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Relatório Soluções

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Por:   •  22/1/2015  •  972 Palavras (4 Páginas)  •  1.778 Visualizações

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Resumo

Quando as moléculas são dissolvidas em qualquer líquido ou até mesmo na água, elas se transformam em solução. As moléculas dissolvidas recebem o nome de soluto, e o líquido que as dissolve é chamado de solvente. A quantidade de soluto dissolvida em uma quantidade de solvente é chamada de concentração da solução. Quanto maior for a quantidade de soluto dissolvido em um solvente maior será a concentração da solução. Existem diferentes relações que podem ser estabelecidas entre as quantidades de soluto, solvente e solução. Tais relações são denominadas concentrações.

Sumário

Resumo 1

Sumário 1

Introdução 1

Metodologia 2

Resultados e Discussão 3

Conclusão 3

Referências 3

Introdução

Em Química, solução é o nome dado a dispersões cujo tamanho das moléculas dispersas é menor que um nanômetro (10 Angstrons). A solução ainda pode ser caracterizada por formar um sistema homogêneo (a olho nu e ao microscópio), por ser impossível separar o disperso do dispersante por processos físicos.

As soluções são compostas por moléculas ou íons comuns. Podem envolver sólidos, líquidos ou gases como dispersantes (chamados de solventes – existentes em maior quantidade na solução) e como dispersos (solutos). A solução também pode apresentar-se nesses três estados da matéria.

É importante destacar que soluções gasosas são formadas apenas por solventes e solutos gasosos.

Em farmácia, uma solução é uma forma farmacêutica líquida, caracterizada pela formação de um sistema onde todas as substâncias sólidas presentes na formulação devem estar totalmente dissolvidas em um veículo adequado. Portanto a solução deve ser líquida e transparente. Coeficiente de solubilidade é definido como a máxima quantidade de soluto que é possível dissolver de uma quantidade fixa de solvente, a determinada temperatura e pressão.

A saturação é uma propriedade das soluções que indica a capacidade das mesmas em suportar quantidades crescentes de solutos, mantendo-se homogêneas. Uma solução é dita insaturada se ainda tem capacidade de diluir soluto, sem precipitar excessos. A solução saturada é aquela em que o soluto chegou à quantidade máxima: qualquer adição de soluto vai ser precipitada, não dissolvida.

Porém, em alguns casos especiais é possível manter uma solução com quantidade de soluto acima daquela que pode ser dissolvida em condições normais. Nesse caso fala-se em solução supersaturada, que é instável: com alterações físicas mínimas a quantidade extra de soluto pode ser precipitada.

Solução concentrada: quando o soluto se encontra na quantidade máxima que o solvente pode dissolver.

Solução diluída ou insaturada (não saturada): quando a quantidade de soluto usado não atinge o limite de solubilidade, ou seja, a quantidade adicionada é inferior ao coeficiente de solubilidade.

Solução saturada: quando o solvente (ou dispersante) já dissolveu toda a quantidade possível de soluto (ou disperso), e toda a quantidade agora adicionada não será dissolvida e ficará no fundo do recipiente.

Solução supersaturada: acontece quando o solvente e soluto estão em uma temperatura em que seu coeficiente de solubilidade (solvente) é maior, e depois a solução é resfriada ou aquecida, de modo a reduzir o coeficiente de solubilidade. Quando isso é feito de modo cuidadoso, o soluto permanece dissolvido, mas a solução se torna extremamente instável. Qualquer vibração faz precipitar a quantidade de soluto em excesso dissolvida.

Denomina-se dissolução endotérmica aquela em que quanto maior a temperatura, maior o coeficiente de solubilidade do solvente (temperatura e solubilidade são diretamente proporcionais). Também há a dissolução exotérmica, que é o inverso da endotérmica, quanto menor a temperatura, maior o coeficiente de solubilidade do solvente (temperatura e solubilidade são inversamente proporcionais).

Metodologia

Os matérias e reagentes que foram utilizados neste experimento são: Balão volumétrico de 50 mL; Acido clorídrico (HCl); Balão volumétrico de 100 mL; Hidróxido de sódio (NaOH); Bastão de vidro; Becker de 100 mL; Espátula; Funil simples; Pipetas e Pissetas.

Preparo da solução de HCl 0,5 mol/L.

Em uma capela, mediu-se numa proveta, 10,4 mL de HCl concentrado; Colocou-se cerca de 100 mL de água destilada em um balão volumétrico de 250 mL e transferiu-se o volume de ácido medido para este balão; Esperou-se o balão esfriar até a temperatura ambiente e complete, até o menisco, com água destilada; Fez-se uma homogeneização por inversão; Transferiu-se a solução preparada para um frasco de vidro e rotulou-se com os dados da solução e o número da turma;

Preparo da solução de HCl 0,1 mol/L.

Mediu-se 10 mL da solução de HCl, 0,5 mol/L, preparada anteriormente, e transferiu-se para um balão de 50 mL; Completou-se com água destilada até o menisco, seguindo o procedimento de preparo indicado anteriormente.

Preparo da solução de NaOH 0,5 mol/L.

Pesou-se 2,0 g de NaOH em um Becker limpo e seco; Dissolveu-o, no próprio Becker, com água destilada; Transferiu-se a solução para um balão de 100 mL, e seguiu-se os procedimentos de preparo de soluções; Transferiu-se a solução para um frasco de plástico e rotulou-o.

Resultados e Discussão

M1 = 0,5 M

M2 = 0,1 M

M1V1 = M2V2

0,5 M .V1 = 0,1M . 50 ml

V = 5/0,5 = 10 ml

V2 = 50 ml

NaOH = 100 ml (2g)

--- Fator de correção: 0,97

--- Variou: 21,4 ml solução de HCl (0,5)

Conclusão

Concluímos que os cálculos efetuados, partindo de dados experimentais obtidos baseiam-se no princípio de que as substancias reagem entre si segundo seus equivalentes, que aplicando as soluções se traduz que solução de mesma concentração equivale-se volume a volume, expressando analiticamente pela expressão fundamental da volumetria: M1. V1= M2. V2, com isso podemos efetuar a diluição de soluções.

Depois de fazer todos os cálculos, produzir todas as soluções, o objetivo da prática foi alcançado. As soluções foram feitas conforme os cálculos e as técnicas ensinadas teoricamente. Os materiais estavam em boas condições e havia tudo que era necessário para a prática. A prática foi totalmente produtiva.

Referências

ATKINS, Peter e JONES, Loretta. Princípios de Química: Questionando a vida moderna e o meio ambiente. 1a. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. 911 p.

BROWN, T. L.; LEMAY, E.; BURSTEN, B. E. Química – A Ciência Central. 9ª ed.; Pearson ; São Paulo; 2006.

MAHAN, Bruce M. e MYERS, Rollie J. Química: um curso universitário. 4a. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1995. 582 p.

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