Resumo do Filme O germinal

                                                 Germinal

       O filme se passa numa pequena vila de trabalhadores de minas que é dominada por muita miséria e muita desigualdade humana. Na Inglaterra, acontecia uma forte crise entre os trabalhadores no principal polo de sustentação econômica, nas minas de carvão. Mostra-se claramente a expansão do capitalismo. Onde não se tinha idade, sexo e nenhum tipo de doença para impossibilitar que o se trabalhasse. Todos da família, exceto os bens pequenininhos, tinham que trabalhar para ganhar misérias de trabalho, para poder ajudar em suas tarefas, que não tinham nenhum tipo de segurança ou conforto para tal atividade. Algumas famílias tinham vários filhos para que quando um morresse o outro rapidamente substituísse e não houvesse tanta fome ou tanta falta. Na maioria das vezes estavam sujeitos a varias horas de trabalho, sem ao menos pensar em seu próprio lazer.
       Como mostram em cenas fortes, as crianças pedindo pão e água e sofriam por cólicas devido às condições precárias nas quais se encontravam sua própria comida. O que chama a atenção é que a mulher não era tratada com amor e sim por prazer, tendo que vender o corpo para ter o que comer e dar para seus filhos, ou até mesmo ceder suas filhas para tal pratica, em troca de comida.
       No filme parecia ter 10 minas, que não se conheciam seus donos, que não estavam preocupados com o que acontecia com os funcionários e sim com a economia, com o lucro. Até mesmo o personagem D’epardieu foi multado por não ter feito perfeitamente o que se devia, fazendo assim com que seus salários diminuíssem. Era como se fosse o uma pequena parte do que era lucrado ia para o trabalhador. Muito menos que pouco, era miséria, onde nem as condições de trabalho e suas seguranças eram capazes de diminuir esse sofrimento.
       Até que um dia um trabalhador recém-chegado estimula os outros a reivindicarem seus direitos e lutarem pelos seus direitos, começando assim uma primeira estimulação. Mas como os donos das Minas se diziam espertos, logo arrumavam desculpas, colocando seus erros em cima de fatos e na economia. Exatamente como é mostrado em cenas do filme, como os trabalhadores apareciam, todos em péssimos vestimentas e em lugares sombrios, com a própria cena com muito preto e branco, e os proprietários, os donos apareciam sempre bem arrumados, em casas bonitas e com cenas bem coloridas e com muito brilho.
       Muitos queriam continuar com a greve, mas outros permaneceriam pelo fato de precisarem da miséria do salário. Mas nenhum dos lados cedeu, ocasionando muitas mortes e muita destruição.
       Ninguém ali conseguia entender que eles queriam apenas melhores condições de trabalho, um salário digno que pudesse suprir suas necessidades. Mas tudo estava acontecendo ao contrário, o trabalho era tratado como mercadoria.
       Com os cercamentos, os trabalhadores começaram a ir para os centros, buscar trabalho em indústrias, onde trabalhavam com maquinas e suas necessidades ainda eram maiores, por estarem expostos completamente a perigos e acidentes de trabalho, no qual não tinha nenhum seguro sobre tal. Podendo trabalhar 16 horas ou até mais diárias.
       As revoltas começaram devido ao surgimento do capitalismo, porque deu diversas injustiças e contradições, que era explicito no filme como o trabalho era brutalmente explorado. Fazendo assim, com que começasse a se entender os direitos do trabalhador.
       Como disse Marx: “Era necessário uma consciência de classe para o inicio de uma real revolução por parte do proletariado”.
     

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