O NEGRO NO CONTEXTO DO CAPITAL
Por: Nara Suelen • 11/6/2015 • Trabalho acadêmico • 1.298 Palavras (6 Páginas) • 174 Visualizações
FACULDADE ADELMAR ROSADO – FAR
BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
CURSO: BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
4º PERÍODO – NOITE
PROFESSORA: REGINA MARIA O. DE SANTANA
O NEGRO NO CONTEXTO DAS NOVAS ESTRATÉGIAS DO CAPITAL:
desemprego, precarização e informalidade
TERESINA – PI
JUNHO – 2015
Andreia Lisier Oliveira Silva
Kaline Pinho de Sousa
Nara Suelen Pereira da Silva
Maria Deliane de Oliveira Silva
Patrícia Mendes de Oliveira Passos
Rosilda Pereira de Andrade
Zenedia de Andrade Ferreira
O NEGRO NO CONTEXTO DAS NOVAS ESTRATÉGIAS DO CAPITAL:
desemprego, precarização e informalidade
TERESINA – PI
JUNHO – 2015
O negro no contexto das novas estratégias do capital:
desemprego, precarização e informalidade
- Introdução
O negro, desde tempos passados sofre com dificuldades, a falta de preparo para a sua libertação a fim de conseguir um espaço no local de trabalho resultou em sua discriminação racial.
Quando se fala em mercado de trabalho, percebemos que apesar da crise do capitalismo atingir de modo geral a classe que vive do trabalho, as novas estratégias afetam muita mais os negros que os brancos. Analisando de forma mais profunda, vê-se o quão distante estamos da igualdade, sendo nossa sociedade marcada pela diferença de oportunidades entre brancos e negros, estando esses últimos em sua grande maioria em condições de pobreza e vulnerabilidade.
Nesse contexto é levantadas questões sobre o desemprego, precarização e a informalidade no mercado de trabalho, como começou o início do capitalismo, a inserção do negro no mercado, a informalidade e a precariedade em que o negro se submete para construir seu “lugar” no mercado de trabalho.
- Crise e mudanças na sociedade do trabalho
O capitalismo com sua crise trás mudanças na sociedade da força do trabalho como; as inserções da força de trabalho negras nas ocupações precárias e informais e a taxa desemprego maior na população negra que na branca e faz com que eles busquem a informalidade como modo de trabalho.
O capitalismo “maduro” cumprindo uma tendência inerente a sua lógica inicia uma de suas crises nos anos de 1970. O que se colocou na base dessa crise foi o desemprego provocado pela adoção de técnicas de produção intensiva e economizadora de mão de obra, a isso se somam a alta dos preços de matéria-prima, a queda do volume do comércio mundial é um poder de organização da classe trabalhadora (Mandel, 1990, p. 39).
Nesse sentido o desemprego estrutural se coloca como característica dominante dessa fase do desenvolvimento histórico do capitalismo. Essa afirmação se sustenta no fato de que existem mais de 40 milhões de desempregados nos países industrialmente mais desenvolvidos (Mészáros, 2006).
A configuração dessa fase de desenvolvimento faz com que o sistema capitalista se constitua de uma rede fechada de inter-relações e de inter-determinação por meio da qual não é possível vislumbrar saídas paliativas e parciais ao desemprego. Ao contrario da globalização, como uma falsa ideia de expansão e da integração do capital, como um fenômeno supostamente novo e destinado a responder todos os problemas, não passa de um “modo antagônico pelo qual o avanço produtivo e o controle do metabolismo social lanças parcela crescente da humanidade na categoria de trabalho supérfluo” (Mészáros, 2006).
A reflexão acerca dos elementos que se colocam no debate da crise e das transformações desencadeadas a partir da necessidade de valorização do capital levanta algumas questões fundamentais para pensar os fenômenos advindos desse processo na realidade das sociedades. A primeira diz respeito á necessidade de compreendê-los a partir das particularidades e dos processos sócio-históricos das sociedades. O segundo diz respeito aos impactos relativamente desiguais desses fenômenos na sociedade como um todo e, particularmente, nas classes sócias e no interior destas.
Nesses termos convém realizar uma analise sobre o processo de promoção social brasileiro, priorizando a constituição do capitalismo no país social brasileiro, priorizando a constituição do capitalismo, ser a força negra á mais atingida pelo fenômeno desemprego, trabalho precário e informal.
- O mercado de trabalho em formação: a construção do “lugar” do negro
A burguesia deixou o índio, o negro e o branco nacional em último plano, devido as novas pretensões com relação a definição social e cultural do trabalho, onde o foco dessa redefinição social se pautava numa politica de valorização do imigrante.
Com essas novas condições e relação de produção, começa por uma parte bloqueado pela ideia de trabalho assalariado associado a força de trabalho estrangeira e branca. Com a valorização do trabalho branco o imigrante europeu foi considerado como símbolo da redefinição social e cultural do trabalho no país sem duvida o que estava em jogo era redefinir o trabalhador para redefinir a força de trabalho.
Contudo, o principal objetivo era refazer o Brasil a imagem da Europa, usando a doutrina do branqueamento, onde excluíam intencionalmente os afro-brasileiros desta nova sociedade que estava se estabelecendo.
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