POSSIBILIDADE DO CONCEITO DE CUSTOS
Seminário: POSSIBILIDADE DO CONCEITO DE CUSTOS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 6/12/2013 • Seminário • 4.997 Palavras (20 Páginas) • 547 Visualizações
CONCEITO DE CUSTO DE OPORTUNIDADE
O conceito de custo de oportunidade esta ligada a escolhas que fazemos, levando em consideração que deixamos de fazer algo para suprir outra necessidade.
A escolha de não ficar em casa com a família e sair todos os dias para a faculdade é um custo de oportunidade. Deixamos de fazer algo e fazemos outra coisa hoje para que no futuro tenhamos um ganho.
1.1 Relato de Caso Verídico
a) Tenho a opção de pagar a faculdade ou ficar em casa e guardar esse dinheiro para compra de outras coisas, a opção foi de investir no curso para melhoria de vida e no futuro poder ter um salário melhor.
b) Tenho a opção de trocar de carro ou guardar esse dinheiro para comprar uma casa. Neste caso preferimos guardar o dinheiro e comprar uma casa para sair do aluguel.
2. CURVA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO (CPP)
Curva de possibilidade de produção é a forma de demonstrar em gráfico as escolhas que fazemos com os recursos que temos.
A quantidade de recursos existentes é fixa durante o tempo de análise.
1) Todos os recursos de produção (terra, trabalho e capital) estão empregados na produção.
2) O nível tecnológico não sofre alterações, ou seja, mantém-se constante.
Em uma economia com milhares de produtos, as escolhas que enfrentamos são complexas. Para ver o problema na forma mais simples, consideramos a mais básica economia, uma em que só podem ser produzidos dois bens (roupa de algodão e trigo). Se decidirmos produzir mais comida (trigo) e reorientarmos nossos esforços neste sentido, então não poderemos produzir tanta roupa.
2.2 A forma da curva de possibilidades de produção: custos de oportunidades crescentes
As formas mais confortáveis para nós são quando podemos produzir os dois produtos mesmo que em pouca quantidade, para que possamos atender os clientes.
O custo de oportunidade de um produto é a alternativa que tem de ser sacrificada a fim de se obter este produto. (no exemplo, o custo de oportunidade de uma unidade de algodão é o trigo que não é produzido quando se escolhe esta produção de algodão). Mais aumentos na produção de algodão significam sempre maiores custos de oportunidade.
2.3 A curva de possibilidades de produção: Algumas aplicações
A CPP pode ser usada para explicar determinados conceitos básicos de economia.
O sistema econômico é produzido bens destinados ao consumo e bens de produção. Entretanto os bens de produção sofrem desgastes a medida que vão sendo utilizados e necessitam de substituição. A escolha entre destinar os esforços produtivos para bens de produção em detrimento dos bens de consumo está associada às opções pelo crescimento econômico. Além de fabricar bens de consumo, é necessário produzir bens de capital, não só para repor aquilo que se desgastou, mantendo assim o nível atual de produção de bens de consumo, como também para ampliar a capacidade produtiva da economia. Desta forma uma sociedade pode optar por direcionar parte dos recursos à produção de bens de capital, acumulando bens como máquinas, fábricas, etc., ou seja, pode investir na formação de capital e parte dos recursos para a produção de bens de consumo.
2.4 Considerações
A curva de possibilidades expressa a capacidade máxima de produção da sociedade e ou organização, supondo pleno emprego de recursos e fatores de produção, de que se dispõe em dado momento de tempo. Um conceito teórico com o qual se ilustra como a escassez de recursos impõe um limite de capacidade humana, ou seja, em determinado momento, faremos escolhas alternativas de produção. A curva A, B, C, D, E, indica todas as possibilidades de produção de potencial (Produto A e Produto B) nessa economia irá operar em pleno emprego, ou seja, plena capacidade, utilizando todos os fatores de produção disponíveis. Para termos o equilíbrio necessário e gratificante, devemos trabalhar com a curva de possibilidades de produção do ponto E, D, C, B, A. Caso estejamos trabalhando com qualquer outro ponto dentro da curva, estaremos com trabalhadores em ociosidade, ou seja, trabalhadores sem produtividade e ou com desemprego. E caso fora da curva, estaremos trabalhando com funcionários e ou produção subutilizados.
