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Rio Aricanduva

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Por:   •  20/11/2014  •  3.018 Palavras (13 Páginas)  •  1.446 Visualizações

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Sumário

Sumário

1 – Introdução 5

1.1 Caracterização Física da Bacia 5

1.2 Caracterizações Geomorfológicas da região 6

1.3 Erodibilidade e Processos de Sedimentação 6

2 – Considerações do projeto Aricanduva 6

2.1 Soluções Gerais recomendadas para o projeto Aricanduva 7

2.1.1 Ações estruturais 7

2.1.2 Ações não estruturais 7

3 – Estudos Hidrológico e hidráulico do projeto 8

3.1 Condições de Ocupação da Bacia do Aricanduva 8

3.2 Compartimentação da Bacia Hidrográfica 8

3.3 Condições com Bacias de Detenção 9

3.4 - Estudos Hidráulicos Efetuados 9

3.4.1 - Capacidade Hidráulica dos Canais Existentes 9

3.4.2 - Diagnóstico Específico da Calha do Aricanduva 10

4 – Considerações 11

4.1 Considerações Iniciais do projeto 11

4.2 Considerações finais do projeto 11

5 – Referências Bibliográficas 13

1 – Introdução

A impermeabilização do solo devido ao processo de urbanização e a grande porção de obras de canalização do rio Aricanduva e dos seus afluentes, agravou o problema das inundações do rio Aricanduva desde a década de 1970.

O comportamento hidrológico da bacia modificou-se nos últimos anos, levando as inundações a terem uma periodicidade anual provocadas por chuvas entre 30 a 120 minutos.

Entre 1970 e meados da década de 80 deu-se início as obras de canalização e melhorias hidráulicas do rio Aricanduva.

O trecho do rio Aricanduva nas imediações da Avenida Radial Leste e a Avenida Itaquera foi canalizado entre 1976 e 1980 pela EMURB. Já a Companhia do Metropolitano de São Paulo efetuou a canalização do córrego Rincão compreendido entre a sua foz e proximidades da Estação Penha do METRÔ e nas imediações da Estação Vila Matilde.

A EMURB também realizou obras de canalização e implantação de pistas marginais entre os anos de 1981 a 1984 no trecho do montante até as proximidades da Avenida Afonso de Sampaio e Souza.

Do trecho de montante até as imediações da Avenida Ragueb Chohfi, as obras foram realizadas pela Companhia do Metropolitano de São Paulo, entre 1987 a 1988.

Já o córrego Gamelinha foi canalizado pela Prefeitura de São Paulo em meados de 1990.

Os córregos Taboão, Inhumas e Machados, principais afluentes do rio Aricanduva, passaram a sofrer intervenções a partir de 1995.

1.1 Caracterização Física da Bacia

Localizada no setor leste-sudeste da cidade de São Paulo, a bacia do rio Aricanduva, afluente da margem esquerda do rio Tietê, tem suas nascentes próximas da cidade de Mauá.

Considera-se de pequena extensão, os afluentes da margem direita do rio Aricanduva exceto o ribeirão Rincão/Gamelinha. Os afluentes da margem esquerda são de porte pouco maior e destaca-se entre eles o rio Caaguassu e os córregos do Taboão e dos Machados.

A região do rio Aricanduva, se classifica como tropical sub-úmida com uma pluviosidade total anual entre 1300 a 1400 mm. O período de outubro a março é considerado como estação chuvosa e de abril a setembro como estação seca.

1.2 Caracterizações Geomorfológicas da região

Com declividades superiores a 20%, a área da Bacia, as porções altas e médias situam-se no Planalto Paulistano/ Alto Tietê do Cinturão Orogênico do Atlântico e sua porção baixa no Planalto de São Paulo das Bacias Sedimentares Cenozóicas.

1.3 Erodibilidade e Processos de Sedimentação

Apresenta-se acentuadas atividades erosivas principalmente na região do Planalto Paulista/ Alto Tietê com movimentos de massa e erosões em voçorocas e bastante risco de escorregamento na sub bacia do córrego Taboão.

2 – Considerações do projeto Aricanduva

A partir dos estudos efetuados, o projeto tende apresentar os resultados e conclusões a fim de definir as medidas necessárias e obras a combater as inundações da bacia do rio Aricanduva.

Tal estudo fez-se um levantamento de diversos dados envolvendo projetos de canalização de córregos e de cinco reservatórios de detenção, como também uma proposta de estudo elaborado pela HIDROSTUDIO Engenharia propondo a ampliação da calha do rio Aricanduva e redução das velocidades de escoamento entre as avenidas Itaquera e Ragueb Chohfi.

Após a execução do plano diretor de Macrodrenagem do Alto Tietê, identificou-se novas 4 áreas para controle dos volumes de cheias e recomendou-se a implantação de 13 reservatórios.

Apesar de todas outras implantações concluiu-se necessário revestir o fundo do canal do rio Aricanduva em extensões localizadas e aumentar a altura de algumas pontes.

Hoje, a calha do rio Aricanduva encontra-se com seção hidráulica reduzida por causa do seu alto assoreamento.

2.1 Soluções Gerais recomendadas para o projeto Aricanduva

2.1.1 Ações estruturais

A vazão remanescente está estimada em 280m3/s para Tretorno = 25 anos com a implantação das bacias de retenção, porém com as 13 bacias de retenção, a vazão poderá atingir, 400 m3/s para Tretorno = 100 anos.

Certas ações, não somente diminuirá as vazões de dimensionamento da própria calha do Aricanduva, mas limitar futuros aportes à calha do rio Tietê.

2.1.2 Ações não estruturais

A bacia do rio Aricanduva sofreu um processo de ocupação urbana além do esperado, ocupando sua porção inferior, média e cabeceiras, onde tínhamos aproximadamente 25Km² de preservação ambiental.

Com os trabalhos de campo descobrimos o impacto sobre a área nos últimos 5 anos, tendo como resultado cerca de 12,4Km² de preservação, ou seja, menos que 50% da inicial.

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