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Quimica Do Shampoo

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Por:   •  8/12/2014  •  2.726 Palavras (11 Páginas)  •  1.397 Visualizações

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1. Introdução

Os xampus são produtos químicos com a função de promover a limpeza dos cabelos e do couro cabeludo, remover material sebáceo, restos celulares, deixando os cabelos macios, brilhante e penteáveis. A finalidade de um xampu é limpar os cabelos e ainda deixá-los reluzentes e maleáveis, com aparência saudável; A necessidade de lavagem freqüente ou não varia de indivíduo para outro; lavar o cabelo envolve ação QUÍMICA e FÍSICA.

FÍSICA - quando se efetua a lavagem e o espalhamento do shampoo, as impurezas do cabelo e do couro cabeludo, soltam-se em uma ação física;

QUÍMICA - o xampu atraiu as partículas e segura-as fora do cabelo e do couro cabeludo, até serem removidas com o enxágüe;

É importante um enxágüe abundante, que remova todos os produtos usados na limpeza.

O cabelo e o couro cabeludo acumulam ampla variedade de impurezas, incluindo oleosidade produzida pela glândula sebácea, células mortas descamadas, resíduos de cosméticos, bem como sujeira e fuligem do ar.

O cabelo oleoso na sua formulação deve conter: hamamélis, aloe vera, arnica; O poder de dertegência deve ser maior, com menor quantidade do tensoativo anfótero.As glândulas sebáceas do couro cabeludo produzem gordura em excesso, deixando a raiz oleosa. Nos cabelos longos, as pontas podem ficar ressecadas. Produtos com extratos de: frutas (morango e papaia), hamamélis, algas,argila, derivados de silicone, calêndula e camomila, que além de remover a oleosidade excessiva hidratam o fio.

2. Oleosidade capilar

A oleosidade é uma secreção da glândula sebácea, responsável pela elasticidade e a lubrificação da pele, protegendo contra o ressecamento. Essa secreção tem um complexo de misturas de lipídios que contem glicerídeos, ácidos graxos livres, ceras esqualenos,ceratinas detritos celulares colesterol,e seus ésteres,que tem funções lubrificantes,antimicrobianas,pois auxilia no combate a bactérias,fungos e odoríferas,pois propaga os odores que distingue os indivíduos.

A oleosidade em excesso no couro cabeludo da um aspecto ao indivíduo de engordurado e sujo, nesse caso o cabelo pode ser lavado diariamente, o que não implicará na queda capilar. O desencadeamento da produção exarcebada do sebo é estimulado por dois fatores, os intrísecos que podem ser alterações hormonais, a ingestão de medicamentos, má alimentação e estresse. E os fatores extrínsecos que se dão em função de banhos muito quentes, exposição a ambientes gordurosos (cozinhas industriais) entre outros.

Quando em excesso a oleosidade pode causar seborréia e dermatite seborréica, podendo levar a quadros como caspa, irritação no couro cabeludo, infecções bacterianas ou fúngicas e ate mesmo agravar a queda de cabelos por provocar inflamação ao redor do folículo.

O excesso de oleosidade favorece o aparecimento da caspa que evolui para formar a seborréia. A tendência é tratar o fenômeno de forma generalizada, tentando cercar todas as possibilidades. A higiene constante do couro cabeludo, com xampus adstringentes, e uma dieta alimentar, isenta de alimentos gordurosos, tornam-se indispensáveis para quem tem caspa oleosa.

A dermatite seborréica é considerada um distúrbio causado pelo excesso de secreção sebácea, ela atinge áreas de maior concentração de glândulas sebáceas (no couro cabeludo). Pode ser tratada e controlada por produtos destinados ao controle da oleosidade e ativos anticaspa.

3.Substâncias presentes no xampu para cabelos oleosos.

A limpeza dos cabelos é o objetivo principal da grande maioria dos cosméticos, principalmente para os oleosos. Para isso são usados varias substancias, mais cada uma delas é proporcional ao seu tipo de cabelo. Os oleosos o mais indicado são os xampus adsdrigentes.

3.1. Surfactantes

Os surfactantes são compostos orgânicos formados por moléculas possuidoras dos grupos polares e apolares que respectivamente atraem e repelem água, sendo simultaneamente solúveis em água e em solventes orgânicos. Dependendo da existência ou não de cargas elétricas em sua estrutura, dividem-se entre iônicos e não-iônicos. Os iônicos podem ser catiônicos, aniônicos ou anfóteros e as suas interações com pele e cabelos dependem muito da sua carga.

A parte apolar das moléculas dos surfactantes é formada por cadeias alquílicas ou alquil-arílicas longas que, dissolvidas em líquidos, associam-se formando micelas. Os surfactantes iônicos mais importantes na produção de cosméticos são os alcoóis graxos de cadeia longa, seus derivados e os alquilbenzenosulfonatos de sódio. Derivados do óxido de etileno e de polióis são os surfactantes não iônicos mais comumente usados. Os alquilsulfatos são particularmente importantes na produção de pastas de dente, pois não deixam sabor residual no produto, ao contrário dos demais surfactantes. Já os sulfonatos têm baixo custo e são excelentes produtores de espuma – uma propriedade muitas vezes desejada pelos consumidores – mas deixam a pele mais seca após sua aplicação, porque removem as gorduras da pele com mais eficiência do que os outros surfactantes.

Os surfactantes, ou tensoativos são compostos que possuem atividade na superfície de interface entre duas fases, tais como óleo-agua, ou seja, eles são capazes de interagir tanto com gorduras (apolares) e com água (polar), por isso são chamados de moléculas afipáticas, pois podem interagir com polares e apolares. As moléculas de surfactantes por sua vez, possuem duas regiões diferentes: Uma região apolar, e outra polar ou iônica. Eles podem ser classificados em: Neutros ou iônicos.

Os iônicos podem ser: Catiônicos, nos catiônicos os cátions da molécula formam a região tensoativa; aniônica, nos aniônicos os ânions da molécula é que formam a região tensoativa; anfóteros, nos anfóteros, dependendo do pH da solução ele pode apresentar grupos aniônicos, catiônicos ou neutros (não-iônicos).

Os surfactantes não-iônicos (neutros) possuem uma região hidrofílica (quem tem afinidade com a água) com um ou mais grupos polares.

Simplificadamente, os surfactantes são moléculas capazes de interagir com a água e também com moléculas não solúveis em água (como óleos, gorduras, silicones insolúveis, etc.) graças a essa propriedade elas são capazes de carrear a sujeira dos nossos cabelos, pois se ligam

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