3. CONCEITO DE ELASTICIDADE
Cada produto tem uma sensibilidade especifica com relação às variações dos preços e da renda. Essa sensibilidade ou reação pode ser medida por meio do conceito de elasticidade. Genericamente, a elasticidade reflete o grau de reação ou sensibilidade de uma variável quando ocorrem alterações em outra variável, “coeteris paribus”. Trata-se de um conceito econômico que pode ser objeto de calculo a partir de dados do mundo real, permitindo-se, desse modo o confronto das proposições da teoria econômica com os dados da realidade. O conceito de elasticidade representa uma informação bastante útil tanto para as empresas como para administração publica. Nas empresas, a previsão de vendas é de extrema importância, pois permite uma estimativa da reação dos consumidores em face das alterações nos preços da empresa, dos concorrentes e seus salários. Para o planejamento macro econômico, a elasticidade é de igual importância, pois pode se prever, por exemplo, qual seria o impacto de uma desvalorização cambial sobre o saldo da balança comercial, ou qual a sensibilidade dos investimentos privados a alterações na tributação ou na taxa de juros.
3.1 Exemplo sobre produto elástico
Preocupados com o aumento no preço da carne bovina, os consumidores já buscam alternativas para as compras no supermercado. Ainda que não vá abrir mão de cortes como costela, picanha ou maminha para churrasco, o gaúcho já compra mais frango e produtos suínos para as refeições do dia a dia.
— O consumidor está atento e tem mais opções de troca — diz Antônio César Longo, presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas). Na lista de variedades, o frango aparece como a grande preferência na hora de ir às compras, por ser a opção mais barata.
3.2 Exemplo sobre produto inelástico
Parte da população já está tomando conhecimento do aumento de 17% no valor da água mineral, que passará a ser praticado na segunda-feira (11). O preço do garrafão de 20 litros, que antes oscilava entre R$ 2,50 e R$ 3,00, passará a custar ao consumidor entre R$2,80 e R$ 3,20. Apesar disso, os revendedores do produto não acreditam na queda das vendas. “Água é um tipo de mercadoria que as pessoas compram de qualquer forma”, relatou Luciana Medeiros, gerente de uma distribuidora no bairro de Candelária. Ela argumentou que o aumento é devido ao reajuste dos salários, inflação acumulada, aumento de energia e de combustível.
3.3 Considerações
Sobre o conceito de Custo de Oportunidades é um termo usado em economia para indicar o custo de algo em termos de uma oportunidade renunciada, sendo o custo , até mesmo social , causado pela renúncia do ente econômico , bem como os benefícios que poderiam ser obtidos a partir desta oportunidade renunciada, ou, ainda , a mais alta renda gerada em alguma aplicação alternativa. O custo de Oportunidade foi definido como uma expressão da relação básica entre escassez e escolha. O custo de oportunidades representa o valor associado a melhor alternativa. Curva de possibilidade está representada todas as possibilidades de produção que podem ser atingidas com os recursos e tecnologias existentes. Em economia de mercado a escolha sobre as alternativas de produção fica a cargo do mercado, já em economias planificadas, centralizadas o deslocamento do CPP é feito conforme decisão de quem a controla. Produto inelástico quanto maior for a demanda do bem, maior a proporção de imposto repassado ao consumidor e menor a parcela paga pelo produtor. O consumidor não tem muitas condições de diminuir o consumo do bem e provavelmente terá poucos produtos, tratando-se de uma característica mais comum em mercados em que a produção está concentrada em puçás empresas. Produto elástico quanto menor será a proporção do imposto repassado ao consumidor e maior a parcela paga pelo produtor. Mercados com numero um maior de grandes empresas produtoras costumam apresentar esse comportamento.
4. MAXIMIZAÇÃO DE LUCROS
O conceito de maximização do lucro como o objetivo principal de finanças é muito difundido e desde muito tempo considerado como o propósito mais importante da atividade financeira. Contudo, é possível fazer uma distinção significativa entre os conceitos de maximização do lucro e o de maximização da riqueza. O conceito de maximização do lucro parte da equação contábil tradicional de que o lucro é resultante das receitas menos as despesas de um período:
4.1 Exemplos Reais
Caso A: Grupo Pão de Açúcar: O grupo Pão de Açúcar anunciou nesta quarta-feira (14) a investidores as metas da companhia para 2008 como frutos da reorganização iniciada pelo executivo Cláudio Galeazzi, que assumiu a presidência da companhia em dezembro. O grupo vai investir R$ 733 milhões este ano contra os R$ 1,2 bilhão aplicados em 2007. A margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) devem subir para entre 7,5% e 8% contra índice 6,9% de 2007. O investimento será reduzido por conta de cortes de custos e maximização dos recursos a serem aplicados, informou a empresa.
