Servico Social

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

FERNANDA DOS SANTOS SOARES

A TRAJETORIA DO SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL

Barreiras

2011

FERNANDA DOS SANTOS SOARES

A TRAJETORIA dO SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL

Trabalho apresentado ao Curso serviço social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Portifolio Individual

Professores: Adarly Rosana Goes, Sergio de Goes Barboza, Lisnéia Rampazzo, Márcia Bastos

Barreiras

2011

SUMÁRIO

1.Sintese--------------------------------------------------------------------------------------4

2.Introdução ---------------------------------------------------------------------------------5

3.Desenvolvimento-------------------------------------------------------------------------6

4.Conclusão----------------------------------------------------------------------------------7

5.Referencia Bibliografica----------------------------------------------------------- -----8

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A trajetória do Serviço Social no Brasil

RAICHELIS, Raquel. Legitimidade Popular e Poder Publico. São Paulo. Cortez. 1988

Possui graduação em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo- PUCSP (1971), mestrado em Serviço Social pela PUCSP (1986) e doutorado em Serviço Social pela PUCSP (1997).

SINTESE

A presente obra tem como objetivo central expor os fatos históricos e a institucionalização do serviço social ao longo tempo, destacando as primeiras praticas assistenciais que eram voltadas á atos de benemerência e caridade que ao longo do tempo foi sendo reformulado procurando atender a resolução dos problemas relacionados á questão social, e destacar de forma contundente para despertar a atenção do leitor as transformações ocorridas na trajetória da profissão no Brasil.

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Resenha Critica do Tema:

A TRAJETÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL

A autora expõe através da obra, o surgimento do serviço social no Brasil entre a igreja católica, o estado e a burguesia, onde os trabalhadores se viam sujeitos às desigualdades sociais, o enriquecimento da burguesia, a exploração do proletariado e consequentemente o agravamento das questões sociais, os mesmos buscavam melhores condições de vida e habitação em meio a turbulências, greves e manifestações surgindo dessa forma à questão social, fazendo - se necessário a atuação do assistente social no enfretamento e resolução dessas questões.

Contudo ainda é possível destacar que o surgimento do serviço social foi de grande importância principalmente á classe dominada. Com o advento da Revolução industrial grandes foram as mudanças ocorridas na vida da classe menos favorecida, onde as condições de vida particularmente das mulheres e crianças era miserável, com jornadas de trabalho entre 14 a 16 horas por dia, com tarefas repetitivas, numa atmosfera que predominava o ruído, a fumaça e um meio ambiente bastante insalubre.

É nesse contexto que a autora destaca a questão social, a partir de então, o operário começa a se enxergar como trabalhador, e nesse momento passa a ter uma visão mais ampliada dos seus direitos enquanto classe operária e dai por diante se exige enquanto ser humano digno de reconhecimento.

Dentro dessa analise nasce uma nova visão de mundo, onde as pessoas passaram a ver essa problemática de forma capitalista, foi um período que ilustrava sistematicamente um momento que para a classe dominante surge à necessidade de solidificar o estado tendo nesse momento a visão de poder e domínio da classe dominada.

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Contudo é exatamente nesse período de luta de interesses entre proletariado e burguesia que a assistência social surge, de forma assistencial e controladora com o intuito de servir, deixando assim subsídios ao capitalismo e ao desenvolvimento industrial. Sua atuação tinha como umas das principais características: atuação imediata (atendia o aqui o agora), ação espontânea e passou a atender algumas das reivindicações dos trabalhadores, com uma perspectiva higienista e moralizadora tendo em vista o homem como um ser livre e social.

Porém através das expressões da autora complexamente a trajetória do serviço social é vasta e tem inúmeras necessidades que vai desde o enfrentamento das questões sociais até a sua institucionalização, ressaltando o seu surgimento extremamente vinculado à igreja, para a recuperação e defesa de seus interesses junto às classes subalternas e á família operaria ameaçada. E ainda com o intuito de recristianizar a sociedade e estimular a igreja na participação de ações sociais ligadas a princípios católicos e benemerentes se desenvolvendo mais tarde como política publica. Entretanto o conceito da historia do serviço social segundo a autora deseja expor, o novo papel do Assistente Social na sociedade após o movimento de reconceituação do Serviço Social, que se iniciou na década de 1980, revelando através das diferentes funções que o profissional se submeteu, enquanto inserido no contexto da história brasileira.

Outro passo importante é o aprimoramento do caráter político da profissão, pela busca do reconhecimento da mesma, a partir de sua inserção nos movimentos organizados da sociedade.

Ainda nesse mesmo sentido a investigação passa a constituir-se num campo privilegiado e primordial no serviço social. A pesquisa e a investigação passam a impulsionar o exercício profissional. Lembrando que a pesquisa é sinônimo de investigação que se coloca na necessidade de sistematização entre os fundamentos teóricos e a investigação da realidade.

Assim, foi possível observar através dos relatos da autora a necessidade em se expressar que se pretende abolir da profissão o retrato mais do que retrógrado da “mocinha boazinha” que tem “dó dos pobres” e distribui cestas

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básicas, para inseri-la na sua real dimensão não apenas associada ao fato de ajudar e servir, mas que ao longo do tempo foi sendo institucionalizada e reconhecida como profissão no intuito de intervir frente às necessidades sociais e agindo como base de política publica em favor da sociedade, desconsiderando a argumentação religiosa e entrando em âmbito a ordem moral cientifica consoante com a transformação da sociedade.

Com o que foi absorvido pela leitura e aprofundamento do estudo da obra foi notável citar uma diferença na forma de assistência antiga, da atual, porém é de suma importância aqui retratar que nas várias instituições que existe o Assistente Social, há também desafios e possibilidades.

O agravamento da questão social promovida pelo neoliberalismo, a falta de recursos financeiros e materiais constituem-se em desafios. Sendo alguns dos seus empregadores: o primeiro setor que é o Estado, vemos os desafios postos a estes profissionais nos variados campos de atuação: saúde, educação, assistência social; no segundo setor, que são as empresas privadas, os desafios são os de romper com práticas exploradoras e alienantes dos dominantes para com os trabalhadores; no terceiro setor, ONGs (Organizações

não Governamentais), OSCIPS (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) e Movimentos Populares, são o de romper com práticas clientelistas e assistencialistas que são abominadas pelo Código de Ética (2005). Estes campos de atuação nos mostram que os focos destruidores da questão social estão postos no cotidiano destes profissionais.

Conclusao

Em suma diante da exposição dos fatos aqui mencionados, transparece a nós a ideia reformulada do profissional em seu trajeto, com o aparato de conhecimento, com a capacidade de intervenção na realidade, com a competência de investigar problemas sociais, com os grupos de convivências, com a formação de sujeitos políticos.São inúmeras possibilidades para estes profissionais: socializar informações; orientar a população quanto aos seus