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O problema dos resíduos eletrônicos no país

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Por:   •  25/11/2014  •  Artigo  •  845 Palavras (4 Páginas)  •  244 Visualizações

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O lixo sempre foi um dos maiores problemas da humanidade e com a tecnologia piora-se a situação, pois os resíduos eletrônicos estão cada vez mais poluentes.

Para se entender a questão do lixo eletrônico no país, é preciso partir do princípio e saber do que estamos falando. Lixo Eletrônico é todo resíduo material produzido pelo descarte de equipamentos eletrônicos como, por exemplo, monitores de computadores, telefones celulares e baterias, televisores, câmeras fotográficas e impressoras. Com o elevado uso de equipamentos eletrônicos no mundo moderno, este tipo de lixo tem se tornado um grande problema ambiental quando não descartado em locais adequados.

A produção de lixo no Brasil não para de crescer, estima-se que em 2014 o país gere aproximadamente 1,100 mil toneladas de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos (REEE) pequenos. A previsão é do estudo Logística Reversa de Equipamentos Eletroeletrônicos – Análise de Viabilidade Técnica e Econômica encomendado pela Secretaria de Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (SDP/MDIC) e pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).

Enquanto o país festeja a existência de quase 200 milhões de celulares e o aumento do uso de computadores, pouco se discute o acúmulo de lixo eletrônico provocado pelo consumo crescente desses equipamentos e os perigos do descarte sem cuidados de aparelhos que contém substâncias nocivas como chumbo, mercúrio, cádmio, antimônio ou berílio.

Hoje, o lixo eletrônico cresce três vezes mais que lixo convencional e, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a situação é mais preocupante nos países emergentes. Principalmente no Brasil, campeão na geração de lixo eletrônico por habitante. Após 19 anos no papel, no dia 5 de Agosto de 2010 foi aprovada a Lei Federal nº 12.305 referente à Política Nacional de Resíduos Sólidos no país, que obriga a dar-se destinação adequada para os resíduos eletroeletrônicos. Mas como em muito outros casos, a lei não age de maneira eficiente em nosso país, porque em algumas grandes cidades, nada do que está escrito é cumprido.

“As pessoas não têm a sensação de que é importante, para a coletividade, obedecer a lei. Mais de 50% das pessoas dizem que não têm razão para obedecer a lei e mais de 70% dizem que o brasileiro sempre opta pelo jeitinho. As pessoas acham que cumprir a lei não vale a pena, não percebem que é importante obedecer as leis, independentemente de seu ganho individual e imediato. Elas não encontram razões e acham que em geral os outros não obedecem” — disse Luciana Gross Cunha, coordenadora da pesquisa divulgada pela faculdade de Direito da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (Direito-GV)

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Enquanto cidadãos, (alguns poucos por que pouco se divulga) sabemos que a responsabilidade é de todos e que os eletrônicos, entre outros "produtos especialmente tóxicos" devem ser coletados e destinados corretamente segundo uma hierarquia de gestão que privilegia a reutilização e a reciclagem de resíduos. O consumidor não sabe direito onde descartar o lixo tecnológico, não há um sistema unificado de coleta de eletrônicos e a indústria ainda questiona o fato

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