Radiologia Forense
Monografias: Radiologia Forense. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: analarab • 8/2/2015 • 1.001 Palavras (5 Páginas) • 3.118 Visualizações
RADIOLOGIA FORENSE
Introdução.
A radiologia forense auxilia a área da medicina legal real na realização de exames radiológicos em casos de origem violenta, verificando se tais casos são de origem criminosa, natural ou acidental. Os radiologistas forenses utilizam raios X e outras tecnologias de imagem para coletar a prova a ser usada em julgamentos criminais. Em investigação de mortes e assassinatos suspeitos estes exames tirados podem revelar a causa da morte ou alertar o medico responsável que uma morte é suspeita.
Desenvolvimento.
O radiologista forense é um membro essencial da equipa forense, pois ele engloba a execução, interpretação e elaboração de relatórios de exames radiológicos e procedimentos ligados aos tribunais e a lei ajudando a recuperar provas de crime em um cadáver. Por sua natureza, a ciência da radiologia resolve mistérios, uma vez que revela segredos que podem estar escondidas dentro do corpo. Radiologia Forense é a parte da radiologia que se relaciona com a criminalística, onde o Técnico em Radiologia auxilia na recuperação das provas de um crime, executando suas atribuições juntamente com um médico legal, ou médico legista do serviço. No entanto radiologia forense não se limita ao corpo humano. Também tem se mostrado útil em várias aplicações, tais como a descoberta de arte falsificada, autenticando antiguidades, testamentos adulterados e detecção de documentos falsos. Existem também outras áreas que este profissional pode trabalhar como nos aeroportos supervisionando a bagagem, impedindo que drogas, armas de fogo ou outros objetos proibidos entrem ou saiam do país, na segurança de presídios impedindo entrada de drogas, cigarros, materiais cortantes, celulares, armas.
A primeira vez que um aparelho de raios-X foi usado com um propósito forense, foi logo após a tecnologia foi inventada, de acordo com o Instituto Victoriano de Medicina Forense (VIFM). Em 1895, Wilhem Roentgen descobriu os raios X e apenas poucos meses depois, uma bala alojada na perna de uma vítima de disparo foi mostrada em um raio-X e a prova foi usada no tribunal para processar o acusado por tentativa de homicídio.
Na área da medicina legal a radiologia forense é muito importante, pois o exame de imagem auxilia a diferenciar detalhes da anatomia que distingue homem e mulher, densidade mineral óssea, para saber se era jovem ou idoso, ossos do punho para confirmar a idade aproximada do adolescente, se houve fratura no corpo e se foi antes ou depois da morte. O exame de corpo de delito radiológico tem como objetivo a realização do exame médico legal, identificando assim a presença ou não de lesões traumáticas, assim como a gravidade e a extensão dessas lesões instruindo o exame de corpo de delito em lesões como corporal, conjunção carnal, ato libidinoso diverso da conjunção carnal e aborto. O método também é amplamente utilizado em necropsias, a fim de localizar projéteis de arma de fogo.
Com a necessidade de se implementar novas técnicas de Radiologia ao beneficio da Ciência Médica Forense, nasceu a virtópsia ou necropsia virtual, método não invasivo (ou seja, não tem a necessidade de abrir o cadáver) que usa técnicas avançadas de imagens utilizadas como substituição a necropsia tradicional, através do uso principalmente da tomografia computadorizada e da ressonância magnética. Hoje, essas ferramentas constituem um imprescindível protocolo que ajuda na identificação de pontos craniométricos, isto é, capaz de demonstrar com precisão e em minutos, resultados que poderiam esperar meses na identificação de estruturas esqueletizadas. Com a aquisição de software avançados, é possível também realizar reconstrução facial 3D. A ideia é permitir, ampliar informações que ajudem e melhorem as chances de reconhecimentos dos familiares quando são encontrados restos mortais sem identificação.
Inúmeros métodos de identificação são aplicados nos restos humano, embora existam casos no qual a identificação pela digital não tem como ser feita. Casos, tais, como: corpos carbonizados, mutilados, esqueletizados e em avançado estágio de decomposição. Na impossibilidade de realização de uma identificação por digital,
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