Produção Textual Individual: Família e Trabalho
Por: d10bo20 • 28/4/2015 • Trabalho acadêmico • 2.044 Palavras (9 Páginas) • 246 Visualizações
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SERVIÇO SOCIAL
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................4
2 DESENVOLVIMENTO.................................................................................5
3 CONCLUSÃO.............................................................................................10
4 REFERÊNCIA...........................................................................................11
1 INTRODUÇÃO
A sociedade moderna, nos últimos anos tem enfrentado uma verdadeira revolução em seus fundamentos mais primitivos: a família e o trabalho. Oriunda das modificações instaladas na vida social, que é refém das novas tecnologias do mundo globalizado, os valores se alteram de modo espontâneo de uma geração à outra, oportunizando o surgimento de novas realidades sociais.
O fenômeno conhecido com reestruturação produtiva no Brasil surgiu da necessidade do país acompanhar “os padrões internacionais de produtividade e qualidade, elemento básico de competitividade nesse novo cenário”, de ascensão de nova gestão, organização do trabalho (GARAY, 2005).
O processo de reestruturação produtiva, em sua essência foi necessário para que ocorressem transformações das atividades econômicas na sociedade determinando também a importância das mesmas modificações nas relações hierárquicas na família.
Observa-se com essa revolução, que o trabalho foi direcionado a se dividir socialmente de forma ampla, ocorrendo grandes desenvolvimentos nas áreas de produção, no mercado de trabalho e consequentemente gerando um crescimento na economia.
A família de forma direta foi impactada por essas mudanças por estar inserida no âmbito econômico, político e social na sociedade, sofrendo consequências em suas relações, hierarquias familiares. A mulher por sua vez, obteve destaque alcançando grandes resultados em seu desenvolvimento profissional e familiar, devido ao novo enfoque e papel social despontado nesse momento.
A importância deste tema ressalta-se, sobretudo, pelas transformações observadas crescentemente nos setores da tecnologia, indústria comércio e todas as consequências geradas no mercado de trabalho despontando os novos desafios para o trabalhador.
2 DESENVOLVIMENTO
A Reestruturação produtiva foi o processo que ocasionou expressivas alterações nas empresas e principalmente na organização do trabalho industrial nos últimos tempos, “via introdução de inovações tanto tecnológicas como organizacionais e de gestão, buscando-se alcançar uma organização do trabalho integrada e flexível” (GARAY, 2005).
Considerado um fenômeno social, a reestruturação produtiva, decorreu das sucessivas transformações na sociedade capitalista como um todo, que se originou desde a década de 70, onde a crise instalada gerou uma diminuição da taxa de lucro do capital, provocando um déficit no crescimento da produção de da produtividade como um todo; propiciando no mundo do trabalho: o desemprego (SERRA, 2001).
No Brasil, esse fenômeno, se destacou na grande São Paulo entre 1990-1994, gerando com as principais consequências: a elevação do desemprego, a deterioração das relações de trabalho, alterações quanto ao perfil dos trabalhadores e diminuição da renda familiar. Esse momento de crise, também resultou em alterações, quanto à inserção no mercado de trabalho dos principais mantenedores da família, originando os chamados “rearranjos de trabalho” - transformações na relação família-trabalho e na hierarquização familiar - (MONTALI, 2000).
Segundo Lautier apud Montali, a família é considerada como um amortecedor da crise, embora tenha limites para isso. A família exerce esse papel, quando ela desempenha, mesmo que imperfeitamente, a função de acolher os desempregados, sem valor social, na ausência de políticas sociais estatais, não promovidas. Essa crise se deu pela “redução dos salários e das aposentadorias de um lado, e a redução dos investimentos estatais em políticas sociais e das pessoas cobertas pelo seguro social do outro”. Os modelos, impostos pela economia Latino-Americana nos anos 70, fragilizaram as estruturas familiares, levando a sua decomposição.
Entre as principais consequências destas transformações na economia e no mercado de trabalho, obteve-se o surgimento de novas tendências na divisão social do trabalho, e em consequente, nas relações familiares de trabalho, destacando o papel da mulher nestas configurações.
2.1 A divisão social do Trabalho
A divisão social do trabalho existe desde os primórdios das civilizações, no entanto, era como uma forma rudimentar de trabalho, sem organização pela divisão sexual, ou conforme a idade e vigor corporal, para alcançar determinada atividade produtiva. Essa divisão remota se difere da atual, pois antigamente os trabalhos eram exercidos sem a divisão das funções para produção, tornando o processo mais lento. Enquanto na sociedade Moderna, as atividades produtivas são estratificadas, com o fim de acelerar o processo de produção aumentando a sua eficácia. (citar)
Na visão dos grandes sociólogos, Marx, Weber e Durkeim (Século XIX), os papéis e relacionamentos da sociedade entre si; vão determinar as características de suas principais ideias:
Segundo Marx, a divisão social do trabalho segue todo um arranjo de tal forma que sempre haja classes dominantes e classes dominadas, e que necessariamente essas classes estão em conflito entre si (...). Para Weber, a sociedade era composta de partes cuja constituição depende fundamentalmente do individuo. As relações entre esses indivíduos seguiram suas quatro formas de ação social (tradicional orientada a fins, racional orientada a valores, afetiva, tradicional) (...) Para Durkeim, para quem a sociedade era um organismo constituído de partes identificáveis e com relações bem definidas entre essas partes, a divisão social do trabalho significa o funcionalismo, o princípio harmônico desse organismo (SILVA, 2008).
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