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Por:   •  19/8/2013  •  Resenha  •  454 Palavras (2 Páginas)  •  191 Visualizações

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conhecimento

especializado. Assim, as escolas acabam precisando de professores

com esse conhecimento especializado. Além disso, se o objetivo das escolas

é “transmitir conhecimento poderoso”, as relações professor-aluno

acabam tendo características específicas em virtude desse objetivo. Por

exemplo:

• Serão diferentes das relações entre colegas e, portanto, hierárquicas.

• Diferentemente do que sugerem algumas políticas governamentais

recentes, elas não serão baseadas em escolhas do aluno,

pois, em muitos casos, o mesmo não terá o conhecimento

prévio necessário para fazer tais escolhas.

Isso não significa que as escolas não devam materiais da vida são, não surpreendentemente, muito mais congruentes

com a aquisição de conhecimento, independente de contexto,

que culturas desfavorecidas e subordinadas. Isso significa que, se as escolas

devem cumprir um papel importante em promover a igualdade

social, elas precisam considerar seriamente a base de conhecimento do

currículo, mesmo quando isso parecer ir contra as demandas dos alunos

(e às vezes de seus pais). As escolas devem perguntar: “Este currículo

é um meio para que os alunos possam adquirir conhecimento poderoso?”.

Para crianças de lares desfavorecidos, a participação ativa na

escola pode ser a única oportunidade de adquirirem conhecimento poderoso

e serem capazes de caminhar, ao menos intelectualmente, para

além de suas circunstâncias locais e particulares. Não há nenhuma utilidade

para os alunos em se construir um currículo em torno da sua

experiência, para que este currículo possa ser validado e, como resultado,

deixá-los sempre na mesma condição.

Conceituando o conhecimento escolar

A tentativa mais aceita e original de se conceituar o conhecimento

escolar é a desenvolvida pelo sociólogo inglês Basil Bernstein (1971;

2000). Sua visão específica foi a de enfatizar o papel central das fronteiras

do conhecimento, como uma condição para a aquisição de conhecimento

e como uma incorporação das relações de poder que estão

necessariamente envolvidas na pedagogia. Bernstein começa conceituando

as fronteiras em termos de duas dimensões. Primeiramente, ele

faz uma

...

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