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Resenha: Miniaturas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mate313 • 19/8/2013 • Resenha • 454 Palavras (2 Páginas) • 198 Visualizações
conhecimento
especializado. Assim, as escolas acabam precisando de professores
com esse conhecimento especializado. Além disso, se o objetivo das escolas
é “transmitir conhecimento poderoso”, as relações professor-aluno
acabam tendo características específicas em virtude desse objetivo. Por
exemplo:
• Serão diferentes das relações entre colegas e, portanto, hierárquicas.
• Diferentemente do que sugerem algumas políticas governamentais
recentes, elas não serão baseadas em escolhas do aluno,
pois, em muitos casos, o mesmo não terá o conhecimento
prévio necessário para fazer tais escolhas.
Isso não significa que as escolas não devam materiais da vida são, não surpreendentemente, muito mais congruentes
com a aquisição de conhecimento, independente de contexto,
que culturas desfavorecidas e subordinadas. Isso significa que, se as escolas
devem cumprir um papel importante em promover a igualdade
social, elas precisam considerar seriamente a base de conhecimento do
currículo, mesmo quando isso parecer ir contra as demandas dos alunos
(e às vezes de seus pais). As escolas devem perguntar: “Este currículo
é um meio para que os alunos possam adquirir conhecimento poderoso?”.
Para crianças de lares desfavorecidos, a participação ativa na
escola pode ser a única oportunidade de adquirirem conhecimento poderoso
e serem capazes de caminhar, ao menos intelectualmente, para
além de suas circunstâncias locais e particulares. Não há nenhuma utilidade
para os alunos em se construir um currículo em torno da sua
experiência, para que este currículo possa ser validado e, como resultado,
deixá-los sempre na mesma condição.
Conceituando o conhecimento escolar
A tentativa mais aceita e original de se conceituar o conhecimento
escolar é a desenvolvida pelo sociólogo inglês Basil Bernstein (1971;
2000). Sua visão específica foi a de enfatizar o papel central das fronteiras
do conhecimento, como uma condição para a aquisição de conhecimento
e como uma incorporação das relações de poder que estão
necessariamente envolvidas na pedagogia. Bernstein começa conceituando
as fronteiras em termos de duas dimensões. Primeiramente, ele
faz uma
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