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O mito de Narciso

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Por:   •  27/10/2014  •  Resenha  •  345 Palavras (2 Páginas)  •  653 Visualizações

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O mito de Narciso

Em tempos idos, na Grécia, o rio Cefiso engravidou a ninfa Liríope. Meses depois, Liríope, apesar de não desejar a gravidez, deu à luz uma criança de beleza extraordinária, Por causa disso, Liríope consultou o adivinho Tirésias sobre o futuro de seu filho, e ele vaticinou que Narciso viveria, desde que nunca visse sua própria imagem.

Um dia, porém, estando sedento, Narciso aproximou-se das águas plácidas de um lago e, ao curvar-se para beber, viu sua imagem refletida no espelho das águas. Maravilhado com sua própria figura, apaixonou-se por si mesmo. Desesperadamente, passou a precisar do objeto de seu amor, viu que não conseguiria mais viver sem aquele ser deslumbrante, Sua vida reduziu-se à contemplação daquele jovem tão belo: desejava-o, queria possuí-lo. Desvairado, inclinando-se cada vez mais ao encontro do ser amado, mergulhou nos braços frios da morte.

Às margens do lago, nasceu uma entorpecedora flor: o narciso. Ela relembra para sempre o destino trágico daquele que, aparentemente apaixonado por si mesmo, era, na verdade, incapaz de amar.

A psicologia distingue duas formas de narcisismo: o primário e o secundário. No narcisismo primário, a criança nos primeiros meses de vida não se distingue do mundo exterior. Forma uma unidade tão completa com a mãe que não percebe que as necessidades, as carências, estão dentro dela, enquanto a fonte de satisfação está fora, na mãe. Unida com a mãe, sente-se um ser completo e feliz. Aos poucos, começa a perceber que ela é uma pessoa e a mãe, outra. Toma consciência de sua dependência do mundo exterior para a satisfação de suas necessidades. Rompido o vínculo narcisista primário, a criança dará o primeiro passo para o desenvolvimento satisfatório de sua personalidade.

Quando esse rompimento é doloroso e insatisfatório, tem-se o narcisismo secundário. A criança, e mais tarde o adulto, criará um ego idealizado que se confundirá com seu próprio eu. Imaginar-se-á poderosa, sem necessidade dos outros, e ficará envaidecida com sua pseudoperfeição. Não poderá, então, interessar-se de verdade pelos outros, simplesmente os usará quando servirem para o enaltecimento de seu "poder" e de suas "qualidades".

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