PESQUISA SOBRE EXPLOSÕES EM INDUSTRIA ALIMENTÍCIA

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 1

2. OBEJTVO 2

3. DESENVOLVIMENTO 2

3.1. PASSO 1 – PESQUISA SOBRE EXPLOSÕES EM INDUSTRIA ALIMENTÍCIA 2

3.1.1. Acidente com Pó de Açúcar 2

3.1.2. Acidente em Silos de Cereais. 2

3.1.3. Acidente com Pó de Alumínio 2

3.1.4. Listas de Acidentes em Indústrias Brasileiras 2

3.2. PASSO 2 – DIREÇÃO DA FORÇA ELÉTRICA GERADA 2

3.3. PASSO 3 – DETERMINE A INTENCIDADE DO CAMPO ELÉTRI PELA LEI DE GAUSS. 2

3.4. PASSO 4 – VERIFICAR A POSSIBILIDADE DA RUPTURA DIELÉTRICA DO AR 2

4. CONCLUSÃO 2

REFERÊNCIAS 2

ANEXOS 2

ANEXO I – Normas internacionais 2

ANEXO II – Propriedades de alguns materiais 2

ANEXO III – Causas de ignição (EUA, 1988 – 1997) 2

1. INTRODUÇÃO

É de conhecimento de poucas pessoas o potencial de explosão existente em uma indústria alimentícia. Isso ocorre devido a suspensão de pó ou poeira orgânico que são inflamáveis, quando entra em ignição temos uma queima muito rápida, liberando gases de combustão e gerando energia com liberação de calor. Este calor fará com que os gases se expandam causando explosão.

Para haver explosão devemos atender os requisitos abaixo:

- a poeira deve ser combustível;

- ela deve ter a capacidade de permanecer em suspensão;

- deve ter um tamanho e arranjo passível a propagar a chama;

- a concentração de poeira deve estar dentro da faixa explosiva (20 a 4.000g/m³);

- uma fonte de ignição com energia suficiente deve estar presente;

- a atmosfera deve conter oxigênio suficiente para suportar e sustentar a combustão.

Realizaremos a avaliação da carga elétrica atuante no processo de fabricação de chocolate em pó, verificaremos os sentidos e variação das mesmas.

Utilizaremos a Lei de Gauss para definir o módulo do campo elétrico com a densidade proposta pelo desafio e definir se o mesmo terá capacidade de gerar uma ruptura dielétrica do ar.

Com estudos dos acidentes ocorridos foram estabelecidas normas internacionais (anexo I) para determinar aparelhos eletrônicos e elétricos para uso em ambientes com pó e poeira. Estabelecidas também tabelas com propriedades de diversos pós (anexo II) e prováveis causas de ignição em instalações agrícolas nos USA (anexo III).

2. OBEJTVO

Nas duas primeiras etapas do desafio o objetivo é o estudo de acidentes envolvendo combustão de pós e poeiras e aplicar o estudo da física sobre campo elétrico gerado por seu fluxo.

3. DESENVOLVIMENTO

3.1. PASSO 1 – PESQUISA SOBRE EXPLOSÕES EM INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA

3.1.1. Acidente com Pó de Açúcar

Como vários materiais orgânicos o açúcar, ou melhor, o pó do açúcar em suspensão e concentração elevado pode produzir uma explosão com dimensões catastróficas. Isso ficou comprovado com o caso da refinaria americana Imperial Sugar, na Geórgia, em fevereiro de 2008. Os bombeiros da cidade acreditam que a poeira de açúcar acumulado na refinaria entrou em ignição e causou o incidente.

Na imagem 1, podemos ver o resultado da imensa explosão que destruiu uma grande parte da estrutura da empresa. Oitos funcionários morreram no momento da explosão e mais 20 sofreram queimaduras graves.

Imagem 1 - Fabrica Imperial Sugar após explosão

3.1.2. Acidente em Silos de Cereais.

Em 1997 no complexo de silos graneleiros em Semabla em Blaye na França, tiveram grande parte de suas instalações destruídas por uma explosão.

O complexo reunia 44 cilindros de concreto com uma capacidade de 37000 toneladas de cereais. O acidente deixou 11 mortos.

Imagem 2 - Acidente ocorrido na França

3.1.3. Acidente com Pó de Alumínio

Em 2 de janeiro de 2007 na cidade de Wuxi na China, foi registrado um incêndio em um caminhão que transportava pó de alumínio para a utilização na fabricação de tintas. Não houve feridos.

Imagem 3 - Caminhão em Chamas na cidade Chinesa

3.1.4. Listas de Acidentes em Indústrias Brasileiras

Em janeiro de 1992, explodiu a célula C-2 do silo vertical do porto de Paranaguá-PR, matando dois trabalhadores e ferindo outros cinco. A provável causa da explosão apontada na época teria sido a combustão da poeira de cevada armazenada no local durante uma operação de limpeza que acontecia no décimo andar do silo, que tinha 13 andares e 55 metros de altura.

Em junho de 1993, explodiu um túnel de expedição de grãos da Cooperativa Agrícola Vale do Piqueri (Coopervale), em Assis Chateaubriand PR. A explosão foi tão forte que deslocou o túnel seis metros acima do subsolo, lançando-o a mais de um metro no ar, e formou uma cratera de mais de quarenta metros de diâmetro. Quatro homens que trabalhavam no escritório da balança do setor de expedição morreram e seis ficaram feridos.

Em novembro de 2001, uma explosão no depósito da empresa multinacional Coinbra, responsável pelo armazenamento de grãos do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá-PR, deixou 18 pessoas feridas. Os técnicos do porto afirmaram na época que o desastre poderia ter sido