O Que é Ciencia - Carlos Lungarzo
Trabalho Universitário: O Que é Ciencia - Carlos Lungarzo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mirelisantana • 21/11/2013 • 1.463 Palavras (6 Páginas) • 4.084 Visualizações
Introdução
A ciência tem transformado nosso mundo moderno em todos os aspectos. Ela mexeu tanto com cada pedacinho da vida na terra, tanto positivamente, quanto negativamente.
O saber é natural para a sobrevivência. O ser humano por exemplo precisa sentir, avaliar, reconhecer, considerar, analisar, praticar ou dominar saberes sobre o que lhe cerca. E na busca desse saber, nasceu a ciência.
O que é ciência.
Em nossas atividades cotidianas, presenciamos e vivemos fenômenos físicos e químicos, que podem ocasionar muitos questionamentos, sobre o que nos cercam. Na vida diária, os objetos com os quais interagimos nos dão uma experiência concreta e imediata das coisas. Nossos sentidos, por meio do que vemos, sentimos, provamos e ouvimos, nos dão respostas diretas, sobre a realidade. Essas respostas tem raízes na tradição.
Esse conhecimento do dia-a-dia também é chamado conhecimento do senso comum. Suas explicações são baseadas em observações, a maioria proveniente da tradição oral.
Essas explicações são aceitas sem questionamento. Elas são, frequentemente generalizadas. São baseadas em observações simples. Construímos o conhecimento de senso comum por meio de acasos com que nos deparamos ao longo da vida. Grande parte dele passa de uma geração para a outra sem evoluir.
O conhecimento de senso comum aparece do nosso contato diário com o ambiente e com a maneira como as culturas descrevem o universo. Ele é transmitido a todo o momento pelas nossas famílias, amigos, vizinhos, compartilhando suas experiências. E esse conhecimento do senso comum envolve superstição.
Apesar das limitações do conhecimento de senso comum a vida não seria possível sem esse conhecimento, pois sabemos que ele é pouco científico, mas possui fundamentos. Mesmo sem que possamos explicar suas causas. Esses conhecimentos comuns existem em todas as culturas, e cada um de nós entra em contato com o conhecimento de forma diferente em nosso dia a dia.
A diferença entre o senso comum e o conhecimento científico esta na maneira de justificar e transmitir este saber. Pois o conhecimento científico, estuda esses mesmos fenômenos de forma diferente. Ele é crítico, baseado em experiência e procura explicações profundas exatas de uma forma organizada enquanto o senso comum procura dados imediatos e não profundas compostas de conhecimentos avulsos.
Para a ciência, tais acontecimentos são questionados, e estudados a fundo, até que se conheçam as matérias envolvidas, suas fases, como se inicia e porque se inicia. O conhecimento científico é obtido por meio de incontáveis tentativas e ensaios, experimentos e questionamentos, até que se chegue numa conclusão satisfatória.
Ao contrário do senso comum, que obtém suas conclusões de imediato e nota somente o que pode ser observado com as consequências do acontecimento, o conhecimento científico procura exatidão, clareza, e é organizado, afim de que se possa conhecer o fenômeno e controla-lo.
A ciência comporta vários conjuntos de saberes, nos quais são elaboradas as suas teorias baseadas nos seus próprios métodos científicos. A ciência é parte das culturas dos povos e está intimamente ligada a desenvolvimento e descobertas.
Há diversos campos de atuação em que a ciência se faz presente a qual levou a uma primeira divisão entre elas que são as naturais e as humanas. Apesar de as áreas de atuação entre elas serem diferentes, elas podem precisar uma da outra.
Nas ciências naturais o objeto de estudo é a própria natureza, uma realidade dada, exterior ao homem e o sujeito do conhecimento se põe fora dela para estudá-la. Nas ciências humanas, o objeto de estudo é o próprio homem, vivendo em sociedade, ou seja, o homem nas suas relações com os outros homens e com a própria natureza.
Diante disso, fica evidenciada a diferença fundamental que há no estudo das ciências naturais e das ciências humanas, podendo se compreender então, a necessidade do desenvolvimento de métodos apropriados para cada uma delas.
Existe ainda uma segunda divisão da ciência as ciências factuais (naturais e humanas) e como a matemática é uma ciência que não estuda o homem, nem fatos naturais, foi criada uma divisão quase universal, as ciências abstratas também chamadas de formais (Matemática e Lógica).
As ciências abstratas lidam com coisas que não são concretas e trabalham sobre a forma do conhecimento, e não sobre o conteúdo. São diferentes das ciências factuais, porque os objetos com os quais trabalham não são entidades do mundo real, que possamos perceber através dos sentidos. Elas não trabalham com fatos, mas sim com ideias. O cientista factual muitas vezes utiliza as ciências abstratas em suas experiências.
As ciências factuais possuem como apoio último para qualquer afirmação a experiência. O cientista factual usa como fonte de conhecimento, dados reais, eventos do mundo físico, biológico ou cultural, são sempre coisas reais, no sentido de perceptuais. É uma ciência de fatos, que utilizam como forma de justificativa de suas afirmações às experiências e observações, também conhecida como empírica. Suas teorias não têm verdade absoluta, pois, quando se anuncia uma descoberta, mais tarde, com outros métodos pode se provar ao contrario, não havendo como predizer fatos futuros.
As principais diferenças entre as ciências são suas técnicas e métodos de pesquisas, em alguns momentos, seus métodos têm muitos elementos em comum. O método cientifico é um conjunto de procedimento em que a ciência usa para justificar suas teorias.
A atividade cientifica está dividida em duas áreas, o da descoberta e o da justificação. No método da descoberta o cientista troca informação, consulta arquivos e mantém atividade de cooperação, no entanto suas observações são irracionais, tirando suas conclusões e formulando hipóteses.
O cientista precisa
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