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Sedentarismo

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Por:   •  24/12/2013  •  Projeto de pesquisa  •  9.226 Palavras (37 Páginas)  •  941 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 12

2 OBJETIVOS 16

2.1 OBJETIVO GERAL 16

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 16

3 JUSTIFICATIVA 18

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 20

4.1 SAÚDE DO HOMEM 20

4.2 CAMINHONEIROS 21

4.3 OBESIDADE 22

4.4 AS CAUSAS DA OBESIDADE 23

4.5 OBESIDADE EM CAMINHONEIROS 25

4.6 SEDENTARISMO 26

5 METODOLOGIA 29

5.1 TIPO DE ESTUDO 29

5.2 CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTUDO 29

5.3 UNIVERSO AMOSTRAL 30

5.4 INSTRUMENTO DA COLETA DE DADOS 30

5.5 PROCEDIMENTOS DA COLETA DE DADOS 30

5.6 ANÁLISE DE DADOS 32

6 RESULTADOS E DISCUSSÃO 34

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 47

REFERÊNCIAS 49

APÊNDICE 54

ANEXO A 59

ANEXO B 60

1. INTRODUÇÃO 

A saúde do Homem no Brasil passa por um momento de transformação, estando cada vez mais exposta aos veículos de comunicação. Porém ainda é considerada preocupante, pelo fato de que, os homens acabam se tornando mais expostos as doenças do que a mulher por não procurarem a atenção primária, buscando recursos apenas em fases ambulatoriais e hospitalares de média e alta complexidade. Vários estudos comparativos entre homens e mulheres têm comprovado o fato de que os homens são mais vulneráveis às doenças, sobretudo às enfermidades graves e crônicas, e que morrem mais precocemente que as mulheres (BRASIL, 2008).

Os caminhoneiros são os profissionais responsáveis por transportar as riquezas produtivas do país, através do transporte rodoviário. Contribuindo para o desenvolvimento econômico, político e social. Devido às condições do seu trabalho exigem grandes esforços do seu corpo e da sua mente, é uma profissão, que a carga de trabalho é grande, ultrapassando os limites de horário considerados corretos.

Para se ter uma boa condição física, necessitamos de uma boa alimentação, descanso noturno e praticar exercícios físicos, porém a forma de trabalho desses profissionais e falta de informações, limita-os, tornando assim um pouco complicada a realização destas atividades. Segundo Araújo (2000), atividade física e alimentação inteligente são a chave para a perda de peso e melhorar a capacidade física e com isso o controle de doenças.

A alimentação dos caminhoneiros na maioria das vezes é feita de forma inadequada, ingerindo alimentos não saudáveis e principalmente frituras. Segundo Paula, Silva e Guedes (2009), os caminhoneiros podem estar expostos a várias doenças degenerativas devido às características peculiares de sua profissão, considerando que a alimentação é realizada em restaurantes a beira das estradas onde encontram uma variedade de ofertas de alimentos com alto teor calórico e baixo teor nutritivo, alimentando quase sempre de forma inadequada.

Essa alimentação feita de forma inadequada poderá levar os caminhoneiros alguns problemas relacionados à saúde. De acordo com Gigante et al., (1997), a obesidade é um fator de risco para hipertensão arterial, hipercolesterolemia, diabetes mellitus, doenças cardiovasculares e algumas formas de câncer. Mahan (2002) relata que a obesidade está diretamente relacionada com as doenças crônicas e a mortalidade.

Conforme Sotelo et al., (2004), a obesidade é uma doença crônica, definida como excesso de gordura corporal, em que ocorre concomitância de fatores de risco genéticos e ambientais. Os fatores genéticos aparecem como os maiores determinantes da massa corporal; no entanto, as situações ambientais podem diminuir ou aumentar a influência desses fatores.

A obesidade atualmente representa um problema clínico insidioso e favorece o aparecimento de todas as doenças crônicas não transmissíveis, caracterizando-se como doença dispendiosa, de alto risco, evolução crônica, reincidente, de caráter epidêmico, que atravessa fronteiras e afeta milhões de pessoas sem respeitar idade e sexo (HARRISON, 2006).

Observou-se que a profissão de motoristas de caminhão vem sofrendo grandes impactos com tecnologia, tornando os veículos cada vez mais sofisticados, gerando assim uma atenção maior desses profissionais na condução destes veículos.

Os longos períodos de tempo durante a viagem também interfere diretamente na condição física e mental desses profissionais. Alguns passam dias, semanas e até meses longe de casa, e isso faz com que acabem se alimentando em lanchonetes, restaurantes, cozinhando no próprio caminhão, fazendo com que se use uma quantidade maior de alimentos menos protéicos e mais calóricos, ricos em gorduras, do que quando se alimentam em suas residências com refeições mais nutritivas, do que as preparadas à beira das estradas, sem as devidas condições de higiene. Estudo realizado por Rocha (2008), mostrou que 29,4% dos profissionais passam mais de 20 dias pelas estradas, estando assim vulnerável a alimentação não saudável e ao sedentarismo.

Os motoristas rodoviários se enquadram numa clientela que necessita de atendimento diferenciado do Sistema Único de Saúde (SUS), visto que suas atividades de trabalho dificultam à adesão as normas das Unidades Básicas de Saúde (UBS). Assim, os profissionais atuantes neste serviço deparam-se com o desafio de estabelecer estratégias para inserir esta população em propostas de promoção da saúde e prevenção de doenças (BOTELHO; GUEDES e PAES, 2008).

A modernidade trouxe para a sociedade inúmeras mudanças de hábitos e comportamentos e, decorrentes disso, alguns problemas, tais como: menor tempo para a prática da atividade física, estilo de vida mais competitivo, alteração nos hábitos alimentares, com consumo em

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