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Problemas No Planeta Congestionado

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Por:   •  8/5/2014  •  1.185 Palavras (5 Páginas)  •  265 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Durante séculos, o número de pessoas na Terra aumentou muito pouco. A marca de 1 bilhão de habitantes foi alcançada em 1800. A partir dos anos 1950, porém, melhorias nas condições de vida em regiões mais pobres provocaram uma rápida expansão. Em apenas meio século, a população mais do que dobrou de tamanho, chegando a 6 bilhões em 2000. As projeções indicam que, em 2050, será 9,3 bilhões de habitantes no planeta, índice que atingirá os 10 bilhões até o final do século, antes de estabilizar. O aumento ocorrerá principalmente em países africanos que registram altas taxas de fertilidade.

REFERENCIAL TEÓRICO

Neste dia 31 de outubro de 2011, a ONU – Organização das Nações Unidas anunciou que a população mundial chegou ao número inimaginável a algumas décadas, de 7 bilhões de pessoas.

A data é simbólica, já que a ONU usa as perspectivas globais de fecundidade e mortalidade e os censos dos países. Estima-se que 3% da população mundial são deixados de fora.

Mas o número serve para vários alertas.

O primeiro deles é que há mais pessoas no mesmo planeta. Planeta este com menos recursos naturais à disposição do homem, já que estes foram desgastados de maneira irresponsável, e carente ainda de justiça social.

O mundo é bastante heterogêneo. Enquanto há nações cuja população usa bens e serviços de que no fundo não precisa, porque as condições econômicas a favorece, em outras, água, comida e combate as doenças ainda são sonhos distantes.

Parte da realidade vivida hoje por este mundo de diferenças passa pelo setor de transportes, tanto de carga como de passageiros.

No setor de transportes há um universo de fatos relacionado à vida da humanidade.

Os transportes consomem boa parte dos recursos para seu funcionamento e interferem no meio ambiente, como o uso em larga escala do petróleo e outros bens, mas ao mesmo tempo, promove bem estar social e condições para a execução das atividades econômicas.

Não adianta ter mão de obra, se essa mão de obra não é levada ao local do trabalho. Não adianta ter riquezas se elas não podem ser levadas até às pessoas que podem beneficiar. Não adianta ter saúde, educação e alimentação sem acesso a estes serviços.

Então, pensar no bem estar de toda esta população passa por localmente ou de maneira global pela atitude de oferecer um transporte com responsabilidade e qualidade.

Sabe-se que diante da poluição e do uso desordenado dos combustíveis de fontes não renováveis, como o petróleo, a necessidade de ampliar a oferta de transporte público não se resume apenas a beneficiar uma comunidade onde a linha de ônibus, trem ou metrô vai operar, mas de todo o planeta. Isso mesmo! Se um bairro consegue convencer seus moradores a deixar os carros em casa, são milhares e milhões de litros de combustíveis a menos queimando e poluindo. Isso interfere diretamente na produção do petróleo e na qualidade geral de vida. Imagine então se milhares de bairros em ações locais incentivam o transporte coletivo? O impacto global será ainda maior.

NÃO SE TRATA DE QUANTIDADE, MAS DE ESTILO DE VIDA

E o impacto do crescimento chama mais atenção do que propriamente o número dos habitantes. E isso se dá de maneira diferente de acordo com a realidade de cada nação.

Segundo projeções da ONU, até 2100, se o ritmo de fecundidade e mortalidade continuar desta forma, o mundo terá 3 bilhões de pessoas a mais, chegando a 10 bilhões de habitantes. Apenas 10 países serão responsáveis pela metade destes 3 bilhões de pessoas a mais. Grande parte, nações cuja população vive em pobreza: 08 são do continente africano.

A taxa de fecundidade é desigual nos países, assim como os impactos do estilo de vida.

No Maláui (Malawi), país do Oriente da África, a taxa de fecundidade é de seis filhos por mulher. Nos Estados Unidos, essa taxa é de duas crianças por mulher.

O uso excessivo de combustíveis fósseis, por conta da frota de veículos, principalmente, é um dos fatores de estilo de vida que justificam essa diferença.

Assim, cabe às sociedades mais ricas, mesmo com taxas baixas de nascimento, fazerem sua parte.

Hoje é consciência global que os transportes públicos fazem parte de um desenvolvimento sustentável não só para uma cidade, mas para a humanidade.

Veículos de transportes públicos, como ônibus e ferroviários, substituem vários carros de passeio que proporcionalmente poluem mais e causam um consumo energético maior.

Com a contribuição dos governos, é nos transportes públicos que também se desenvolvem formas de tração limpas, como o uso da eletricidade (trólebus,

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