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Relatório De Química - Erros E Correções

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Por:   •  11/3/2014  •  1.234 Palavras (5 Páginas)  •  259 Visualizações

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INTRODUÇÃO ÀS TÉCNICAS DE LABORATÓRIO

Introdução

A execução de qualquer experimento na Química envolve a utilização de uma variedade de equipamentos de laboratório. Grande parte deles é bem simples, porém esses possuem finalidades específicas. A realização de uma análise envolve (também) a seleção de um dado equipamento ou material, feita observando os objetivos e condições em que a experiência será executada.

Além disso, todo trabalho experimental deve ter seus resultados expressos corretamente. Para tal, é necessário dominar os desvios de cada aparelho utilizado, as regras de algarismos significativos e as ferramentas de tratamento analítico de dados.

Objetivos

Conhecer os equipamentos e vidrarias de uso recorrente em trabalhos práticos, bem como a maneira correta de empregá-los.

Verificar como deve ser feita a leitura de medidas determinadas no laboratório e como expressá-las cientificamente.

Materiais

Balança semi-analítica (0,01 g);

Chapa de aquecimento (1)

Bureta (50 ± 0,05) mL

Provetas (1 unidade cada) de (10 ± 0,05) mL, (50 ± 1) mL e de (100 ± 1) mL;

Béqueres (1 unidade de cada) de (50 ± 5) mL e de (250 ± 25) mL;

Pipeta volumétrica de (10 ± 0,05) mL;

Pipeta graduada de (10 ± 0,05) mL;

Pinça de madeira (1);

Termômetro (100 ± 1) ºC;

Suporte de ferro (1);

Garra (1);

Tubo de ensaio (1);

Pérolas de vidro.

Procedimentos

- Medida da temperatura da água

Ligar o agitador magnético com aquecimento;

Colocar cerca de 100 mL de água em um béquer de 250 mL;

Adicionar ao béquer algumas pérolas de vidro para evitar projeção do líquido

Expor o béquer ao aquecimento sobre o agitador;

Aguardar a ebulição da água e, com um termômetro, medir a temperatura em que ela se encontra durante a ebulição;

- Capacidade e desvio

Anotar a capacidade e os desvios de cada um dos seguintes instrumentos:

Bureta

Proveta (das variedades disponibilizadas)

Pipeta graduada

- Cálculo do desvio padrão de uma série de medidas

Completar uma bureta com água de modo a evitar presença de bolhas de ar em seu interior;

Zerar a bureta;

Utilizando a bureta, completar com água o volume do tubo de ensaio;

Anotar o volume de água utilizado para preencher completamente o tubo de ensaio;

Esvaziar o tubo e utilizar álcool etílico para agilizar a secagem;

Repetir as etapas anteriores por três vezes;

Calcular o desvio padrão das medidas;

- Determinação da densidade de um líquido X

Tarar a massa de um béquer de 50 mL;

Adicionar, com uma pipeta volumétrica, 10 mL de um líquido desconhecido, genericamente chamado de líquido X, ao béquer 1.

Medir a massa do sistema líquido + béquer 1 e determinar a massa da amostra;

Adicionar 10 mL de líquido X ao béquer 2 (depois de já ter tarado sua massa na balança semi-analítica), desta vez tendo a marcação do béquer como referência;

Medir a massa do sistema líquido + béquer 2 e determinar a massa da amostra;

Identificar o líquido X e determinar o erro da densidade referente à medida de volume feita com a pipeta;

Resultados e discussão

– Medida da temperatura da água

Pressão atmosférica do dia 19/02/2014 em Belo Horizonte: 913 hPa

Considerando que um líquido entra em ebulição quando sua pressão de vapor iguala-se à pressão atmosférica , era de se esperar que a temperatura de ocorrência desse fenômeno nas condições do laboratório fosse menor que a observada para a ebulição da água no nível do mar, uma vez que a pressão atmosférica no dia do experimento (913 hPa) era menor que a observada no nível do mar (1013 hPa). Essa relação pode ser estabelecida, pois a temperatura associada à pressão de vapor da água equivalente a 913 hPa é menor que aquela referente à de 1013 hPa.

Imagem 1: Gráfico da pressão de vapor de água em função da sua temperatura.

Apesar de os valores de pressão estarem expressos em atmosferas (atm), o gráfico valida a discussão anteriormente apresentada, na medida que nele evidencia-se que para um valor de pressão P1 > P2, suas temperaturas associadas obedecem à relação T1 > T2.

– Capacidade e desvio e aparelhos

Aparelho Capacidade e desvio (mL)

Bureta (50,00 ± 0,05)

Proveta 1 (50 ± 1)

Proveta 2 (100 ± 1)

Proveta 3 (10 ± 0,05)

Pipeta Graduada (10 ± 0,05)

Tabela 1: Relação de capacidades e desvios para cada instrumento listado.

O desvio de cada aparelho está diretamente ligado a sua adequação ou não para a realização de análises quantitativas, de modo que aqueles que apresentam os menores desvios são recomendados para tais fins. É importante ressaltar que cada vidraria deve ser escolhida observando também a capacidade mais

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