A segunda maior rede de varejo do país também prevê vendas brutas superior a
R$ 20 bilhões este ano depois de faturamento bruto de R$ 17,6 bilhões em 2007.
Na apresentação, Galeazzi afirmou que a diretoria recomenda ao grupo "deixar a criatividade para o ano 2009 em diante e voltar ao básico".
Caso B: Gol Linhas Aéreas: A Gol comunicou nesta terça-feira (9) o recebimento de seu primeiro Boeing 737 Next Generation equipado com motores CFM56-7BE.
O modelo foi desenvolvido com modificações de pressão de turbina e melhorias que reduzem o atrito da aeronave com o ar. As modificações, segundo a Gol, poderão diminuir em cerca de 2% o consumo de combustível da companhia aérea em relação aos motores utilizados atualmente, os CFM56-7B1.
Boeing - O novo motor é parte do pacote de melhorias de desempenho que a fabricante Boeing começou a testar nos aviões da família 737 em novembro de 2010, com o objetivo de reduzir o consumo de combustível. A fabricante adiantou ainda que vai incorporar outras novidades focadas no uso eficiente de querosene de aviação já em 2012. Os esforços da Boeing para tornar melhor a operação da família 737 Next Generation já resultaram em uma economia de combustível de 4% a 6% desde que o primeiro avião foi entregue ao mercado, em 1998, segundo comunicado da Gol.
4.2 Considerações Finais
Entendemos que para maximizar os lucros, temos que reduzir as despesas extras tais como: gastos com treinamentos, gastos com propaganda, manutenções desnecessárias, redução de horas extras desnecessárias de funcionários, redução com despesas de locomoção, energia elétrica, água e esgoto, telefonia, entre outras. Vimos também que o investimento em novas formas de trabalho e tecnologia pode trazer certas vantagens na redução de custos, como exemplo da empresa Gol linhas aéreas, que investiu em uma aeronave mais moderna a fim de reduzir as despesas com combustível.
5. MERCADO CONCORRENCIAL
5.1 Monopólio
Monopólio è quando um mercado apresenta apenas uma única empresa com domínio total da oferta e de outro lado todos os consumidores. Ao ser exclusiva no mercado , a empresa monopolista determina o preço de equilíbrio : se aumentar a oferta , o preço de mercado diminuirá ; se reduzir a oferta , o preço aumentara. O consumidor não tem opção e terão que pagar os preços que eles decidem. No Monopólio há uma limitação da oferta e variedade de produtos e/ou serviços, bem como uma definição do preço livremente, ou seja, a ausência de outra empresa que ofereça o mesmo serviço faz com que a detentora da praça estabeleça o preço que desejar. Péssimo para o consumidor que tem seu poder de pressão reduzido em função da necessidade. Exemplo de mercado de Monopólio: A Petrobrás, no que tange a exploração de petróleo no Brasil (monopólio institucional). Embora legalmente já seja possível outras empresas explorarem tal comódite em território nacional, a Petrobrás é muito grande em relação às suas concorrentes. Podemos citar também na indústria de bebidas a empresa AmBev.
5.2 Oligopólio
Oligopólio è caracterizado por um pequeno número de empresas que dominam a oferta de mercado. Tanto as quantidades ofertadas como os preços são fixados entre as empresas por meio de conluios ou cartéis (é uma organização formal ou informal de um setor que determina a política de preços para todas as empresas que a ela pertencem). Exemplos de mercado Oligopólio: A indústria da viação civil (TAM, GOL, VARIG, BRA), Gases Industriais (White Martins, Oximil), Operadoras de telefonia, etc. Esta é a estruturação de mercado mais comum. Bom para o consumidor que pode optar pelo preço e qualidade do serviço que achar melhor. O problema é que a presença dos oligopólios pode levar a um Cartel, embora ilegal a prática é comum no mercado, onde os preços são estabelecidos por acordo e o espaço geográfico é dividido entre as empresas.
