Relatório - Transformações Físicas E Químicas

I - Objetivos: Verificar diferenças entre transformações físicas e transformações químicas através de procedimentos experimentais.

II - Introdução Teórica: A matéria e a energia não podem ser criadas ou destruídas, podem apenas ser transformadas.

Para notarmos se houve transformação precisamos analisar a matéria em dois momentos diferentes, em um estado inicial e em um estado final.

Podemos afirmar que houve uma transformação na matéria considerada, quando for observada alguma diferença, ao compararmos as características da mesma no estado inicial com as características no estado final.

Transformação Física é aquela que não altera a estrutura das substâncias, ou seja, não altera sua composição química. Como por exemplo, um pedaço de ferro fundido continua sendo ferro, mesmo depois da sua mudança de estado.

Enquanto que a Transformação Química é aquela que altera a estrutura das substâncias, modificando sua composição química. Como por exemplo, a exposição de um pedaço de ferro ao ar livre e a chuva, que ocorre uma combinação química do ferro com o oxigênio e a água, formando óxido de ferro ou ferrugem.

III - Materiais e Reagentes

Materiais:

• 06 tubos de ensaio;

• 01 pinça de madeira;

• 01 estante para tubos de ensaio;

• 01 tela de amianto;

• 01 bico de Bunsen;

• 01 tripé de ferro;

• 02 béqueres de 100 mL;

• 01 conta-gotas;

• 01 vidro de relógio;

• 03 pipetas de 2 mL;

• 01 pipetador;

• 01 pisseta com água destilada;

• Espátulas;

• Capela.

Reagentes:

• Enxofre - S(s);

• Dicromato de Amônio - (NH4)2Cr2O7(s);

• 05 cristais de Iodo – I2(s);

• Sulfato de cobre penta-hidratado - CuSO4.5H2O(s);

• Água da cal;

• Sacarose – C12H22O11(s);

• Ácido Sulfúrico – H2SO4(l);

• Sulfato de Magnésio – MgSO4(aq);

• Nitrato de Bário – Ba(NO3)2(aq).

IV – Procedimento Experimental:

Combustão do Enxofre: Utilizando-se a espátula, colocou-se uma porção de enxofre(S), um sólido de cor amarela, dentro de um tubo de ensaio. Segurou-se o tubo de ensaio com a pinça de madeira, e aqueceu-o no bico de Mequer, dentro da capela, até a fusão do enxofre(S). Anotou-se as observações para análises e conclusões posteriores.

Degradação térmica do dicromato de amônio: Com o auxílio da espátula, colocou-se uma pequena quantidade de dicromato de amônio, um sólido de cor laranja, dentro de um tubo de ensaio. Em seguida segurou-se o tubo de ensaio com uma pinça de madeira, e aqueceu-o no bico de Bunsen, até ocorrer a reação. Anotou-se as observações ocorridas para conclusões posteriores.

Sublimação do Iodo: Em um béquer de 100ml, colocou-se 5 cristais de iodo. Em seguida cobriu-se o béquer com um vidro relógio, e adicionou-se água fria sobre o mesmo. Esse sistema foi levado à capela onde aqueceu-se sobre uma tela de amianto que estava sobre o tripé, no bico de Mequer, até sua sublimação ocorrer, e cristais de iodo formarem-se no fundo do vidro relógio. Anotou-se as reações ocorridas.

Aquecimento do sulfato de cobre penta-hidratado: Com uma espátula colocou-se no tubo de ensaio uma pequena quantidade de sulfato de cobre penta-hidratado (CuSO4.5H2O). Segurando-se o tubo de ensaio com uma pinça de madeira, levou-o para aquecimento no bico de Bunsen, até a ocorrência de alterações, e deixou-se o tubo de ensaio em repouso para o seu resfriamento. Após resfriado adicionou-se algumas gotas de água, até o reagente voltar a sua coloração inicial. Anotou-se as reações ocorridas com o aquecimento, e após a adição da água.

Identificação do Gás Carbônico: Adicionou-se no tubo de ensaio, aproximadamente 1/3 do seu volume, de água de cal, utilizando uma pipeta volumétrica e um pipetador de segurança. Em seguida mergulhou-se uma pipeta volumétrica na solução, e assoprou-se com a boca, até ocorrer a reação; E registrou-se o resultado.

Ácido Sulfúrico + Sacarose: Em um béquer de 100ml, colocou-se uma pequena quantidade de sacarose (C12H22O11), com a ajuda de uma espátula. Em seguida adicionou-se cuidadosamente algumas gotas de ácido sulfúrico (H2SO4) sobre a sacarose, aguardou-se alguns minutos até o final da reação. Anotou-se as reações ocorridas.

Reação entre Ba(NO3)2 e MgSO4: Em um primeiro tubo de ensaio adicionou-se, utilizando uma pipeta e um pipetador de segurança, 2ml de nitrato de bário Ba(NO3)2; e em um segundo tubo de ensaio adicionou-se 2ml de sulfato de magnésio (MgSO4), também utilizando um pipetador de segurança e uma pipeta. Em seguida adicionou-se a solução de nitrato de bário Ba(NO3)2 contida no primeiro tubo de ensaio, à solução de sulfato de magnésio (MgSO4) contida no segundo tubo de ensaio. Agitou-se levemente a solução e observou-se as mudanças ocorridas, anotando-as.

V – Resultados e Discussão:

Combustão do Enxofre: Após aquecer uma pequena quantidade de enxofre (S), em um tubo de ensaio, nota-se a eliminação de uma substância no estado gasoso de odor desagradável (por esse motivo foi realizado na capela) e a fusão do pó com a mudança de coloração, de amarelo para marrom escuro durante o aquecimento. O Vapor liberado é o SO2, que forma pela reação de óxido-redução entre o oxigênio presente na atmosfera e o enxofre, segundo a fórmula: S + O2 → SO2↑ O fenômeno observado foi físico.

Enxofre inicialmente.

Degradação térmica do dicromato de amônio: Ao ser aquecido, o dicromato de amônio, que apresentava forte coloração laranja, sofreu decomposição, em uma reação violenta, e ao final da reação, o volume do sistema