Sustentabilidade Ambiental
Dissertações: Sustentabilidade Ambiental. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: marcos.santos • 11/10/2013 • 2.143 Palavras (9 Páginas) • 514 Visualizações
O conceito de Responsabilidade socioambiental, segundo o Conselho Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, é um compromisso permanente por parte dos empresários na adoção de uma postura e ações de mercado éticas, que contribuam para o desenvolvimento econômico de forma consoante com a qualidade de vida de seus clientes internos e externos.
A Responsabilidade socioambiental pode ser adotada por empresas públicas e privadas no objetivo de conciliar inclusão social e conservação do meio ambiente. É uma ação que vem sendo planejada e implementada com maios ênfase desde os anos 90, apesar do remoto histórico do pensamento ecológico e lutas ambientalistas no mundo.
Produzir e distribuir seus produtos de forma global é uma das missões da Responsabilidade socioambiental, o que aumenta a conscientização de todos os envolvidos na empresa e sua responsabilidade perante a sociedade no uso comum do meio ambiente. Busca conscientizar e propor maneiras de produzir sem geram danos e riscos ao meio ambiente e à estratégia de mercado da empresa.
É uma forma da empresa responder a cobrança de seus consumidores/sociedade por produtos feitos de forma sustentável. Exige que a empresa revise seu modo de produção e padrões de consumo. Dentre as principais ações lida com projetos de reciclagem, saneamento (incluindo o tratamento do esgoto industrial), reflorestamento, educação ambiental e coleta de lixo.
O conceito de Responsabilidade socioambiental deu seus primeiros passos na Constituição de Weimar, que tratava da Função Social da Propriedade. Em 1972, a ONU gerou a resolução 1721 do Conselho Econômico e Social, e no ano seguinte, o PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Documento que serviram para ampliar os debates, projetos e inclusão de medidas sustentáveis nas empresas.
Aquecimento global
O aquecimento global é um fenômeno causado pela retenção de calor acima do nível considerado normal pela atmosfera, sem que ele se dissipe adequadamente – algo semelhante com a ação de tampar uma panela para manter a comida quente. Esse fenômeno acontece por causa de uma elevação nos níveis de dióxido de carbono na atmosfera, que aumentam por causa da queima de combustível fóssil, além do crescimento progressivo na emissão de gases e outros produtos químicos produzidos pelo homem durante os últimos cem anos. Isso alterou as características da atmosfera, fazendo com que o calor ficasse concentrado como numa estufa – de onde vem o nome “efeito estufa” O aquecimento global pode trazer conseqüências graves para todo o planeta – incluindo plantas, animais e seres humanos. A retenção de calor na superfície terrestre pode influenciar fortemente o regime de chuvas e secas em várias partes do planeta, afetando plantações e florestas.
Desmatamento e extinção de espécies
A exploração comercial dos recursos materiais está levando a natureza a um colapso. Florestas inteiras são derrubadas para a comercialização de madeira ou queimadas para que se dê lugar a pastos para gado, ou mesmo pela simples expansão das cidades.
Os animais, através da caça predatória para comercialização de sua pele e carne, do tráfico ilegal, ou por causa da destruição de seu habitat, também correm grande riso de desaparecerem.
Some-se a isso a mineração e a indústria poluente e o resultado é a extinção de espécies animais e vegetais – muitas já desapareceram, e um número igualmente grande está em vias de desaparecer. E o planeta todo, especialmente os seres humanos, já está sentindo as conseqüências. Os resultados da ação exploratória do homem na natureza já podem ser percebidos nos quatro cantos do planeta. A diminuição significativa da cobertura vegetal acelera o processo de erosão da terra – assim, quando há uma chuva forte, por exemplo, as possibilidades de acontecer enchentes e inundações são muito maiores.
Além disso, sem a proteção da vegetação, o solo sofre mais com a ação do sol, ressecando-se e podendo provocar o processo de desertificação (formação de desertos e regiões áridas em áreas antes verdes). No Brasil, este processo vem ocorrendo no sertão nordestino e no cerrado de Tocantins nas últimas décadas.
Lixo
Com o aumento da população e com a expansão das cidades e das indústrias, o lixo acabou se tornando um dos grandes problemas atuais. A maioria dos lixões e aterros sanitários no mundo está ou saturada, ou muito próxima de seu limite.
Como a produção de lixo é contínua e em volume muito grande (seis bilhões de pessoas no mundo todo produzindo lixo todos os dias), o acúmulo desses resíduos se torna um grande problema social, ambiental e econômico para o país. Em muitas localidades, o destino do lixo acaba sendo em aterros irregulares, leitos de rio ou ainda a queima a céu aberto – o que agrava ainda mais o problema.
A quantidade de lixo produzida semanalmente por um ser humano é de cinco quilos. Só no Brasil se produz cerca de 240 mil toneladas de lixo por dia, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desde total, 76% do lixo é jogado a céu aberto sendo visível ao longo de estradas e também são carregados para represas de abastecimento durante o período de chuvas. O acúmulo do lixo em lixões e aterros (regulares ou não) e seu contato com as condições climáticas – sol e chuva – acaba produzindo o chorume, um líquido escuro e altamente tóxico que polui a água do lençol freático, e o metano (CH4), um gás ainda mais prejudicial à atmosfera que o próprio dióxido de carbono (CO2), considerado o grande vilão do efeito estufa.
Diminuição dos recursos hídricos
Uma das maiores preocupações atuais é o término das reservas de petróleo. Por ser um produto não-renovável, muitas reservas já se esgotaram e outras estão escasseando, gerando crise econômica e até guerras – isso porque grande parte da energia consumida no mundo todo depende hoje deste combustível fóssil. Porém, uma outra crise – maior e mais assustadora – está ameaçando o mundo todo: a falta de água.
Cerca de 70% do planeta é coberto por água, porém apenas 2% da água do planeta é doce – ou seja, própria para o consumo humano. Desta pequena parcela, 90% está no subsolo ou nos pólos, em forma de gelo, A escassez de água se deve basicamente à má gestão dos recursos hídricos e ao aumento da demanda e não à falta de chuvas. Uma das maiores agressões para a formação de água doce é a ocupação e o uso desordenado do solo.
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