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Relatório Estágio I

Por:   •  4/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.452 Palavras (18 Páginas)  •  431 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................4

2 JÓIA - DE POVOADO À MUNICÍPIO .....................................................................5

2.1 A FORMAÇÃO DO MUNICÍPIO E A ATUALIDADE..............................................5

3 A SECRETARIA DE TRABALHO, CIDADANIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL..........8

3.1 A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO SMTCAS..............................................8

3.2 O OBJETIVO INSTITUCIONAL...........................................................................10

3.3 PROJETOS E PROGRAMAS COMO INSTRUMENTOS DE AÇÃO SOCIAL.…11

3.3.1 Serviços e Projetos Desenvolvidos...................................................................12

3.4 OS RECURSOS...................................................................................................15

3.5 OS USUÁRIOS - DEMANDA E COBERTURA DE ATENDIMENTO...................17

REFERÊNCIAS..........................................................................................................18

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho, que faz parte da avaliação da disciplina de Estágio Curricular Obrigatório I, do Curso de Serviço Social, da Universidade do Norte do Paraná – UNOPAR, traz as informações e referências contextualizadas da Secretaria Municipal de Trabalho, Cidadania e Assistência Social de Jóia-RS, que através de pesquisas em livros históricos e sites, descrevem a história do município, sua população e a criação e desenvolvimento desta importante Secretaria. Os relatórios anuais, atas do Conselho Municipal de Assistência Social, documentários, sites, depoimentos de ex-colaboradores e atuais servidores, e principalmente, a convivência diária possibilitada através do Estágio Curricular Obrigatório I, trouxeram consigo as informações que compõe toda a identificação, descrição organizacional e funcional, além da estrutura, objetivos, natureza dos projetos desenvolvidos e pequenas particularidades referentes aos cidadãos e grupos em situação de vulnerabilidade social, que tem este importante, crucial e incessante atendimento por parte dos profissionais que lá desenvolvem suas tarefas com grande responsabilidade e carinho.

O Estágio Curricular Obrigatório, possibilita aos acadêmicos, independente da área de atuação futura, a possibilidade de entender a prática da parte teórica aplicada durante a graduação. O cotidiano dentro da instituição, traz à tona respostas, exemplos, e principalmente, a apropriação da instrumentalidade, da qualificação e da orientação que o futuro profissional deve ter, visando segurança em suas ações e por consequência, a excelência e assertividade em sua futura área de desenvolvimento de trabalho, o que amplia a abrangência, as demandas e, por conseguinte traz maior equilíbrio nas questões sociais como um todo.

2 JÓIA – DE POVOADO À MUNICÍPIO

O Rio Grande do Sul teve sua colonização iniciada por espanhóis e portugueses, mais tarde por alemães e finalmente por italianos. Começavam a formar-se os primeiros povoados que mais tarde transformaram-se em vilas, e com o decorrer do tempo, pequenas cidades.

Algumas cidades tiveram seu desenvolvimento evidenciado por serem voltadas ao setor industrial e outras, com um pouco mais de prazo, foram pronunciadas devido ao setor agrícola. Com a colonização forma surgindo também as “sesmarias” que se tratava de um lote de terras de 13.000 léguas, doadas pelo governo para pessoas que lhes prestassem serviços em lutas, guerras e revoluções. Com o término dos embates, as terras começam a formar as estâncias e mais tarde fazendas, gerando riquezas aos proprietários herdeiros de gerações, que não perderam ou venderam suas possessões no início do século.

2.1 A FORMAÇÃO DO VILAREJO E A ATUALIDADE

No ano de 1916, os Coronéis Joaquim José de Lima e Marcial Gomes Terra, doaram terras aos Senhores Antônio Mastella e Victório Bernardi, que se estabeleceram junto ao Lajeado Bonito, situado junto ao Moinho, trazendo mais tarde suas famílias. Construíram casas simples com a madeira retirada das árvores abatidas para dar lugar a construção das casas e deram início a abertura de caminhos com machados e facões.

O vilarejo crescia e a população aumentava. As famílias se radicavam mais perto do riacho, para poder abastecer suas casas e também sanar a sede dos animais domésticos. As roupas eram lavadas em tanques que se localizavam atrás do Moinho. A construção do moinho ou "Engenho", como era chamado pelos moradores, fez-se necessária para atender a demanda da moagem de trigo, milho e cana que era produzida e inicialmente era tocado com a água que corria em uma bica atrás do mesmo.

Eram os lampiões de querosene que iluminavam as casas simples durante as noites, e a sede da localidade seria implantada em São Pedro do Pontão, mas devido à grande rivalidade que existia entre determinados moradores, acabou sendo na Esquina 21 de Abril, sendo na época, elevada a 8º Distrito de Santo Ângelo e sendo chamada de Vila Inconfidência.

Ainda neste ano devido ao clima de guerra, e respeitando a lei que proibia o uso de nomes que lembrassem guerras e revoluções, o lugarejo teve seu nome alterado para Vila Jóia. Uma das versões que teria dado origem ao nome teria sido o encontro de uma pedra preciosa junto ao Lajeado Bonito.

Com a emancipação de Tupanciretã em 1928, esta comunidade passa pertencer ao novo município desmembrando-se de Santo Ângelo. O local então recebe a denominação de 2º Distrito de Tupanciretã – Vila 21 de Abril. Como o moinho estava gerando maior aglomeração de famílias, em 24 de maio de 1938, pelo Decreto Lei 10/12 do Município de Tupanciretã, a sede do novo Distrito transfere-se da Vila 21 de Abril para a Vila Nova.

Elevado à categoria de município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul em 12 de maio de 1982, através da Lei nº 7.656, Jóia teve sua área constituída pelo distrito do mesmo nome, que pertencia à Tupanciretã, parte do município de Santo Ângelo e seis anos depois, em 12 de maio de

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