OS PROBLEMAS DO DESCARTE DE REMÉDIO NO LIXO
Dissertações: OS PROBLEMAS DO DESCARTE DE REMÉDIO NO LIXO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Rose0805 • 30/4/2014 • 1.358 Palavras (6 Páginas) • 532 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................6
2- OS PROBLEMAS DO DESCARTE DE REMÉDIO NO LIXO.................................7
2.1 reações químicas que podem ocorrer com o descarte de medicamentos no lixo....7
3- POSSÍVEIS INFLUÊNCIAS SOBRE OS SERES VIVOS.......................................8
4- SOLUÇÕES PARA O DESCARTE DE MEDICAMENTOS NO LIXO....................9
5- CONCLUSÃO........................................................................................................12
REFERÊNCIAS..........................................................................................................13
1. INTRODUÇÃO
Neste trabalho desenvolveremos os problemas do descarte de remédio no lixo, mostrando as conseqüências ocorridas com o descarte incorreto de medicamentos, possíveis reações químicas que podem ocorrer quando dispostos remédio ao meio ambiente, influência sobre os seres vivos e apresentando o gerenciamento de resíduos sólidos mostrando as devidas soluções para o descarte de medicamento.
Todas estas questões serão devidamente analisadas ao longo deste estudo, a fim de apresentar melhor entendimento sobre o tema descarte de remédio no lixo.
2 – OS PROBLEMAS DO DESCARTE DE REMÉDIOS NO LIXO
2.1 – reações químicas que podem ocorrer com o descarte de medicamentos no lixo
Ao falarmos deste tema logo imaginamos os remédios de empresa de serviços de saúde sendo lançados diretamente em solo e esquecemos que a maioria dos compostos químicos provenientes de remédios vão parar no meio ambiente pelo próprio consumidor, uma vez que algumas substâncias permanecem na urina e fezes dos usuários, porém, a quantidade de componentes é menor e modificada pelo corpo humano.
O que ocorre é que a sociedade em geral faz uso de medicamentos, seja ele um analgésico, antitérmico, xarope, etc. Esses medicamentos são utilizados e às vezes não usado em sua totalidade ou em casos de vencimentos e são descartados no lixo de casa (lixo doméstico) não sabendo a sociedade que os medicamentos contêm substâncias químicas que podem contaminar o solo e a água e sendo assim não devem ser descartados no lixo comum.
Segundo informa Antonio Barbosa, coordenador nacional do Instituto Brasileiro de Defesa dos Usuários de Medicamentos (Idum) calcula-se que 20% dos medicamentos adquiridos são descartados de alguma forma no meio doméstico.
Uma pesquisa feita pela Faculdade Oswaldo Cruz sobre o descarte de remédios vencidos gerou um resultado preocupante: 70% dos consumidores não se livram desses medicamentos de forma correta, sete em cada dez consumidores jogam no lixo comum ou jogam o conteúdo líquido no vaso sanitário, mas a verdade é que quase ninguém sabe é como se livrar dele.
Os remédios que são indevidamente descartados no lixo comum ou no sistema de esgoto ele pode percorrer dois caminhos: ou vai para a rede de esgoto ou infiltra no solo através da fossa séptica.
O descarte aleatório de medicamentos vencidos pode culminar em impactos ambientais, como alterações na água, no ar e danos no solo, afetando todas as formas de vida, trazendo conseqüências que podem comprometer as futuras gerações (MAZZER; CAVALCANTI, 2004)
O chorume dissolve e coleta as substâncias dos remédios e acaba atingindo o lençol freático, nome dado à superfície que delimita a zona de saturação da zona de aeração abaixo da qual a água subterrânea preenche todos os espaços porosos e permeáveis das rochas ou dos solos ou ainda de ambos ao mesmo tempo assim contaminando em sua totalidade.
As engenheiras químicas do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação da Universidade Estadual do Rio de Janeiros (COPPE-UFRJ), Daniele Maia Bila e Márcia Dezotti, afirmam que uma parte significativa dos medicamentos é descartada no esgoto doméstico. Estudos demonstram que várias dessas substâncias parecem ser persistentes no meio ambiente e não são completamente removidas nas ETEs. Sendo assim, muitos resíduos resistem a vários processos de tratamento convencional de água.
3 – Possíveis influência sobre os seres vivos
O descarte de medicamentos no lixo doméstico, podendo trazer como conseqüências a agressão ao meio ambiente, a contaminação da água, do solo e de animais, além do risco à saúde de pessoas que possam reutilizá-los por acidente ou mesmo intencionalmente devido a fatores sociais ou circunstanciais diversos.
Conceição Turini, chefe do Centro de Controle de Intoxicações CCI, os remédios estão entre as principais causas de intoxicação atendidas pelo Centro de Controle de Intoxicações. Em 2007, foram 372 casos, o que representa 24% dos atendimentos causados por intoxicação de medicamentos, afirma que existem três formas de intoxicação por remédios: a auto-intoxicação, acidentes com crianças e o descarte inadequado. “Os catadores de lixo podem entrar em contato com esses medicamentos e fazer uso inadequado. Qualquer medicamento usado inadequadamente oferece riscos”, afirma ela.
O descarte de medicamentos é uma das maiores causas de envenenamento e intoxicação em comparação ao contato com produtos químicos, informa Antonio Barbosa, coordenador nacional do Instituto Brasileiro de Defesa dos Usuários de Medicamentos.
4 – SOLUÇÕES PARA O DESCARTE DE MEDICAMENTOS NO LIXO
Antes de apresentar algumas soluções para o descarte de medicamentos realizado de forma desordenada pela população, faz-se necessário conhecer o que é gerenciamento de resíduos sólidos.
Conceituamos o gerenciamento de resíduos sólidos segundo a ANVISA:
O gerenciamento de resíduos sólidos constitui um conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados com o objetivo de minimizar
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