Relatório Vanessa

Os dados coletados foram analisados a partir do programa GENES.

A partir da tabela digitada, foi realizado inicialmente uma análise de variância nos dados do experimento da mamona para verificar se há alguma diferença entre os indivíduos avaliados. Observou-se que houve uma variação entre os tratamentos avaliados com 0,007 de probabilidade, sendo significativo a 1%. A diferença fenotípica deu-se principalmente por variância genotípica, com contribuição aproximada de 4630.778, enquanto o ambiente teve pouca influencia sobre a variância, com 226,703704. Encontrou-se uma herdabilidade de 95,33%, sendo as características em análise altamente passada para os descendentes. A análise dos tratamentos mostrou a formação de dois grupos. Estando o tratamento 3 no grupo a1, com média da estatura de 71, e os tratamentos 1 e 2 pertencentes ao grupo a2, com 193,67 e 189,67, respectivamente. A escolha do melhor tratamento deve levar em consideração o objetivo do trabalho, se o desejo são plantas altas ou baixas. O coeficiente de variação foi de 17,22%, representando a precisão do experimento. Esse valor varia de acordo com a acurácia que foi executado o experimento.

O mesmo procedimento foi realizado para os dados do pinhão manso. Não houve diferença significativa entre os tratamentos, não sendo significativo a 5%. Dentre as variâncias, a ambiental foi a mais expressiva com 207,96, ao passo que a contribuição fenotípica foi 189,3523. A partir dos resultados, não foi possível constatar herdabilidade do caráter estatura. Com a análise dos tratamentos, foi possível agrupar os tratamentos em apenas um grupo, a1.

Ao comparar as duas análises, é possível verificar uma maior capacidade da cultura da mamona em passar os genes que expressão a estatura da planta para a geração seguinte, uma vez que a expressão fenotípica foi claramente mais influenciada pelo genótipo. Essa característica é requerida nos programas de melhoramento para desenvolvimento de variedades/matrizes/indivíduos superiores, uma vez que essas características são transmitidas para os descendentes, possibilitando uma seleção a partir de cruzamentos entre exemplares com características de interesse. Na contramão do melhoramento, o fato do pinhão manso não apresentar herdabilidade dificulta a condução de um programa pois, as características são muito influenciada pelo meio e pouco por conta da sua carga genética. A inexistência da herdabilidade pode ter sido devido a má coleta dos dados no campo, sendo necessário uma maior precisão para verificar a exata contribuição genética para o caráter estatura no pinhão manso.