Relatório Analítica

CAPA

OBJETIVO DA TÉCNICA

Esta técnica de calibração do material volumétrico visa o conhecimento de vidrarias como as pipetas graduadas e as pipetas volumétricas, bem como suas diferenças em termos de precisão e exatidão. Além disso, tem como objetivo relembrar e aplicar cálculos estatísticos de média e desvio padrão.

FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

Pipetas:

As pipetas permitem a transferência do volume de um recipiente para outro com precisão. Existe em sua base uma abertura por onde entra o líquido, e uma saída em seu topo, por onde sai o ar. Após colocar a pipeta no líquido, a substância entra pela base da pipeta e preenche a parte interna. Depois, fecha-se a abertura de cima, criando o vácuo que vai segurar o líquido dentro desse instrumento.

• Pipeta graduada:

Possui graduações ao longo de seu corpo, possibilitando a sucção de variadas quantidades de líquido.

• Pipeta volumétrica:

Com esse modelo é possível transportar apenas uma determinada quantidade de volume, determinada por um traço de aferição.

Menisco:

A superfície do líquido assume uma forma curva, a que chamamos menisco.. O menisco difere entre liquídos incolores e coloridos e deve sempre ser visto com a vidraria na altura dos olhos. No caso de líquidos incolores, a medida correta é efetuada pela parte de baixo do menisco(fig A), já nos líquidos coloridos, é pela parte de cima(fig. B).

Precisão e Exatidão:

Uma das maneiras de avaliar a qualidade do resultado de uma medição é fornecida pelo conceito de exatidão, que se refere à proximidade da medida com seu valor alvo. Mas outra qualidade muito importante de uma medida experimental é seu grau de precisão, que se refere à dispersão entre medidas repetidas sob as mesmas condições. Medidas precisas são menos dispersas, ou seja, quando repetidas, elas tendem a fornecer os mesmos resultados (mas não necessariamente resultados mais próximos do valor alvo). Assim, diferente do que ocorre com a exatidão, a avaliação da precisão de uma medida não leva em consideração o valor verdadeiro.

MATERIAIS E REAGENTES

• Balança analítica Shimadzu BL 320H;

• Pipeta volumétrica Fortlabor10 mL;

• Pipeta graduada Labortherm 10mL;

• Béquer de 100mL

• Béquer de 50mL

• Termômetro

• Água desionizada

• Pipetador

PROCEDIMENTO

De início, inseriu-se aproximadamente 50 mL de água desionizada em um béquer de 100 mL, o qual foi levado, em seguida, próximo à balança analógica a fim de ambientar a solução à temperatura do local. Após isso, colocou-se um novo béquer, agora de 50 mL, sobre a balança, tarando-a para que apenas a água pudesse ser pesada. Logo, com o auxílio de um pipetador, transferiu-se a água do béquer de 100mL para a pipeta volumétrica de 10mL até que o menisco da água coincidisse com o traço de aferição da pipeta, e, por fim, descarregou-se esse volume no interior do béquer de 50mL que estava na balança, mantendo-se a pipeta na vertical. Anotou-se a massa obtida e o procedimento foi repetido mais três vezes. Após, mediu-se a temperatura da água com um termômetro para que se pudesse conhecer a densidade naquela temperatura e calculou-se o volume.

Em um segundo momento, retirou-se o béquer usado anteriormente da balança e repetiu-se todo o procedimento utilizando-se, desta vez, uma pipeta graduada. Da mesma forma, com outro béquer de 100mL sobre a balança e estando essa já tarada,