, não conseguimos definir se uma substância é polar ou apolar.

O primeiro passo é ver as diferenças de eletronegatividades entre dois elementos da ligação. Se a diferença (que passaremos a chamar de Δ) for entre 0 e 0,4; temos uma ligação covalente apolar, se Δ for entre 0,4 e 1,7, a ligação é covalente polar e se for maior que 1,7, a ligação é iônica. Disso, se conclui que ligações iônicas sempre geram substâncias polares, que se ligam a água com facilidade. Já se tratando de moléculas de ligações covalentes, fazemos primeiramente o cálculo das diferenças de eletronegatividades e olhamos a geometria molecular e os pares de elétrons livres.

Dizemos que um material ou sistema é homogêneo quando ele apresenta uma única fase, ou seja, é monofásico. Já as substancias heterogêneas, ou seja, as imiscíveis são classificadas em mais fases podendo ser bifásicas ou trifásicas, deixando em evidencia maior densidade, ou pouca densidade em uma das fases.

A substancia polar é solúvel em outra substancia também polar pois, quanto mais polares forem as moléculas de uma substancia covalente, maior será sua força de atração. E, quanto menos polar for, menor será a força de atração.

São forças de natureza elétrica de intensidade muito fraca as chamadas forças de Van der Waals; essas forças são responsáveis pela formação de retículos cristalinos de moléculas apolares. As forças de dipolo permanente são forças de intensidade média, ocorre entre moléculas polares.

O ponto de ebulição de uma substancia depende de dois fatores; a massa molar e as forças intermoleculares. Quanto mais elevada a massa molar, maior a inercia das moléculas que constituem a substância; Sendo assim, quanto mais elevada a massa molar, maiores serão os pontos de fusão e ebulição da substancia.

A densidade é outro fator importante no resultado de imiscibilidade entre substancias. Ela varia conforme a quantidade de soluto existente e determina a presença de impureza da substância. É determinada a partir de massa e volume.

Um caso especial é o das moléculas polares e apolares ao mesmo tempo. Elas possuem extremidades com cada uma destas características permitindo que sejam miscíveis com substâncias polares e apolares. O sabão (de qualquer tipo) é um caso de mistura que contém ésteres de triálcoois que conseguem unir a gordura e poeiras daquilo que se deseja limpar e transportá-las com água, permitindo a limpeza de objetos como conhecemos.

OBJETIVO

Estudar e compreender a miscibilidade existente em determinadas misturas de líquidos. Manusear corretamente um funil de separação.

MATERIAIS

- 1 Funil Comum

- 1 Funil de separação (com suporte)

- 1 Béquer de 250 mL

- 2 Erlenmeyers de 250 mL

- 2 Provetas de 50 mL

- 1 Pisseta

- Pipeta volumétrica de 20 mL

REAGENTES

- Agua destilada (20mL)

- Etanol (20mL)

- Butanol (20mL)

- T-butanol (20mL)

- Acetona (20mL)

- Hexano (20mL)

- Diclorometano (20mL)

- Glicerina (20mL)

- Acetato de Etila

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

1- Em um funil de separação colocou-se 20 mL de agua destilada e em seguida adicionou-se 20 mL de etanol que foi pipetado da capela. Agitou-se o funil de separação, abrindo para saída de gases, então foi colocado no suporte e deixado em repouso para analise a avaliação da miscibilidade. Anotaram-se os resultados.

2- Em um funil de separação colocou-se 20 mL de agua destilada e em seguida adicionou-se 20 mL de butanol que foi pipetado da capela. Agitou-se

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