PEDAGOIADAAUTONOMIA: CONHECIMENTO PARA A PRÁTICA EDUCATIVA
Projeto de pesquisa: PEDAGOIADAAUTONOMIA: CONHECIMENTO PARA A PRÁTICA EDUCATIVA. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: tailany • 30/3/2014 • Projeto de pesquisa • 1.408 Palavras (6 Páginas) • 445 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES
UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS
ACADEMICA: ESMENIA TAILANY DUARTE DE LIRA
PROFESSOR: ANTÔNIO GONÇALVES
DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DE QUÍMICA
PEDAGOIA DA AUTONOMIA: SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA EDUCATIVA.
CAJAZEIRAS – PB
2013
ESMENIA TAILANY DUARTE DE LIRA
PEDAGOIADAAUTONOMIA: SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA EDUCATIVA.
Resenha crítica apresentada como requisito de avaliação do componente curricular da Disciplina metodologia do ensino de química, do curso de Licenciatura em Ciências do Centro de Formação de Professores da Universidade Federal de Campina Grande, sob a coordenação do Professor Antônio Gonçalves.
CAJAZEIRAS – PB
2013
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2000
Credenciais do autor
Nascido em 1921, no Recife, formou-se advogado em 1959, mas nunca exerceu a profissão. O Ensino era a sua única paixão. Mais do que um educador foi um pensador.
O professor Paulo Freire, publicou em 1996, o livro a Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à Prática Educativa, como parte da coleção de litura, na qual abrange outros autores. As análises e sugestões do autor são relevantes para uma reflexão sobre a prática educativo-progressista em favor da autonomia do ser dos educando.
No capítulo I, o autor fala que, ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua produção ou a sua construção. Ainda nesse capítulo, no ensina a pensar certo, não apenas ensinar conteúdos.
Resumo
O livro pedagogia da autonomia trata de questões que no dia a dia do professor continuam a instigar o conflito e o debate entre os educadores e educadoras, o cotidiano do professor na sala de aula e fora dela, da educação fundamental á pós-graduação.Segundo o autor a convivência amorosa com seus alunos e a postura curiosa e aberta que assume e, ao mesmo tempo provoca-se a se assumirem enquanto sujeito sócio histórico cultural do ato de conhecer. A competência técnica cientifica e o rigor de que o professor não deve abrir mão no desenvolvimento de seu trabalho não é incompatível com a amorosidade necessária ás relações educativas. “No primeiro capitulo, Freire coloca-nos “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção ou construção” e ‘ensinar necessita sem aprender e vice-versa”.O educador deve reforçar a capacidade critica do educando “o pensar certo” respeita os saberes dos educando no segundo capitulo, Freire nos faz conscientes do inacabamento como docente e também como seres humanos.“Saber que devo respeitar a autonomia, a identidade e a dignidade do educando e na pratica procurar a coerência com este saber”.A partir de este saber fundamental mudar é difícil, mas e possível que vai programar nossa ação político pedagogia. No terceiro capitulo Freire nos aborda a generosidade “o clima de respeito que nasce das relações justas, serias, humildes, generosa, em que a autoridade docente e as liberdades dos alunos, questionam a participação dos pais diante escolha do futuro de seus filhos”. A educação não visa política por causa da decisão deste ou daquele educador, ela é política. Finalmente a sensibilidade com que Paulo Freire problematiza e toca o educador aponta para a dimensão estética de sua pratica que pode ser vista com alegria seriedade e simplicidade. A educação como base de transformação social
Análise dos capítulos
A primeira parte dessa obra tem o titulo de Não há docência sem discência o autor disserta no inicio sobre a curiosidade epistemológica que educador deve despertar em seu educando com finalidade de formar um pensamento critico, pois o processo de educação é objeto de constante transformação, pois para Freire, assim como Mannheim, o processo educativo e realizado em várias instituições sociais além da própria escola em um processo dialético entre vários saberes entre chamados populares (do povo) e dos eruditos (da escola). Nesse capitulo, Freire disserta que educar exige rigorosidade metódica. Isso não significa rigor no sentido de uma educação autoritária como proposta por Durkheim, mas sim possuir um método didático que possua uma práxis pedagógica, o educador deve possuir uma prática pedagógica que instigue o educando a idéia critica em processo dialético entre o concreto e abstrato. Isso significa que a rigorosidade de método tem a finalidade de criar uma mentalidade critica no aluno.
N o segundo capítulo , Freire nos ensina a partir do ser do professor. Da inconclusa do ser, que se sabe como tal, que se funda a educação como processo permanente. Ensina-nos que devemos respeitar à autonomia, à dignidade e a identidade do educando. O autor mostra uma competência geral, um saber de sua natureza e saber especial, ligado a sua atividade docente.
Freire diz que não é apenas objeto da história, mas é sujeito. No mundo da história da cultura, da política, constata não para se adaptar, mas para mudar. Mudar é difícil, mas é possível.O livro mostra um do saberes fundamentais à prática educativa crítica, segundo Freire é o que adverte
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