5.3 Monopsônio
Monopsônio è uma forma de mercado na qual há somente um comprador para muitos vendedores. Exemplo de mercado Monopsônio: Imagine uma cooperativa de leite ou uma grande indústria de laticínios que é a única compradora de todos os produtores de leite de uma dada região. A empresa Cotochés em Rio Casca/MG pode ser um exemplo. Normalmente existem grandes fazendas de gado leiteiro ao redor da indústria e esta se compromete a comprar toda a produção local como forma de garantir matéria prima para seus diversos produtos derivados do leite. É comum que cooperativas também sejam exemplos de monopsônio, mesmo porque, em muitos casos é para isso que são criadas. Os impactos causados são que os vendedores no caso de Monopsônio e Oligopsônio há o exercício do poder de mercado do agente comprador que, ao alterar sua quantidade demandada, modifica os preços praticados pelos vendedores. Com isso, o comprador pode forçar uma baixa nos preços ao reduzir sua quantidade demandada. Como resultado, os preços e as quantidades comercializadas serão inferiores aos vigentes em mercado competitivo.
5.4 Oligopsônio
Mercado onde existem poucos compradores que dominam o mercado com muitos vendedores. Exemplo do mercado de Oligopsônio: Na compra de insumos è o mercado em que há poucos compradores negociando com mitos vendedores e; também o mercado de cacau, onde três firmas (Cargill, Archer Danels Midland e callelaut) compram a maior parte dos grãos de cacau produzidos pelos agricultores.
O impacto causado è que o vendedor vai ter mais dificuldade em vender e o comprador vai ter mais poder de barganha.
5.5 Considerações Finais
Em resumo, a análise de uma estruturação de mercado, depende não somente da empresa em questão, mas também do mercado a ser analisado assim como seu tamanho e a presença de órgãos estatais reguladores e fiscalizadores.
Cada estrutura de mercado destaca aspectos essenciais da interação da oferta e da demanda, baseando-se em características observadas em mercados existentes. Em todas as estruturas clássicas os agentes são maximiza dores de lucro. Por meio deste estudo é possível concluir que estas 04 formas de mercado, embora apresentem suas vantagens mostram também desvantagens pela pouca ou nenhuma possibilidade de escolha tanto dos vendedores como dos compradores.
Conclui-se que para que haja um ganho das partes é necessário que tanto o comprador quanto o vendedor tenham o seu poder de barganha.
6. OFERTA E PROCURA
6.1 Procura
Define-se como o conjunto de bens e serviços que os consumidores estão dispostos a comprar aos diferentes preços. A procura descreve o comportamento dos consumidores, estabelecendo a relação existente entre os preços dos bens e as quantidades que os consumidores desejam consumir, no mercado, para aqueles preços. Procura Agregada- Representa a quantidade de bens e serviços procurados no mercado pela totalidade dos consumidores (particulares, empresas e Estado), para determinado preço. Lei da Procura- A quantidade da procura de um bem varia na razão inversa do respectivo preço. Isto é, quanto mais elevado for o preço, menor a quantidade procurada.
Fatores que influenciam a procura: O preço dos bens; Variações do rendimento dos consumidores; Variações no gosto dos consumidores; Variação no preço dos bens complementares; Variação no preço dos bens complementares ou dos bens sucedâneos; Sazonalidade; Aumento da população; Publicidade e Etc.
6.2 Oferta
Define-se como o conjunto de bens e serviços que os produtores estão dispostos a vender para cada preço. A oferta descreve o comportamento dos produtores, estabelecendo a relação existente entre os custos de produção e o preço de venda dos bens e serviços, uma vez que a atuação dos produtores visa a obtenção de lucro. Ofertas Agregada: Representa a quantidade de bens e serviços oferecidos no mercado pela totalidade dos produtores para determinado preço.
Lei da Oferta: A quantidade oferecida de um bem varia na razão direta do respectivo preço. Isto é, quanto mais elevado o preço, maior é a quantidade oferecida pelos produtores. Fatores que influenciam a oferta: O preço de venda; Alteração dos fatores de produção (alterações dos preços das matérias-primas, variações salariais; preço dos combustíveis, etc.); As mudanças tecnológicas; A alteração dos preços dos bens complementares e dos bens sucedâneos; A sazonalidade; As condições climatéricas dos produtos agrícolas; As previsões do produtor relativamente à relação preço-custo e Etc.
