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METODOLOGIA MINIATURA, COMPACTADO E TROPICAL (MCT)

Por:   •  28/7/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.183 Palavras (5 Páginas)  •  864 Visualizações

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DENISE ESTIGARRIBIA DE FREITAS

TÍTULO

COM DUAS LINHAS

[Descrição do trabalho]


SUMÁRIO

1        Introdução        

2        DESENVOLVIMENTO        

2.1        METODOLOGIA MINIATURA, COMPACTADO E TROPICAL (MCT)        

2.1.1        Compactação segundo mini-MCV        

2.1.2        O coeficiente c’ (ou c’’)        

3        Considerações Finais        

Referências Bibliográficas        

  1. Introdução

Falar dos solos tropicais e a necessidade de uma classificação específica.

O objetivo deste trabalho é introduzir a metodologia MCT e explicar como é determinado o índice c’ desta. Além disso, serão vistos como se dá a aplicabilidade de solos lateríticos em função do tipo de rodovia, e como estes também podem ser aplicados em outros tipos de obras que não rodovias.

  1. DESENVOLVIMENTO

METODOLOGIA MINIATURA, COMPACTADO E TROPICAL (MCT)

A metodologia do ensaio de MCT, que foi criada para determinar parâmetros de suporte de solos tropicais, foi desenvolvida por Nogami e Villibor (1980, 1985). Segundo Santanna (1998), “Esse método tem sido largamente empregado no Brasil [...] Entretanto, a sistemática MCT apresenta algumas dificuldades referentes à complexidade e morosidade dos processos de ensaios e cálculos a serem realizados. ”

Através de uma adaptação que utiliza o cilindro e soquete conhecidos como Miniatura, fez-se a determinação de um coeficiente conhecido como MCV (Moisture Condition Value), que foi proposto inicialmente por Parsons (1976), e com os parâmetros de um ensaio conhecido como “Perda de Massa por Imersão”, foi possível criar a classificação MCT.

Atualmente, o ensaio de MCT é realizado com moldes cilíndricos de 50 ou 26 mm de diâmetro, portanto os solos realmente devem ter bastante quantidade de finos para serem ensaiados pela metodologia. Além disso o soquete usado tem altura de queda de 30 cm. A base permite a movimentação do molde para distribuir melhor a energia aplicada.

Com estes materiais, e segundo Nogami e Villibor (1995), podem-se escolher entre dois métodos distintos de compactação: o método mini-Proctor, em que – como no ensaio de Proctor Normal – fixam-se as energias de compactação; ou o método MCV (ou mini-MCV), em que para cada umidade de compactação, aplicam-se, sucessivamente, energias crescentes, até não se conseguir aumento sensível de densidade, obtendo-se uma família de curvas de compactação ao fim do ensaio.

Procedimentos para compactação segundo mini-MCV

O método com todos os detalhes para o cilindro de 50 mm de diâmetro é padronizado pelo DNER-ME 258/94. Para a compactação pelo mini-MCV, além dos equipamentos citados anteriormente, utiliza-se, de acordo com Nogami e Villibor (1995), amostra que passa na peneira de 2 mm, que é separada em, pelo menos, 4 porções, compreendendo uma faixa de umidade maior do que a normalmente adotada no ensaio de compactação tradicional.

Em seguida, toma-se a amostra com maior umidade e segue-se com a compactação, determinando-se a altura com o dispositivo de medição. Então, repetem-se as operações de medida de altura após os golpes sucessivos (2, 3, 4, 6, 8, 12, 16, ..., n..., 4n). Os golpes são finalizados quando as medidas sucessivas dão diferença menor que 0,1 mm, o 4n atinge 256, ou houver nítida expulsão de água. Após, repetem-se os procedimentos de compactação para o próximo teor de umidade. Com as alturas dos corpos de prova é possível determinar as massas específicas aparentes secas, e assim traçar várias curvas de compactação.

Curvas de mini-MCV ou de Deformabilidade

Os resultados do ensaio de mini-MCV são determinados através de curvas denominadas “curvas de deformabilidade”. Para isso, é plotado em papel monologarítimico uma curva em que no eixo das abcissas plota-se o número de golpes, e nas ordenadas a diferença entre as alturas de n e 4n golpes.

Figura 1 - Resultados de ensaio de compactação mini-MCV de um solo de comportamento laterítico

[pic 1]

Fonte: Nogami e Villibor (1995)

Através das curvas de deformabilidade é possível determinar o mini-MCV através da intersecção da curva com o eixo cuja diferença de altura seja de 2 mm (ou 1 mm no caso de S-MCV). Com isso, encontra-se o valor de Bi, que é o número de golpes correspondente, e com isso aplica-se a seguinte fórmula:

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