Relatório Escolar
Trabalho Universitário: Relatório Escolar. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 22/5/2014 • 395 Palavras (2 Páginas) • 373 Visualizações
O período escolar vai dos sete anos ao início da adolescência. O crescimento durante os anos escolar é lento, porém constante, acompanhado de um aumento na ingestão alimentar. É um período de equilíbrio, o ambiente não apresenta tantas novidades e continua o convívio com outras crianças. Ocorre crescente maturação das habilidades motoras e ganho no crescimento cognitivo, social e emocional (GALISA, et al. 2008).
A maior socialização e independência dessa faixa etária promovem a melhor aceitação de preparações alimentares diferentes e mais sofisticadas. O trato gastrointestinal está mais desenvolvido, e o volume gástrico é comparável ao do adulto. A maior segurança e independência das funções motoras remetem ao aumento da atividade física informal, como o uso de patins e bicicletas, influenciando na estimativa do gasto energético diário. Entretanto, é nessa fase que se inicia o comportamento sedentário, algumas vezes de origem social ou cultural, como por meio de videogames, computador e televisão. A inapetência como do pré-escolar transforma-se em apetite voraz nessa fase, o qual deve estar compatível com o estilo de vida do escolar (VITOLO, 2003).
Os escolares são mais independentes e, se bem orientados, podem selecionar seus próprios alimentos, assim como determinar a quantidade que vão comer. É preciso atenção, pois eles têm mais acesso a refrigerantes, frituras e guloseimas que, quando ingeridos em excesso, podem levar ao aumento de peso (GALISA, et al. 2008). É comum a diminuição de ingestão de leite nesse período, o que pode comprometer o suprimento de cálcio necessário à formação da massa óssea (VITOLO, 2003).
O lanche escolar assume, nesta fase, grande importância. Devem-se estabelecer os dias da semana em que a criança vai comprar o lanche e os dias em que ela o levará de casa. De preferência a criança deverá colaborar no preparo de seu lanche, para preservar bons hábitos alimentares, incluindo alimentos mais saudáveis (GALISA, et al. 2008).
É fato comprovado que, afastados os fatores de ordem psicológica, o rendimento escolar da criança é função direta de sua alimentação. Crianças desnutridas são indispostas, desatentas e agressivas. Aprendem mal, repetem a série escolar e acabam, muitas vezes, por abandonar a escola antes do término do curso. A assistência e educação alimentar são atividades sociais das mais eficientes para combater a desnutrição da criança e indiretamente a sua educação. Essas razões justificam a existência de órgãos públicos incumbidos da realização de programas de alimentação escolar (GALISA, et al. 2008).
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