6.3 Conclusões Finais
Entendemos que Mercado 1 é o lugar onde podemos comprar os bens, produtos, serviços, que desejamos. E Mercado 2 e o meio que possibilita os fatos. Mercado 3 se resume em uma situação confortável onde um vende e outro compra e a procura esta satisfeita. Entendemos também que a Procura é o que os consumidores desejam ter, e que Procura Agregada é a quantidade dos (desejos dos consumidores) para determinado valor ou preço. A quantidade da Procura do produto, quanto maior for o preço menos serão comprados, menor será a sua procura. A oferta entende-se pelo conjunto de produtos que os produtores querem vender para cada valor. Lei da Oferta é a quantidade de um produto oferecido no mercado. Quanto maior o preço, maior será a quantidade oferecida pelos produtores.
7. ATITUDE DO GOVERNO CLASSIFICADA COMO POLÍTICA FISCAL
O Governo criou o SIMPLES NACIONAL com o objetivo de unificar a arrecadação dos tributos e contribuições devidos pelas micro e pequenas empresas brasileiras, nos âmbitos dos governos federal, estaduais e municipais. O regime especial de arrecadação não é um tributo ou um sistema tributário, mas uma forma de arrecadação unificada.
7.1 Tributos da Competência Federal
Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ; Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI; Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL; Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS; Contribuição para o PIS; Contribuição para a Seguridade Social - INSS, a cargo da pessoa jurídica (empresas com certas atividades devem recolher a contribuição em separado).
7.2 Tributos da Competência Estadual
Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS
7.3 Tributos da Competência Municipal
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS.
7.4 Considerações
Com a criação do Simples Nacional as Micro Empresas e Empresas de Pequeno Porte conseguiram mais recursos para contratação de mão de obra especializada. Teve uma unificação de vários impostos, sendo assim acabou reduzindo um pouco o valor dos juros cobrados em impostos separados.
Podemos considerar que esse impacto foi positivo.
8. ATITUDE DO GOVERNO CONSIDERADA POLÍTICA MONETÁRIA
O Plano Real – Houve uma sucessão de momentos históricos que levou toda a população, os empresários e o governo ao sucesso deste último plano econômico, promovido pelo Estado, mas com forte participação da sociedade. O acompanhamento freqüente dos noticiários sobre os aumentos de preços, os fracassos de planos anteriores que causavam frustração, a criação da figura do cidadão consciente e fiscalizador, a destituição do Presidente Collor demonstrando ao povo sua força e finalmente a intolerância da sociedade pela superinflação no final. Esse plano econômico foi uma série de atitudes tomadas pelo governo e de forma sincronizada entre Economia e Planejamento que em conjunto gerou o controle da inflação no Brasil: Desindexação da Economia: Remarcações freqüentemente feitas por medo da Inflação passada obrigou o estancamento dessa tendência; Desvinculação de gastos públicos em empresas públicas através das privatizações, o que era também causa inflação; Corte de gastos públicos e aumento de impostos com objetivo de equilíbrio fiscal; Abertura gradual da economia o que forçou o aperfeiçoamento tecnológico interno e competitividade dos produtos brasileiros tanto no mercado interno quanto no internacional; Valorização artificial do câmbio para evitar excesso de importações; Aumento de taxa de juros e compulsórios para financiamento de gastos públicos e reduzir o consumo. Anteriormente ao Plano Real houve tentativas infrutíferas exatamente pela falta de sincronia entre os integrantes das equipes de governo. O Plano Real o foi, em conjunto com política fiscal contracionista, visto seu objetivo de contenção da inflação levada a efeito com maestria por Fernando Henrique Cardoso com seu carisma político e seleção adequada da equipe, todos focados num principal problema: a inflação.
Os instrumentos utilizados pelos governos para política monetária são: Emissão de papel-moeda; Depósito compulsório: percentual sobre os depósitos dos bancos comerciais junto ao Banco Central; Compra e venda de títulos da dívida pública; Redescontos: Empréstimos do Banco Central aos bancos comerciais; Regulamentação sobre crédito e taxas de juros.
