Quais são os objetivos do trabalho do assistente social? (Pensar e refletir de forma sistematizada).
Por: Denise Mello • 21/11/2016 • Trabalho acadêmico • 638 Palavras (3 Páginas) • 1.670 Visualizações
O trabalho do assistente social é promover e direcionar de forma justa e igualitária o indivíduo aos seus direitos sociais assegurados pelo estado através das políticas públicas vigentes. Há uma necessidade de preparo profissional para utilização das ferramentas de investigação e afim de entender melhorar a realidade do indivíduo, assim diagnosticar de forma crítica e coerente qual a melhor forma de acesso aos recursos disponibilizados pelo primeiro setor.
A profissão surgiu da necessidade de tentar amenizar os problemas sociais causados pela expansão do capitalismo e a revolução industrial trazidas para os centros urbanos. Inicialmente promovida pela igreja católica era usada como forma de assistencialismo á classe proletária onde o indivíduo não criava autonomia e sim uma dependência daquele recurso, causando assim uma maior divisão de classes reforçando á superiorização da classe burguesa.
No Brasil a profissão começou á surgir na década de 30, e teve necessidade de adequação pois havia uma forte influência do modelo europeu e não se encaixava com a realidade brasileira da época. Á partir da década de 60 houve o desprendimento do conservadorismo, e com o decorrer dos anos aconteceram diversas transformações até chegar ao modelo profissional de contemporâneo.
O assistente social pode desenvolver a aplicação de políticas públicas em várias vertentes, seja no auxílio ao trabalhador/desempregado, crianças e adolescentes, idosos, deficientes, direitos humanos, intermediação de conflitos e dentre outras necessidades de implementação de acesso ao direito da população excluída a seus direitos constitucionais.
Esses três agrupamentos devem ser observados quando do desenho da política social, tendo-se em vista o alcance e as características de cada um deles. É a partir desse conjunto de políticas – que conjuga, de forma diferenciada, o atendimento a direitos, a garantia de oportunidades e o enfrentamento de carências e de situações de vulnerabilidades sociais – que a política social poderá atuar como parte de uma efetiva estratégia de combate à pobreza e à desigualdade social. Dessa forma, o grupo “a”, cerne de uma política inclusiva, e o grupo “b”, do mesmo modo composto por programas estruturantes, devem ser acompanhados por programas do tipo “c”, que visam atender às situações de vulnerabilidade, exclusão ou emergência não previstas anteriormente. Contudo, os dois primeiros grupos não podem ser preteridos em prol de programas do grupo “c”, sob pena de se desmontar efetivamente os pilares desse Estado Social inaugurado em 1988 e ainda em construção. Os desdobramentos de um tal desmonte, como foi enfatizado, podem ser expressos no agravamento da desigualdade ou no engessamento da estrutura social vigente. É preciso assim reconhecer toda a complexidade do tema. A busca de uma diminuição de custos pode inviabilizar o projeto de inclusão social em suas bases. Adotar a restrição fiscal como pano de fundo do debate social é, no limite, tentar desvincular a política social da questão distributiva, seu cerne histórico inelutável. Uma política social inclusiva e universal envolve recursos, não se deve se iludir a respeito; o grande desafio é não apenas aumentar a eficiência e a eficácia na alocação dos recursos, mas, principalmente, forjar um novo regime fiscal e tributário capaz de arcar
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