Relatório De SIG (Spring)
Artigo: Relatório De SIG (Spring). Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: maxbom • 10/9/2014 • 1.867 Palavras (8 Páginas) • 565 Visualizações
Relatório de SIG
Relátório das aulas praticas sobre georreferenciamento, contraste e ortorretificação
Allan Maxcimillian Bom Vieira¹
Professor:
06/02/2014
¹Aluno graduando de Engenharia Geológica na UFPEL, maxbom@hotmail.com
Sumário
1.Introdução 3
1.1 Contextualização 3
1.2 Objetivos 4
2. Estudo de caso 5
2.1 Revisão teórica 5
2.2 Metodologia 5
2.3 Resultados 9
3. Conclusões 9
4. Bibliografia 9
1.Introdução
1.1 Contextualização
Um SIG ou GIS é um sistema de hardware, software, procedimentos computacionais e informação espacial que permite e facilita a análise, gestão ou representação do espaço e dos fenômenos que nele ocorrem. Um exemplo bem conhecido de um proto SIG é o trabalho desenvolvido pelo Dr. John Snow em 1854 para situar a fonte causadora de um surto de cólera na zona do Soho em Londres, cartografando os casos detectados. Esse protoSIG permitiu a Snow localizar com precisão um poço de água contaminado como fonte causadora do surto.
Existem vários modelos de dados aplicáveis em SIG. Por exemplo, o SIG pode funcionar como uma base de dados com informação geográfica que se encontra associada por um identificador comum aos objectos gráficos de um mapa digital. Desta forma, assinalando um objecto pode-se saber o valor dos seus atributos, e inversamente, selecionando um registro da base de dados é possível saber a sua localização e apontá-la num mapa.
O Sistema de Informação Geográfica separa a informação em diferentes camadas temáticas e armazena-as independentemente, permitindo trabalhar com elas de modo rápido e simples, permitindo ao operador ou utilizador a possibilidade de relacionar a informação existente através da posição e topologia dos objectos, com o fim de gerar nova informação. Os modelos mais comuns em SIG são o modelo raster ou matricial e o modelo vectorial. O modelo de SIG matricial centra-se nas propriedades do espaço, compartimentando-o em células regulares (habitualmente quadradas, mas podendo ser rectangulares, triangulares ou hexagonais). Cada célula representa um único valor. Quanto maior for a dimensão de cada célula (resolução) menor é a precisão ou detalhe na representação do espaço geográfico. No caso do modelo de SIG vectorial, o foco das representações centra-se na precisão da localização dos elementos no espaço. Para modelar digitalmente as entidades do mundo real utilizam-se essencialmente três formas espaciais: o ponto, a linha e o polígono.
Pode se dizer que o SIG é capaz de capturar dados, armazenar dados, analisar dados e também permite a consulta, visualização e a exportação dos dados em forma de informação. Sendo a captura responsável pela coleta de informações do mundo real, a análise é disponibilizada com o intuito de contribuir com o melhor aproveitamento do dado coletado, o armazenamento é para recuperar os dados obtidos, a visualização consiste na apresentação dos dados, consultas são formas de recuperação de dados levando em consideração alguns critérios pré-estabelecidos pelo usuário e as saídas são os resultados obtidos em todo processamento do SIG.
1.2 Objetivos
Objetivo 1 é georreferenciar imagens do tipo JPG, TIFF e etc. através do programa Spring e Imprima 5.2.5. Esse procedimento é importante pois o georreferenciamento permite-nos trabalhar com imagens obtidas através de vários satélites os quais não disponibilizam imagens georreferenciadas como imagens LandSat, Google Earth(também LandSat) ou CBERS.
O objetivo 2 refere-se ao realce de contraste e transformação IHS da imagem. Isto é importante pois através da mudança do contraste é possível identificar feições morfológicas do terreno mais facilmente, é possível ainda definir intervalos de contraste.
O objetivo 3 é ortorretificar uma imagem obtida do Google Earth. Isso é importante pois retira distorções na imagem causadas pelo ângulo no qual a imagem foi gerada em relação ao terreno, neste caso, retira a inclinação do prédio da ‘alfandega’ em relação ao terreno.
2. Estudo de caso
2.1 Metodologia
Para elaboração do relatório e obtenção dos resultados requeridos será utilizado o Software Spring 5.2.6, o Software Impima 5.2.6 e o Google maps , sendo o Impima parte do Spring. Este Software foi obtido através do site do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) de forma gratuita. Usou-se também o auxilio de uma ferramenta de conversões de coordenadas no site do INPE para alcançar o terceiro objetivo.
2.2.1 Georreferenciamento de imagem do tipo JPG através do Spring
Atualmente existem muitas fontes onde é possível obter imagens aéreas e de forma gratuita. Muitas destas imagens não possuem coordenadas, ou seja, não são imagens georreferenciadas. Alguns dos problemas de trabalhar com imagens não georreferenciadas é a impossibilidade de calcular áreas, distancias e sobrepor imagens de forma que elas fiquem com as mesmas proporções espaciais por exemplo.
Sabendo da importância de georreferenciar uma imagem JPG ou tiff, para poder trabalhar com ela tanto no Spring como em outros Softwares como ArcGis, Global Maper ou Surfer, será brevemente explicado como é feito este processo.
Para imagem ser reconhecida pelo Spring é necessário converter esta para o formato RGB, isto é realizado pelo IMPIMA. Para isso é preciso adicionar a imagem, definir uma resolução e selecionar as três bandas para obter a imagem RGB. Os próximos passos são feitos no Spring onde se cria um banco de dados e um projeto e neste define-se projeção, zona e datum. Foi necessário aumentar a área em aproximadamente 20% em relação a carta com a qual trabalhou-se. O próximo passo é adicionar os pontos com coordenadas conhecidas em Registro de Imagem e depois observar o erro.
As
...