TCC TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

UNIVERSIDADE DE UBERABA

ITAEL MORAES DE MATOS

PORTADORES DE DEFICIÊNCIA FÍSICA

CADEIRANTES

UBERABA - MG

2014

ITAEL MORAES DE MATOS

PORTADORES DE DEFICIÊNCIA FÍSICA

CADEIRANTES

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado à Universidade de Uberaba como parte das exigências a Conclusão do Curso de Pedagogia. Sob orientação da Professora Cintia Resende Correa.

UBERABA – MG

2014

A meu pai, Iran Silva de Matos, que sempre acreditou nos meus sonhos e me incentivou a torna-los realidade.

SUMÁRIO

 1 Introdução ....................................................................................................................... 04

 2 O que são deficiências físicas? ......................................................................................... 05

    2.1 O que é acessibilidade? ........................................................................................ 06

    2.2 O que é inclusão? ................................................................................................. 07

    2.3 O que diz a legislação? ......................................................................................... 08

 3 Estrutura das Escolas ..................................................................................................... 09

    3.1 Na sala de aula........................................................................................................ 09

    3.2 Entrevista............................................................................................................... 10

    3.3 Barreiras Enfrentadas............................................................................................ 11

 4 Conclusão ............................................................................................................................ 14

 Referências..................................................................................................................... 15

INTRODUÇÃO

Neste trabalho falarei sobre os portadores de necessidades especiais, suas dificuldades e desafios enfrentados no dia a dia no que se refere à vida escolar.

Se a Constituição Federal diz que somos todos iguais, porque ainda existem escolas despreparadas, ou seja, sem adaptações para receber alunos com necessidades especiais?

O que já foi feito para mudar essa realidade? O que ainda precisa ser feito? Como devemos agir?

Foi buscando respostas para essas questões que aprofundei meus estudos neste assunto e elaborei este trabalho.

O QUE SÃO DEFICIENCIAS FISICAS?[pic 2]

Muito se ouve falar em inclusão e acessibilidade nas escolas para alunos portadores de deficiências físicas, mas o que é isto? Como deve ser feito?  Vejamos.

Existem milhares deficientes físicos em nosso país, ou seja, pessoas com necessidades especiais. Quando falamos em necessidades especiais, talvez a primeira questão que nos venha à mente seria a questão de ônibus, calçadas mal adaptados, mas, pude observar que estas não são as únicas dificuldades encontradas por essas pessoas.

Mas para entender melhor vamos ver o que são deficiências físicas.

Segundo o MEC, considera-se que uma criança possui deficiência física quando ela apresenta uma alteração completa ou parcial de um dos segmentos do corpo, o que leva ao comprometimento de funções físicas (decorrentes de problemas nos sistemas nervoso, muscular e/ou esquelético). São consideradas, entre outras, deficiências físicas: paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência de membro, membros com deformidade congênita ou adquirida (não entram aqui deformidades de natureza puramente estética e/ou que não alteram o desempenho das funções). Assim, a falta de um membro ou a sua deformação ou malformação caracterizam esse tipo de deficiência. A paralisia cerebral - que varia de caso a caso e também pode apresentar alterações comportamentais e intelectuais - é considerada uma deficiência física.

Segundo Raposso e Tavares (2010, p. 260):

A deficiência física, em principio, diz respeito a alterações nos movimentos, no entanto, essas alterações podem implicar singularidades nos modos de mobilidades, alimentação, coordenação motora, comunicação oral, ou escrita, por exemplo, o que pode remeter a necessidades de adaptações para a realização das atividades escolares. Ressalta-se ainda que tais dificuldades podem se modificar ao longo do tempo conforme o curso de desenvolvimento da pessoa e/ou da patologia.

Para que seja melhor entendimento, segue algumas definições:

• Paraplegia: perda total das funções motoras dos membros inferiores;
• Paraparesia: perda parcial das funções motoras dos membros inferiores;
• Monoplegia: perda total das funções motoras de um só membro (inferior ou superior);

• Monoparesia: perda parcial das funções motoras de um só membro (inferior ou superior);[pic 3]
• Tetraplegia: perda total das funções motoras dos membros inferiores e superiores;
• Tetraparesia: perda parcial das funções motoras dos membros inferiores e superiores;
• Triparesia: perda parcial das funções motoras em três membros;
• Hemiplegia: perda total das funções motoras de um hemisfério do corpo (direito ou esquerdo);
• Hemiparesia: perda parcial das funções motoras de um hemisfério do corpo (direito ou esquerdo);
• Amputação: perda total ou parcial de um determinado membro ou segmento de membro;

São muitas as causas que levam uma pessoa a adquirir uma deficiência física. Dentre elas posso destacar:

• Paralisia infantil;
• Violência urbana; tiros, facadas, e outras armas, têm deixado muitas pessoas com deficiência física;
• Acidentes de transito;

O QUE É ACESSIBILIDADE?

O significado de acessibilidade nos leva a pensar erroneamente, que as pessoas com deficiência estão sujeitas a ajuda de outras pessoas, e isso gera constrangimentos.

A ABNT 9050/2004 aponta, no item sobre acessibilidade e adaptações, que:

 A acessibilidade pode ser definida como uma forma de alcançar, entrar e abrir; enquanto as acomodações implicam em adaptações. A acomodação em acessibilidade implica em flexibilidade e habilidade de ajustar o individua em diferentes situações. Neste sentido, toda a acessibilidade, assim como as adaptações necessárias para uma efetiva inclusão da pessoa com deficiência na escola devem ser asseguradas, na pratica.  Trata-se de um caminho para a construção de uma sociedade efetivamente inclusiva para todos os cidadãos.