O Relatório de Estágio Supervisionado Serviço Social
Por: Bruna Alencar • 30/5/2023 • Relatório de pesquisa • 1.560 Palavras (7 Páginas) • 269 Visualizações
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ANDRESSA FIDALGO AMORIM GADELHA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL III
NO CRAS VER. JOSÉ GONÇALVES DE OLIVEIRA BARCARENA-PA
Barcarena-PA
2023
ANDRESSA FIDALGO AMORIM GADELHA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL III
NO CRAS VER. JOSÉ GONÇALVES DE OLIVEIRA BARCARENA-PA
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), no 7º semestre para a disciplina de Estágio Curricular Obrigatório III.
Barcarena-PA
2023
INTRODUÇÃO
O atual relatório é referente ao estágio supervisionado, realizado no 7° semestre do curso de Serviço Social, praticado no turno matutino no Centro de Referência Social (CRAS) Ver. José Gonçalves de Oliveira, situado no município de Barcarena, na vila dos cabanos no estado do Pará. Tendo início no dia 27 de fevereiro de 2023 e finalizado no dia 31 março de 2023, cumprindo carga horário de 06 (seis) horas diárias de segunda-feira a sexta-feira, atingindo 150 horas de estágio supervisionado. Proporcionou-me mais uma vivência direta com o aprendizado profissional do assistente social.
O CRAS Ver. José Gonçalves é o ambiente de inicialização das ações de políticas de assistência social, compondo uma unidade pública municipal integrante do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). E que, de acordo com a norma operacional básica, está situado em uma área de grande vulnerabilidade e risco social do munícipio de Barcarena, sendo remetido à prestação de serviços socioassistenciais de proteção social básica aos usuários e famílias, atuando de maneira articulada e integrada com demais órgãos públicos similares e com a sociedade civil intersetorial.
Internamente no CRAS Ver. José Gonçalves, observei de perto a exigência social requisitada pela comunidade, os dispositivos aplicados pela supervisora de campo, a maneira como a instituição aborda os diferentes aspectos sociais que se mostram perante a mesma. E principalmente, na minha atuação no projeto de ação serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), prevendo o desenvolvimento de potencialidades das famílias e a evolução de vínculos comunitários. Com caráter preventivo e informativo realizamos acompanhamentos com os usuários beneficiários de programas sociais e do Bolsa Família. Vale destacar, a carência de informações que os usuários tanto necessitam para garantir a continuidade dos benefícios, tal como, uma das principais problemáticas aqui evidenciadas.
Tais atividades desenvolvidas tomam como base a concepção da “centralidade na família”, considerada como referência principal para a implementação das ações políticas. Dessa maneira, é uma diretriz do SUAS, que a família seja o centro da oferta de serviços, programas, projetos e benefícios oferecidos pela assistência social (BRASIL, 2004).
Esses fundamentos legais refletem uma evolução significativa na construção da proteção social para a maior parcela da população, a qual não tem condições mínimas de sobreviver sem a intervenção estatal.
O vigente trabalho é resultante tanto de investigações efetuadas no decorrer da disciplina de estágio supervisionado III, através do atendimento direto e também do acompanhamento com o grupo de famílias atendidas pelo PAIF e de considerações elaboradas por meio da vivência profissional juntamente com a supervisora de campo e com as orientações da supervisora acadêmica da instituição de ensino, tal como as pesquisas teórico-metodológicas feitas no interesse de produção científica.
Tendo como objetivo relatar os acompanhamentos realizados pelo PAIF as famílias registradas no CadÚnico, bem como, as famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF) que apresentem outras vulnerabilidades sociais, para além da insuficiência de renda. Objetivando destacar a importância de ampliar os canais de informações para a proteção social das famílias.
Sendo um movimento de aprendizagem mútua, em que as experiências dos trabalhadores (profissionais) se alimentam do “saber fazer” das famílias, dos sujeitos da proteção social e vice-versa. As famílias, no que lhe diz respeito, produzem elos de afetividade com os trabalhadores do CRAS, por sentirem amparados pela proteção social, da mesma forma, acontece entre os estagiários, com profissionais, professores e usuários do programa.
De tal maneira, que o PAIF do CRAS Ver. José Gonçalves, é o espaço de relações e troca de conhecimento pela equipe multidisciplinar, nas quais se desenvolvem o trabalho social. As famílias são protagonistas das atividades e constituem conjuntamente com os técnicos, auxiliares, assistentes sociais e colaboradores, as possibilidades interventivas na região destacando o serviço de cadastro do CadÚnico por parte dos auxiliares e assistentes, logo após entrevista com o assistente social, para comparar relatos deixados com as visitas domiciliares, para assim, potencializar e segregar desafios dessa comunidade.
DESENVOLVIMENTO
O CRAS Ver. José Gonçalves orienta como área de abrangência os bairros: São Francisco, Laranjal, Novo Paraíso, Mangabeira, Novo Horizonte, Beira Rio, Água Verdes, Massarapó e Pioneiro. Uma vez definida a área de atendimento, o projeto de intervenção vai para sua execução através da recepção do CRAS, caracterizando o primeiro contato das famílias com o atendimento, seguindo as Orientações Técnicas sobre o PAIF (BRASIL, 2012). A recepção é conduzida pelos profissionais de nível médio (auxiliares administrativos), ao qual são sensíveis às vulnerabilidades sociais encaradas na região, de maneira a certificar que a recepção seja um ambiente de respeito e refúgio.
Nessas recepções realizamos a primeira percepção da demanda relatada pelo usuário, neste momento também foram realizadas as orientações e direcionamento para as ações do PAIF. Ficou como minha responsabilidade juntar informações básicas dos usuários, auxiliando os profissionais na verificação do CadÚnico, e sobretudo, oferecer direções sobre a rede de atendimento para o Bolsa Família e os meios para garantir seus benefícios, tais como: ter renda mensal por pessoa de até R$ 218,00; frequência escolar dos filhos e vacinação em dia.
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