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PROCESSOS GERENCIAIS

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Por:   •  21/8/2014  •  499 Palavras (2 Páginas)  •  240 Visualizações

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Para responderem a essas questões, os economistas utilizam uma importante ferramenta: a curva de possibilidades de produção, também conhecida como fronteira de possibilidades de produção.

Essa curva ilustra, justamente, o problema da escassez: como não existem recursos para produzirmos tudo, ao mesmo tempo, necessariamente temos que sacrificar a produção de alguns bens e serviços em detrimento de outros considerados mais necessários, mediante as necessidades humanas, em determinado período de tempo.

Para a confecção da curva de possibilidade de produção, são admitidos os seguintes pressupostos: (1) O estoque de capital fixo da empresa é considerado constante, durante determinado período de tempo (curto prazo). Em outras palavras, por pressuposto a empresa não realiza investimentos para aumentar sua capacidade produtiva, no curto prazo. É apenas um pressuposto, não uma proibição!!! É claro que a empresa pode realizar investimentos de forma a aumentar sua capacidade produtiva, e isso tem reflexos na posição da curva de possibilidades de produção. No entanto, a economia considera que quando a empresa chega a realizar investimentos produtivos e altera, de fato, a sua capacidade produtiva, essa

empresa se encontra no longo prazo.

(2) A empresa não realiza investimentos em inovação tecnológica, no curto prazo. Analogamente

não é uma proibição, apenas um pressuposto. Os investimentos em inovação tecnológica são

admitidos apenas no longo prazo.

(3) Por simplificação, a empresa produz apenas dois bens quaisquer, como alimentos e

vestuários; móveis e eletrodomésticos; milho e soja, dentre outros.

(4) Qualquer ponto sobre a curva de possibilidade de produção corresponde a um ponto de pleno

emprego dos fatores de produção, entendendo-se por pleno emprego uma situação na qual todos os fatores de produção estão sendo empregados, havendo apenas desemprego voluntário no mercado de trabalho. Desemprego voluntário representa uma situação na qual o

trabalhador se recusa, voluntariamente, a trabalhar em função do nível relativamente baixodos salários pagos no mercado. Em outras palavras, só não trabalha quem não quer trabalhar, porque acredita que o baixo salário não justifica o esforço físico e/ou mental exercido ao longo da atividade produtiva.

Vamos imaginar uma economia que produza apenas 2 produtos: soja e milho. De acordo com as informações da TABELA 1, se a economia (que pode ser uma fazenda ou uma empresa) usar todos os fatores de produção para produzir apenas milho, a produção de milho correspondente ao nível de pleno emprego dos fatores de produção, será igual a 8.000 Kg e nenhuma quantidade de soja seria produzida. Na medida em que for necessário aumentar a produção de soja, a quantidade produzida de milho necessariamente será reduzida, pois em uma situação de pleno emprego só é possível aumentar a produção de um bem ou serviço mediante a redução da produção do outro bem. Se a economia usar todos os seus recursos na produção de soja, serão produzidos 5.000 Kg de soja e nenhuma quantidade de milho.

TABELA 1: Quantidades

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