Relatório De Cromatografia

Relatório de Cromatografia – Laboratório de Preparações

Relatório 08

Cromatografia de Camada Delgada (CCD) e Cromatografia de Coluna (CC)

Autores: Dunha

Resumo

É apresentado neste relatório, os experimentos de Cromatografia de Camada Delgada (CCD) e Cromatografia de Coluna (CC), com objetivo de elucidação de tais procedimentos experimentais.

Na CC fez-se a separação da banda amarela, uma mistura de Carotenos, e da banda verde, uma mistura de Clorofilas; que foram obtidas de um extrato da folha de Alfavaca. Com estes mesmos grupos de misturas, usou-se para fazer a CCD.

Introdução

A Cromatografia é um método de separação de misturas e identificação de compostos. Existem diversos tipos de métodos cromatográficos que se especificam para determinadas situações experimentais. Mas genericamente elas se baseiam na diferença de polaridade de cada substância. Os compostos, quando submetidos a este processo, se distribuem diferencialmente ao longo do cromatografo, sob o efeito das forças de duas fases: A fase móvel e a fase estacionária.

Este método foi descoberto casualmente por um químico russo, Mikhael S. Tswett, em que se pretendia fazer uma filtração de extratos vegetais em um tubo contendo sílica. Hoje a cromatografia é um dos métodos mais amplamente utilizado nos laboratórios, por ser de fácil execução, versátil e rápida.

A Cromatografia de Coluna (CC) e a Cromatografia de Camada Delgada (CCD), são dois métodos cromatograficos simples e bastante comum. A CC é muito utilizada no isolamento de substâncias e na purificação de produtos de reações químicas. Nela, usa se uma coluna de vidro, recheada com um sólido, a fase estacionária, que por sua vez é atravessada pelo eluente, a parte móvel. A CCD, da mesma maneira que a CC, é uma técnica líquido-sólido, em que o eluente é líquido e a fase estacionária, o adsorvente, é sólido. Utiliza-se a CCD principalmente para identificação de substâncias. Ela é feita sob uma placa de vidro, contendo um adsorvente por cima.

Para a coleta de dados quantitativos em cromatografia, existe o fator Rf (do inglês – Rate of flow), que é calculado pela razão do deslocamento do composto analisado pelo deslocamento do solvente.

Materiais e métodos

Em Cromatografia de Coluna, utilizou-se:

1 Bureta

Chumaço de algodão

Sílica

50 ml de Cicloexano (Eluente apolar)

Extrato de alfavaca com Sílica (Este extrato, estava com aspecto de um pó fino, bem misturado a sílica, sem denotar duas fases distintas – ou seja, bem homogêneo a olho nu.)

1 Pipeta

50 ml de acetona (Eluente polar)

Com um pouquinho de algodão fechou-se a saída próximo da torneira da Bureta, para evitar que o material do interior da coluna vaze ao passar o eluente. Ajustou-se a coluna na posição vertical com o uso de garras. Dentro da coluna, foram colocados em torno de 3,4 cm de sílica. Passou-se 50 ml de Cicloexano para a compactação desta. Nesta etapa, formou-se rachaduras dentro do recheio de Sílica. Eliminou-se as rachaduras com o refluxo de Cicloexano. Após isto, deixou-se uma faixa de aproximadamente 0,5 cm de Cicloexano acima do nível da sílica. Colocou-se então uma pitada da mistura do extrato de alfavaca com sílica. ------Desenhe aqui----

Com uma Pipeta, deixou-se escorrer pelas paredes internas da coluna da Bureta, o Cicloexano. Daí abriu-se a torneira da Bureta, e passou-se a circular o eluente de maneira contínua na coluna cromatográfica; sempre recolhendo o líquido em um béquer e recolocando-o novamente no interior da Bureta. Neste processo, uma fase amarela, foi descendo ao longo da coluna. Quando este terminou de descer a coluna, ou seja até a retirada completa da fase amarela, encerrou-se o processo. Guardou-se então a banda amarela.

Daí reiniciou um processo da mesma maneira como o anterior, só que com