O Brasil adotou em 1999 o plano de metas de inflação que vem dando extremamente certo e transformou cada cidadão em analista técnico fiscalizador de preços. A taxa básica de juros utilizada no Brasil pelo Banco Central é o cálculo da taxa média ponderada e ajustada das operações de financiamento por um dia no Sistema Especial de Operação e Custódia – SELIC – lastreada em títulos públicos federais na forma de operações compromissadas, isto é, operações de venda de títulos com compromisso de recompra pelo vendedor. Ela é base de referência para política monetária e o Comitê de Política Monetária – COPOM – a exemplo das metas de inflação, determina a meta de juros básicos para os títulos públicos, revendo-a oito vezes ao ano. O fator mais importante de controle da inflação é a administração da taxa de juros. Entretanto, existe uma relação econômica denominada impulso-resposta, que nos remete a outras conseqüências na alteração de taxas de juros. Moraes e Andrade nos explicam que “elevação na taxa Selic também afeta positivamente o estoque da dívida pública... [e] a percepção de risco dos agentes é função do grau de solvência do governo”. Isso irá afetar também a atração de recursos externos para investimentos. Segundo eles, “para tornar viável a redução da taxa de juros na economia brasileira deve-se resolver o problema da dívida pública.” Quanto às operações que interferem no volume da oferta monetária temos: Recolhimentos compulsórios que têm natureza restritiva; Operações de redesconto, essencialmente expansionistas.
8.1 Considerações
Antes do Plano Real havia muito desemprego, os alimentos básicos, vestuário tudo era muito caro, quem era de classe media baixa não tinha feijão para comer e tão pouco trabalho. Porque os empresários não tinham recursos para empregar mão de obra, quando foi implantado o Plano Real , os empresários conseguiram recursos gerando emprego, consequentemente a população começou a gastar e a economia se estabilizou.
9. O QUE É POLÍTICA CAMBIAL?
Chama-se política cambial o conjunto de ações do Governo que influem no comportamento do mercado de câmbio e da taxa de câmbio.
A política cambial deve ser entendida com um conjunto de medidas de responsabilidade do Estado e de suas entidades competentes em assuntos monetários em prol do equilíbrio e fluidez da moeda frente às operações cambiais. A política cambial é responsável pelas alterações nas taxas de câmbio e das operações cambiais. Quando a moeda nacional tem sua taxa de câmbio decrescida, ela tende a ficar mais barata no mercado câmbio perante as outras moedas, iniciando um processo de desvalorização; internamente, em tese, isso pode propiciar as exportações, pois a moeda nacional mais barata permite que os produtos do país fiquem com um preço mais atrativo no mercado internacional. Enquanto ocorrer um aquecimento nas exportações e na competitividade de venda de produtos, por outro lado há grandes perdas sobre as importações, pois, a partir do momento que a moeda de seu país fica mais barata, a estrangeira passar a representar um valor mais alto na sua aquisição e, conseqüentemente, na aquisição de insumos, produtos e serviços de outros países.
As taxas cambiais não podem ser utilizadas de maneira artificial como instrumento de controle de erros nos gastos públicos e perdas mercadológicas. Entre as entidades internacionais, o FMI é responsável por fiscalizar o funcionamento e uso das taxas cambiais. Quando a moeda de um país se valoriza consideravelmente, as exportações perdem a competitividade no mercado internacional, havendo queda no custo das importações. Esse quadro em excesso pode gerar baixa nas receitas internas e desemprego. A política cambial depende do tipo de regime cambial adotado pelo país. As políticas cambiais se dividem entre o Regime de taxas fixas de câmbio, e o regime de taxas flutuantes ou flexíveis de câmbio. No Brasil, entre os anos 1940 e 1980, a política cambial seguia as taxas oficiais fixadas pelo governo sob restrições de conversão de moedas. Até os anos 1950, as divisas cambiais eram distribuídas por meios de lotes e leilões. Até o ano de 1989, o Brasil se planejava a partir de uma política cambial baseada na variação da paridade do poder de compra e do enfoque das mudanças de preços entre o mercado interno e externo.
