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Medidas de primeiros socorros para acidentes

Abstract: Medidas de primeiros socorros para acidentes. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  24/10/2014  •  Abstract  •  1.018 Palavras (5 Páginas)  •  339 Visualizações

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1. DEFINIÇÃO – Primeiros Socorros são as providências iniciais que devem ser adotadas em acidentes com vítima, a fim de

minimizar seu sofrimento e evitar o agravamento das lesões, até a chegada do resgate.

2. SOCORRISTA – Não precisa ser da área de saúde. Deve ser calmo, solidário, ter o controle da situação, não agir com

impulsividade. Não ser omisso, porém limitar-se a fazer o que realmente sabe e não expor a própria integridade a riscos.

3. PRIMEIRAS AÇÕES – Não perca tempo, pois os primeiros cinco minutos são decisivos e podem determinar entre a vida e a morte

das vítimas. Adote imediatamente as seguintes providências:

a. Estacione o seu veículo em local seguro (fora da pista ou após o acidente);

b. Sinalize o local conforme regulamentado pelo CONTRAN. A sinalização deve ser colocada numa distância proporcional à

velocidade máxima para a via. Ex.: 40 k/h – 40 m (40 passos largos). Utilize o triângulo de segurança do veículo,

arbustos/galhos, caixa de papelão, latas e outros materiais que não ofereçam risco de acidentes.

c. Avise o socorro especializado e as Autoridades pelos telefones:

 190 - Polícia Militar (PM) quando em vias urbanas e rodovias estaduais;

 191 - Polícia Rodoviária Federal (PRF) quando em rodovias federais;

 192 - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) quando em cidades com este serviço;

 193 - Corpo de Bombeiros (COBOM) quando em cidades com este serviço.

Obs.: Em caso de produtos perigosos isole o local e mantenha distância.

4. INFORMAÇÕES ÚTEIS - Ao ligar para o resgate tenha em mente as seguintes informações:

a. Localização exata do acidente (nome da rua, número e ponto de referência);

b. Tipo do acidente (carro, motocicleta, colisão, atropelamento);

c. Quantos veículos envolvidos;

d. Se há vazamento de combustíveis ou produtos perigosos;

e. Número aproximado de vítimas, lesões aparentes e se há pessoas presas às ferragens.

5. PRIORIDADE DE SOCORRO – não deve ser estabelecida considerando a idade ou sexo da vítima. Dentre as vítimas com traumas

graves faça uma relação entre o risco de morte e a possibilidade de atendimento pelo socorrista. Realize a análise primária das

vítimas e estabeleça a prioridade de socorro conforme relação a seguir:

1º. Vítimas inconscientes (avalie o estado de consciência da vítima);

2º. Vítimas com parada respiratória (avalie se a vítima respira);

3º. Vítimas com parada cardíaca (verifique a pulsação da vítima – melhor artéria é a carótida no pescoço)

4º. Vítima com hemorragia (identifique sangramentos abundantes).

6. SINAIS VITAIS – São parâmetros que servem para avaliar o quadro clínico da vítima. Os mais comuns são:

a. Respiração – o normal para um adulto está entre 16 e 20 movimentos respiratórios por minuto (MRPM);

b. Pulsação – o normal para um adulto está entre 60 e 80 batimentos por minuto (BPM);

c. Pressão arterial – o normal para um adulto é 120x80 (MMHG). Difícil de ser constatado pelo socorrista.

d. Temperatura Corporal – considerada normal, para qualquer idade, índices entre 36° e 37°. Não sofre variação com a idade.

7. PARADA RESPIRATÓRIA – em acidentes de trânsito, normalmente ocorre por dois motivos:

a. Contração muscular – ocorre em razão da pancada sofrida no diafragma. Afrouxe a roupa da vítima no pescoço, peito e

cintura. Mantenha a circulação de ar corrente. Alongue os membros superiores e inferiores da vítima para descontrair a

musculatura (caso não haja fraturas).

b. Obstrução das vias aéreas (boca, nariz e garganta) – pode ocorrer por materiais como próteses dentárias, secreções,

sangue coagulado ou alguma coisa que a vítima pudesse estar comendo. Promova a imediata desobstrução e, caso a vítima

não restabeleça a respiração natural, dê início à manobra de reanimação artificial (boca a boca).

Obs.: Técnica “boca a boca” em adultos ou “boca a boca-nariz” em bebês:

a. Incline a cabeça da vítima para que a língua descole da glote e aumente a passagem de ar;

b.

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