PRINCÍPIOS DE NORTEADOR PARA O EXERCÍCIO PROFISSIONAL
Projeto de pesquisa: PRINCÍPIOS DE NORTEADOR PARA O EXERCÍCIO PROFISSIONAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Ibrand90 • 1/12/2014 • Projeto de pesquisa • 2.628 Palavras (11 Páginas) • 258 Visualizações
PRINCIPIOS NORTEADORES PARA O EXERCICIO PROFISSIONAL: Revisando
o Código de Ética do Assistente Social.
Alessandra Nicole de Oliveira Silva*
Resumo: O referido artigo tem como finalidade refletir sobre a atuação do
profissional em serviço social depois da implantação do código de Ética na
profissão. Através da historia do Serviço Social, se encontra várias mudanças que
interferiram para a chegada do código, mas, com a implantação do primeiro, ouve a
necessidade de entender seus principais avanços e as mudanças no cotidiano dos
assistentes sociais, e as alterações dentro do próprio código. Assim procurando a
melhoria da profissão e um melhor desenvolvimento dos profissionais, para assim ter
qualidade nos atendimentos a população de acordo com as desenvolturas e as
mudanças do código, saindo da moral para se tornar ético.
1. INTRODUÇÃO
O Serviço Social como uma das primeiras profissões na área social em terem
a lei de regulamentação aprovada, sendo esta a lei 3252 de 27 de agosto de 1957,
que regulamentada pelo decreto 994 de 15 de maio de 1962, data da qual se
comemora o dia dos assistentes sociais, assim o seu artigo 6º decreta que a
disciplina e fiscalização do exercício profissional ficam sobre a em responsabilidade
do Conselho Federal de Assistentes Sociais (CFAS) e aos Conselhos Regionais de
Assistentes Sociais (CRAS), que desde a aprovação da lei 8662/93, que revogou a
lei 3252/57, são passaram a ser Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e
Conselho Regional de Serviço Social (CRESS) (CÓDIGO DE ÉTICA DO
ASSISTENTE SOCIAL, 1993).
Logo após a lei de regulamentação o Código de Ética sofreu alteração em
1965 e 1975, mas somente em 1986 surgiu um novo Código de Ética que tinha o
intuito de romper com o tradicionalismo e os padrões autoritários, visando fortalecer
* Estudante de graduação no 3º ano de Serviço Social nas Faculdades Integradas de Três
Lagoas – AEMS, em Três Lagoas – MS.os valores universais que deveriam ser maiores que os interesses das classes.
“Embora já existissem experiências pioneiras de fiscalização profissional (CRESSSP,
MA e BA), em que se pensava a constituição desta em novas bases políticas, só
a partir de 87 é que se redimensiona a concepção de fiscalização.” (CFESS, Política
Nacional de Fiscalização do Conjunto CFESS-CRESS, 1998.).
Mas somente em 1993, após um rico debate com o conjunto de categoria em
todo o país, foi que mais uma vez o Código sofreu alterações, para melhor, e foi
aprovada a quinta versão do Código de Ética Profissional do Assistente Social,
instituída pela Resolução 273/93 do CFESS, no qual ressalta e tem como prioridade
o aumento e a concretização da cidadania.
2. HISTORIA DO SERVIÇO SOCIAL
O serviço social teve suas origens dentro da Igreja Católica e visava preparar
a grande massa operária para a o capitalismo industrial, período este chamado de
“conservador”. Dessa forma, o objetivo era preparar essa população para o sistema
sócio – econômico – político da época.
O serviço social nasce no Brasil, na terceira década do século XX, em resposta
à evolução do capitalismo, sob a influência européia (em especial sob o influxo
belga, francês e alemão), como fruto direto de vários setores particulares da
burguesia fortemente respaldados pela Igreja Católica. Nessa década, o Brasil vivia
um processo de implantação da industrialização de importações, num contexto de
capitalismo dependente e agroexportador. No período de 1930 a 1935, o governo
brasileiro sofre pressões da classe trabalhadora, que é então controlada através da
criação de organismos normatizadores e disciplinares das relações de trabalho, em
especial através do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio.
Em meio a pressões populares, reassume o governo Getúlio Vargas (1935), cuja
opção pelo crescimento urbano – industrial fez emergir, na sua gênese capitalista, a
Questão Social, que também decorre das pressões e dos questionamentos da
sociedade da época, que passava por grandes transformações, no plano do
conhecimento científico, sob a influência de Durkheim, Darwin, Marx, Freud e outros
(PELLIZZER, 2008, p. 15).
A primeira escola de Serviço Social no Brasil é datada de 1936 em São Paulo é
foi coordenada por Albertina Ferreira Ramos e Maria Kiehl. Ambas eram sócias do Centro de Estudos de Ação Social vinculado a Igreja Católica. Neste centro eram
organizados cursos de qualificação para organizações leigas no catolicismo,
adequando política e ideologicamente a classe operária. Nesta perspectiva surge
então o Serviço Social como um departamento da Ação Social.
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