A política do câmbio flutuante iniciaria a partir dos anos 1990, durante o governo Collor, num sistema que determinava o valor do câmbio a partir da decisão de bancos e corretoras sobre a compra e venda do dólar. Em 1994, no fim do governo Itamar Franco, o Plano Real instituiu a paridade do real com o dólar como meio de estabilizar a moeda. A paridade foi destituída no segundo mandado do governo FHC, quando a moeda brasileira passou a depender da fluidez do mercado – tal política cambial foi mantida por ações do governo durante os dois mandatos do governo Lula.
10. POLÍTICA DE RENDA
A política de renda é a que o Governo exerce, estabelecendo o controle direto sobre a remuneração dos fatores diretos de produção na economia, como salários, depreciações, lucros, dividendos e preços dos produtos intermediários e finais. As políticas de rendas são normalmente usadas durante períodos de aumento da procura, para tentar prevenir o aumento de preços. Um exemplo de política de renda é o criado pelo governo é a bolsa família. Projeto estoque visa uma distribuição de renda para famílias de baixa renda. O Programa Bolsa Família é o principal Programa de Transferência de Renda do Governo federal. Tem por objetivos: combater a fome, a pobreza e as desigualdades por meio da transferência de um benefício financeiro, associado à garantia do acesso aos direitos sociais básicos como saúde, educação, assistência social e segurança alimentar; e promoção a inclusão social, contribuindo para a emancipação das famílias beneficiárias, construindo meios e condições para que elas possam sair da situação de vulnerabilidade em que se encontram.
10.1 Impactos as empresas
Os impactos para as empresas são benéficos, visto que o consumo aumenta com isto as empresas passam a contratar de mão de obra, gerando novos empregos e novas demandas. Quanto menor a receita disponível nas cidades, maior é o impacto dos recursos transferidos pelo programa Bolsa Família. Isto acontece principalmente no Nordeste, onde há maior desigualdade em relação à distribuição de renda. A explicação, (segundo a professora Rosa Maria Marques, autora do estudo "A importância do Bolsa Família nos municípios brasileiros") se deve ao fato de que o gasto governamental tem efeito multiplicador na economia. As compras que o governo efetua resultam em novas demandas para as empresas que, ao aumentarem a produção, elevam os pedidos junto a seus fornecedores, aumentando também o nível de contratação dos trabalhadores.
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Não há dúvida de que houve muitos avanços institucionais ao longo dos últimos vinte anos com a maior delimitação das atribuições do Banco Central e do Tesouro Nacional. Ainda assim, há vinculações entre as políticas monetárias e cambiais que produzem impactos fiscais que não são explicitamente percebidos e que trazem dificuldades para a administração da dívida pública e para a transparência das contas fiscais. A explicitação do custo fiscal com o carregamento de reservas internacionais que é discriminado no item “equalização cambial” na Nota Fiscal do Banco Central é um avanço. Por outro lado, a apropriação deste resultado tanto positivo quanto negativo ainda deixa margem para dúvidas. Ocorre em relação ao resultado negativo da administração das reservas cambiais cujo prazo efetivo para a realização deveria ser claro e a forma de execução desta operação deveria ter ampla divulgação. Além destas questões, o debate fiscal tem ficado restrito aos fluxos, ou melhor, á avaliação quanto á deterioração do superávit primário. Não há dúvidas de que esse é um processo que merece atenção, ainda mais num contexto de queda da receita e aumento permanente de gastos. Mas pouca atenção tem sido dada ao estoque e ao tamanho da dívida pública e outros fatores que levam a sua expansão. Isto não significa questionar a capacidade do setor público em honrar sua dívida, mas entender as implicações que a escolha de uma combinação de política monetária e cambial traz para a política fiscal. Apontar as implicações entre as políticas monetária, cambial, fiscal e monetária constitui, na forma de análise,
Um primeiro esforço para melhorar a escolha e a gestão das políticas econômicas.
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Universidade São Judas Tadeu. Curso de Direito. Disciplina: Economia. Apostila de Apoio nº 1. Disponível em: http://prof.dantas.sites.uol.com.br/apostila_1econ_dir.htm
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Blog do Fernando Fidelis. Politica Monetária e Inflação; Disponível em: http://fernandofvasconcelos.blogspot.com/2009/09/politica-monetaria-e-inflacao.html
Financenter.com.br; Conheça o mercado; Disponível em:
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Infoescola; Política Cambial; Disponível em: http://www.infoescola.com/economia/politica-cambial/
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