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Rio Tocantins

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Por:   •  1/2/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.388 Palavras (6 Páginas)  •  224 Visualizações

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1. RESUMO

A demanda de pescado tem aumentado de maneira significativa no decorrer das décadas em contraposição a uma oferta decrescente da produção pesqueira. Como resultado, essa abertura do mercado impulsionou a aqüicultura mundial de modo a atingir percentuais de crescimento notáveis. Em 2005, segundo a FAO, ela contribuiu com 40% do total de pescado produzido. No Brasil, ainda utilizando os dados da FAO, a aqüicultura cresceu na década de 90 um percentual de 23,8% contra 10,2% na aqüicultura mundial, no mesmo período.

Particularmente, em se tratando de peixes redondos, objeto do trabalho que se segue, a produção brasileira saltou de 35 para 50 mil toneladas entre os anos de 2001 e 2005, participando com 19% do total de espécies cultivadas no país em 2005. Em Rondônia, o crescimento vem acompanhado por políticas públicas voltadas para esse fim. Com o perfil semi-intensivo de criação característico no Estado, as empresas de assistência técnica apostam na atividade como forma de diversificar a produção, principalmente em pequenas e médias propriedades, trabalhando os aspectos referentes à produtividade/qualidade da produção, equilíbrio do ecossistema utilizado e segurança alimentar. O grande desafio, contudo, é a regulamentação da atividade que passa por um trabalho conjunto dos órgãos de fiscalização, assistência técnica e governo do Estado e Município no sentido de manter os produtores informados quanto às exigências legais, auxiliando-os, no que for possível, de acordo com suas competências, na organização da cadeia produtiva.

1. OBJETIVO

Constatar os danos ambientais causados provocados com atividade piscicultura e posteriormente fazer o tratamento dos resíduos da empresa rural do Senhor Silvestre Peroba dos Santos. A propriedade encontra-se a 35 km do perímetro urbano de Urupá, e 50 km da BR 364 na linha TN 32 Lote 547 Geba 01.

1. INTRODUCÃO

Os problemas ambientais provenientes da disposição não adequada do efluente da criação e despesca da piscicultura podem acarretar contaminação das águas superficiais e subterrâneas, contaminação do solo, danos à flora e fauna. Sendo assim, o desenvolvimento desta atividade instiga a especulação sobre os aspectos ambientais inerentes às etapas de produção e, consequentemente, aos impactos provocados nos ecossistemas naturais. Este trabalho tem como principal objetivo avaliar as características físicas, químicas e bacteriológicas dos efluentes contínuos e da despesca na criação de Tambaqui (colossoma macropomum), e determinar os possíveis impactos do lançamento destes efluentes e formas de atenuação dos mesmos.

1. SISTEMAS DE CRIAÇÃO

As técnicas de manejo para engorda do tambaqui são relativamente simples. Sendo o tambaqui uma espécie onívora de rápido desenvolvimento, suas maiores exigências são o espaçamento adequado e a manutenção da qualidade da água. Alcança facilmente o peso médio de 2 kg/ciclo de produção. Este ciclo pode variar de 10 a 12 meses, dependendo do manejo e da biomassa aplicada por m². Em Rondônia, a prática comprova que a produtividade média é de 500g/m², dependendo, claro, dos cuidados com a qualidade da água e aplicação de ração de qualidade com taxas de arraçoamento compatíveis ao estágio de desenvolvimento.

O manejo dos viveiros não é muito diferente dos viveiros para alevinagem. Considerando o sistema de criação utilizado (semi-intensivo), na recria e engorda os fatores físico-químicos devem ser controlados para se manter a qualidade da água em níveis satisfatórios a fim de se otimizar o uso das unidades de produção.

1. RESÍDUOS RODUZIDOS

Todo o problema causado nas águas usadas em aqüicultura tem relação com a eutrofização, em níveis excessivos, principalmente no que se referem à presença de N e P, o que geralmente só ocorre em sistemas intensivos de produção, comprometendo a qualidade das águas servidas. Os resíduos produzidos em águas de uso em aqüicultura estão dissolvidos nela ou encontram-se sedimentados nos solos dos viveiros. Levando-se em conta esse aspecto podemos fazer as seguintes considerações (Pádua,Hélcias, 20050):

Sólidos: Todos os materiais presentes na água, com exceção dos gases dissolvidos, contribuem para a carga de sólidos presentes (corpos d’ água). São classificados em sedimentáveis, em suspensão, colóides e dissolvidos. Na prática considera-se como: “os sólidos em suspensão e os sólidos dissolvidos totais”.

* Sólidos em suspensão sedimentáveis e os não sedimentáveis.

Os sólidos sedimentavam são aqueles que se depositam quando se deixa a amostra da água em repouso por uma hora. Logicamente com os não sedimentáveis, tal fato não ocorre.

* Sólidos dissolvidos totais: incluem os colóides e os efetivamente dissolvidos. São as partículas que passam por membrana filtrante com poro igual a 1,2 micra. Sendo apresentados como:

_ voláteis que se volatilizam na temperatura inferior a 65°C; tanto podem ser os sais minerais como os sólidos orgânicos.

_ fixos que não se volatilizam a menos de 65°C.

Alta concentração de sólidos dissolvidos totais pode ocasionar alterações de sabor enquanto alta concentração de sólidos em suspensão significa maior turbidez, baixa produtividade e menor transparência ou menor capacidade de penetração da luz. A quantidade de sólidos suspenso voláteis no sistema aquático dá idéia da capacidade de degradação anaeróbia e do conteúdo orgânico tanto das águas, como dos sedimentos.

Gasosos: Os gases produzidos em sistemas aquaculturais fazem parte do ciclo do nitrogênio e enxofre. São eles a amônia (NH³), resultante da degradação da matéria orgânica e O gás sulfidrico H²S só é formado na ausência de oxigênio, mas pode acontecer dentro de viveiros de criação intensiva onde a alimentação em excesso conduz a uma acumulação de detritos orgânico, anoxia severa e prolongada em sedimentos de fundo. Ele acontece como um subproduto de metabolismo

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