Relatório do Filme CHARLES CHAPLIN

RELATÓRIO DO FILME: TEMPOS MODERNOS

ANÍVIA SANTOS FREITAS

O referido filme Tempos Modernos dirigido por Charles Chaplin foi lançado em 1936, onde o mesmo apresenta-se como personagem deste drama, abordando uma visão crítica, mas ao mesmo tempo mostra-se comediante diante deste cenário em que se encontra traumatizado pelos impactos da industrialização.  Mais tarde, conhece uma jovem fugitiva que perdera seus pais ainda muito moça.

Charles Chaplin antes de vivenciar sua vida ao lado da jovem, passa por diversas dificuldades enfrentadas naquela época, e mostra no filme algumas das consequências geradas pela Crise de 1929, “A Grande Depressão”. A crise resultou segundo ALMEIDA, no “desemprego, queda nos preços do produto interno bruto, fechamento de indústrias, exploração da classe operária, etc.” O homem era visto como mera mercadoria, que estaria sujeito a trabalhar em péssimas condições de trabalho e por baixos salários para sustentar sua família. O personagem demonstra uma característica mecanizada devido a divisão do trabalho proposta pelo patrão que almeja obter maiores lucros, cabe aqui lembrar que por um momento enquanto ele trabalhava em uma fábrica o seu patrão por possuir maiores interesses no aumento da produção desejava comprar uma máquina que pudesse alimentar seus próprios funcionários para poupar tempo, mas se analisamos a partir de um ponto de vista mais crítico, podemos ter uma noção que isto prejudicaria a produção, pois o homem estaria sujeito ao cansaço físico e tão pouco teria energias para trabalhar.

O homem sofre grande opressão por parte dos donos das fábricas, lembra um fato muito impactante ocorrido na história do homem na Revolução Industrial, principalmente quando o homem é substituído por máquinas e a classe empregada está subordinada a atender as vontades do patrão por trabalharem apenas para sua subsistência.

No filme, os funcionários da fábrica tentam reivindicar melhores condições de trabalho, e o Charles Chaplin é visto como o líder que propôs a greve, e o mesmo é levado para a delegacia. Lá depara-se com uma vida mais estável que a vida que ele levava fora da cadeia, encontrou o verdadeiro “paraíso”, mas logo, foi libertado da cadeia e estava ele novamente peregrinando pela rua, porém com uma carta assinada pelo delegado alegando total confiança nele para ajudá-lo a encontrar um novo emprego.

Andando pela rua distraído confronta-se com uma bela jovem pobre que fugia da polícia porque havia roubado um pão para saciar sua fome. Ele com o imenso desejo de voltar para a cadeia assume para si a culpa, pois ele sabia que lá dentro gozaria de melhores condições, mas uma testemunha que presenciou o fato ocorrido nega a sua afirmação, e a moça foge juntamente com ele. Depois de várias tentativas tentando permanecer fixo em um emprego para dar a moça uma vida que ela tanto sonhava, saem andando com a esperança de conseguir um dia viverem felizes.

REFERÊNCIA:

ALMEIDA, Ivanil Martins de. CREA-MT. Disponível em:

Acesso em: 17/06/2016

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