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Os gatos não ignoram o proprietário

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Por:   •  10/6/2014  •  Tese  •  434 Palavras (2 Páginas)  •  154 Visualizações

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Os gatos não ignoram o dono

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Pode ser difícil entender os gatos, mas uma pesquisa comprova que eles prestam atenção ao dono

Os gatos tentam esconder seus sentimentos, mas um estudo recente descobriu que eles não só prestam atenção aos donos como os diferenciam de todas as outras pessoas.

O estudo, que será publicado na edição de julho da revista Animal Cognition, é um dos poucos a analisar a dinâmica social entre gatos e humanos sob a perspectiva dos felinos. Eles podem até não obedecê-los, mas sem dúvida adoram seus cuidadores humanos.

Atsuko Saito, pesquisador da Universidade de Tóquio e um dos autores do estudo, explicou ao Discovery Notícias que os cães evoluíram e foram criados para “seguir as ordens do dono, ao contrário dos gatos. Às vezes os gatos parecem indiferentes, mas mantém um relacionamento especial com seu dono”.

“Estudos anteriores sugerem que os gatos evoluíram para se comportar como filhotes (quando estão perto dos donos), e que os humanos tratam os gatos praticamente como bebês”, acrescentou Kazutaka Shinozuka, pesquisadora da Universidade do Sul da Flórida que participou do estudo. “Para formar esse tipo de vínculo bebê/pai/mãe, era provável que o reconhecimento dos donos fosse importante para os gatos”.

Esse foi o ponto de partida do estudo, em grande parte realizado na residência dos donos para não incomodar os felinos nem afetar seu comportamento. Os pesquisadores reproduziram gravações com a voz de estranhos e dos donos dos gatos, mas eles não podiam ver quem estava falando.

Os gatos responderam às vozes humanas não com um comportamento comunicativo – como vocalizar e mexer o rabo – mas com um comportamento “direcional”. Neste caso, “direcional” significa mexer as orelhas e a cabeça na direção da fonte da voz.

Ocasionalmente, os felinos também apresentaram dilatação das pupilas, o que pode indicar emoções extremas, como excitação sexual e empolgação. Outros estudos comprovam que a dilatação natural das pupilas está diretamente ligada à atividade cerebral, revelando reações mentais a estímulos

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