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Portfólio As Desigualdades Frente a Uma Pandemia

Por:   •  27/4/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.723 Palavras (7 Páginas)  •  102 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        3

1- As desigualdades frente a uma pandemia        4

2- As relações de inclusão e exclusão social...............................................................5

3- Modelos políticos e seus meios de enfrentamento a COVID-19..............................6

CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................7

REFERÊNCIAS...........................................................................................................8

INTRODUÇÃO

Com a pandemia do novo coronavírus (SARS-COV-2) , também veio com ela grandes discussões sobre a fragilidade humana, econômica e social.

No primeiro momento falaremos sobre as desigualdades sociais , de como cada camada social se porta diante de uma pandemia.

No segundo momento continuaremos a falar sobre as desigualdades sociais, porém mais voltadas as exclusões e inclusões no âmbito da pandemia e durante a historia e trazendo para a atualidade de pandemia.

           E no terceiro momento fazemos uma analise sobre os modelos políticos e como eles são usados durante uma pandemia mundial.

1 – As desigualdades frente a uma pandemia

       Os elementos que compõem a existência de desigualdades sociais vão desde questões de saúde, educação, condições de trabalho, saneamento básico, etc. Com essa serie de elementos podemos dizer que durante uma pandemia os diferentes meios social irão enfrentar de maneiras diferentes a mesma.  

        As classes mais altas enfrentam de maneira diferente das que são as classificadas como classes menos favorecidas  e por isso o seu enfrentamento não é  igualitário frente a pandemia e se permanecer  dessa forma, continuarão a enfrentá-la de formas diferentes. Por exemplo: os que tem maior poder aquisitivo puderam  permanecer em suas casa e tiveram acesso aos testes com mais facilidades do que os que tem menor ou nenhum poder aquisitivo, no caso as pessoas mais carentes    ( moradores de periferia, população de rua,pessoas que doentes, informais  e assalariados), estes tiveram que continuar a trabalhar e outros tantos perderam seus trabalhos ( cortes de salário pela metade, ou corte de pessoal). Nesse os testes só foram feitos quando se já estavam contaminados e fragilizados pela doença. As instruções para as bases de saúde também contribuíram com essa desigualdade, isso porque as recomendações eram que só poderiam ir se já estivessem com sintomas mais avançados, com isso muitos até foram, mais nem todos foram testado, além do mais houveram muitas informações desencontradas que confundiam muito a população e somando a falta de capacidade por parte dos governantes de gerirem essa  pandemia isso se tornou uma crise de saúde publica.  

[A indicação por parte da OMS para trabalhar em casa e em autoisolamento é impraticável, porque obriga os trabalhadores a escolher entre ganhar o pão diário ou ficar em casa e passar fome. As recomendações da OMS parecem ter sido elaboradas a pensar numa classe média que é uma pequeníssima fração da população mundial. O que significa a quarentena para trabalhadores que ganham dia-a-dia para viver dia-a-dia? Arriscarão desobedecer à quarentena para dar de comer à sua família? Como resolverão o conflito entre o dever de alimentar a família e o dever de proteger as suas vidas e a vida desta? Morrer de vírus ou morrer de fome, eis a opção. (SANTOS; B. S. 2020, pag.17)]

Boa Ventura nos mostra que a OMS, assim como os governantes como um todo, basicamente  não visaram os menos favorecidos, mais sim uma minoria que detém de maior riqueza. E com isso a resposta para a pergunta sobre o conflito “ Morrer de vírus ou morrer de fome?’’, se resume para os mais desfavorecidos  em ir colocar a comida na mesa e se proteger o máximo que puder.

2 – As relações de exclusão e inclusão social

        Vivemos em um país de dimensões continentais, aonde por sua origem histórica a população sofreu diversas interferências, criando costumes e crenças diversas. Como garantidor dos direitos e deveres de todo cidadão, sem nenhuma distinção, encontra-se a Constituição Federal, promulgada em 1988, consagrada em seu artigo 5º, todos os direitos fundamentais. Porém, como bem sabemos, em virtude da raça, capacidade econômica, escolha religiosa, patologias entre outras, muitas pessoas sofrem preconceitos e são excluídas do convívio com as demais pessoas, ou seja, aquela parcela da sociedade conhecida como “minoria social”. Essa exclusão social faz com que a qualidade de vida dessas pessoas seja gravemente prejudicada, já que as mesmas muitas das vezes são privadas de acesso a uma educação de qualidade, segurança pública, saúde pública, emprego, transporte e outros mais. No Brasil, como tido anteriormente, por questões históricas, como por exemplo, na época do feudalismo, onde somente os senhores feudais tinham direitos, ou na época da escravidão, onde os escravos eram vistos como indigentes, essa parcela conhecida como “minoria”, na verdade é a maioria dos brasileiros, onde vemos o dinheiro na mão de poucos e a miséria presente em milhares.

             Embora as desigualdades sociais sejam antigas, infelizmente ainda vivenciamos em nosso meio diariamente. Somente com ações de inclusão social, as barreiras da desigualdade podem ser reduzida e os excluídos por algum motivo, sejam novamente incluídos nas relações sociais e garantindo a eles oportunidades iguais aos acessos a todos os direitos fundamentais.

             Não podemos confundir exclusão social com inclusão social, já que uma é o inverso da outra, embora tenha relação, uma vez que a inclusão não existiria se não houvesse a exclusão social. Não podemos também deixar de lembrar que a situação de inclusão já caminhou a passos largos na nossa sociedade atual, se olharmos a décadas atrás. Como consequência lógica dessa inclusão, houve uma melhora nos índices de exclusão social, mas que a muito ainda necessita da atenção de todos.

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