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MODELO DE PRÉ-PROJETO DE TCC FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

Por:   •  20/3/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.684 Palavras (7 Páginas)  •  665 Visualizações

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MODELO DE PRÉ-PROJETO DE TCC FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO - PUCSP

 

 

 

 

  

O IMPACTO DA MORTE VIOLENTA DOS PAIS NA VIDA DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES

 

 

 

 

Gabriela Nascimento Gonçalves RA00146978

Thais Helena Gonçalves Babicsak RA00176299

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

São Paulo-SP

2016

 

 

 

O IMPACTO DA MORTE VIOLENTA DOS PAIS NA VIDA DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES

 

 

 

Pré-projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado na Faculdade de Ciências Sociais como requisito básico para a conclusão de Serviço Social.

 

 

Orientador (a):  Graziela Acquaviva

 

 

 

 

 

 

 

 

São Paulo-SP

2016

Sumário

INTRODUÇÃO        4

JUSTIFICATIVA        6

OBJETIVOS GERAIS        7

REFERÊNCIAS TEÓRICAS        8

METODOLOGIA DA PESQUISA        10

CRONOGRAMA        11

REFERÊNCIAS        12

 

 

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo principal investigar e entender como a influência da morte violenta impacta a vida dos filhos sobreviventes.

Chamaremos de “sobreviventes”, os parentes das vítimas, como os filhos, ou quem perdeu um ou mais entes por morte violenta, atingindo assim uma ampla visão de como a violência afeta essas famílias e apreensão da geracionalidade da violência.

Como tema principal, iremos entender como as crianças e adolescentes sobreviventes dessas mortes vivem, e continuam as suas vidas sem os seus principais mentores, sem seus pais, ou mães que são vítimas de crime, o qual é decorrente de um estado enfraquecido de políticas públicas voltada a essa população.

O nosso questionamento surgiu a partir de uma pesquisa feita em relatórios de famílias entrevistadas pelo CRAVI relatando suas histórias com mortes violentas em suas famílias. Encima dos dados coletados, nós percebemos o quanto era recorrente as mortes violentas na família, sendo passada de pai para filho, como se a criança que perdesse seu pai, estivesse marcada para sempre, tendo o mesmo fim de vida. Gostaríamos de sair do senso comum, onde dizem que a criança que perdeu seu pai pelo crime, vítima de uma morte violenta e trágica, terá o mesmo fim. Temos como objetivo entender o que essa perda ira influenciar a vida dessas crianças, como ela seguira sua vida, sem ter esse estigma sobre ela.

Essa pesquisa tem como foco central as áreas de maior desigualdade social da cidade de São Paulo. Iremos usar como base o mapa de violência da FLACSO BRASIL onde é feito anualmente um estudo para traçar os bairros com maiores índices de violência no Brasil.

Em pesquisa, iremos abordar o trabalho do assistente social com as famílias, e principalmente com as crianças, sobreviventes. Descrevendo como é o trabalho do profissional com o luto, criança e adolescente, e quais são os programas que protegem essas crianças para não haver uma sucessão.

A nossa grande motivação para realizar esse trabalho, entender, qual a influência da morte violenta nas crianças e adolescentes sobreviventes desse crime. Quais são as políticas públicas/programas que tem como objetivo tirar essas crianças desse futuro próximo de morte, e entender, quais dessas vítimas, tinham seus genitores, também envolvido no tráfico de drogas, e até onde essas mortes estão sendo continuadas.

JUSTIFICATIVA

 

Julgamos esse um trabalho importante pois no Brasil, segundo dados do mapa da violência divulgado em agosto de 2015, houveram 42.291 homicídios em todo o Brasil no ano de 2014 alcançando o 10ª lugar entre os países mais violentos do mundo, sendo que 3.524 homicídios foram cometidos em São Paulo, sendo considerado o 26º estado com mais homicídios no pais, contudo, mesmo sendo o penúltimo estado com mais homicídios, é responsável por 8,5% das mortes violentas que existem no pais, esse número parece maior ainda se compararmos o Brasil com a China por exemplo que contabilizou no ano de 2012, apenas 27 assassinatos, o perfil das vítimas no estado de São Paulo são de 94,1% de homens, entre 15 e 29 anos e em sua maioria negros.

Ao analisarmos tanto o mapa da violência quanto a pesquisa realizada pelas professoras Graziela Aquaviva e Isaura Melo, percebemos que essas pessoas assassinadas acabavam deixando seus filhos ainda muito jovens e esses não elaboravam muito bem a morte dos pais demonstrando " a família como locus geracional de reprodução da violência" sendo assim, pensamos nesta pesquisa como forma de entender e romper com esse paradigma que faz com que a violência deixe de ser um ciclo nas famílias e com que o Estado possa de alguma forma auxiliar essas famílias a elaborar o luto e trabalhar o real significado de justiça para essas famílias.

OBJETIVOS GERAIS

Esta pesquisa tem como objetivo, explanar sobre o processo de luto com crianças que perderam seus pais em situações de violência, examinando todas as facetas desse processo no futuro dessas crianças, partindo do pressuposto de que a violência é geracional.

Contudo, pesquisaremos a geracionalidade da violência no âmbito familiar e como ela se apresenta ao longo da vida dessas pessoas afetadas pela violência, com a finalidade de demonstrar a importância de programas sociais para essa população, para tal falaremos sobre:

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