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TEOR DE SAL

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Por:   •  17/10/2013  •  2.349 Palavras (10 Páginas)  •  339 Visualizações

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% SAL

1. Introdução Teórica

TITRIMETRIA DE PRECIPITAÇÃO

O princípio deste método volumétrico é a formação de compostos pouco solúveis. Algumas condições devem ser alcançadas para a validade de resultados:

 A reação deve ser de estequiometria conhecida.

 Deve haver total reação entre o agente precipitante e o íon.

 Tornar-se completa em um tempo relativamente curto.

 Oferecer modos para eficiente sinalização do ponto final.

Infelizmente estas condições somente são alcançadas em poucas reações, devido a falta de um modo adequado de localizar o ponto de equivalência, por outro lado, em algumas reações este ponto pode ser identificado pela simples visualização do momento em que deixa de ocorrer precipitação.

No entanto, em determinações onde resultados mais precisos são desejados, o uso de indicadores é altamente recomendado, estes podem ser agrupados como: específicos e de absorção; As possibilidades de aplicações da volumetria de precipitação são grandemente ampliadas quando são utilizados métodos físicos de medição, como a potenciometria, condutimetria, amperometria ou ainda o fotométrico.

Indicadores específicos:

Indicadores de absorção:

Um fator limitante desta técnica é a lenta velocidade em que costumam ser realizadas as reações de precipitação, de modo a assegurar o equilíbrio de solubilidade, ter em mente que tentar apressar a adição de reagente pode gerar a formação de complexos solúveis, portanto o efeito oposto ao desejado. Entretanto muitas vezes, é possível acelerar convenientemente a velocidade de precipitação pela adição, criteriosa, de etanol e acetona.

Deve-se enfatizar que, os mais importantes condicionantes são o produto de solubilidade e a concentração sob a qual se efetua a titulação, sendo como terceiro condicionante o grau de eficiência da reação, que definirá a visibilidade do ponto final da titulação.

Diferentemente de outros métodos, que comumente têm aplicação restrita, se destaca a argentimetria, o único que apresenta uso algo amplo, e está baseada na titulação de uma solução padrão de nitrato de prata, para a formação de sais de prata (haletos, cianeto, tiocianato) pouco solúveis.

Os processos de precipitação mais importantes na análise titrimétrica utilizam o nitrato de prata como reagente (processo argentimétrico). os mesmos princípios serão aplicáveis a outras reações de precipitação.

Consideremos as mudanças de concentração iônica que ocorrem durante a titulação de 100mL de cloreto de sódio 0,1 M com nitrato de prata 0,1 M.

O produto de solubilidade do cloreto de prata é 1,2 x 10-10 à temperatura ambiente.

A concentração inicial de íons cloreto [Cl-] é 0,1 mol/L, ou seja pCl- = 1.

Para 50 mL de nitrato de prata 0,1M, os 50 mL restantes de cloreto de sódio 0,1 M estarão num volume total de 150 mL;

portanto, [Cl-] = 50x 0,1/150 = 3,33 x 10-2, ou pCl- = 1,48.

Com 90 mL de solução de nitrato de prata,

[Cl-] = 10 x 0,1/190 = 5,3 x 10-3, ou pCl- = 2,28.Agora aAg+ x aCl- @ [Ag+] x [Cl-] =

1,2 x 10-10 = Ksol. AgCl

ou

pAg+ + pCl- = 9,92 = pAgCl

No último cálculo, pCl- = 1,48; portanto, pAg+ = 9,92 - 1,48 = 8,44. Deste modo, as várias concentrações de íons cloreto e prata podem ser computadas até o ponto de equivalência. No ponto de equivalência:

Ag+ = Cl- =

pAg+ = pCl- = 1/2pAgCl = 9,92/2 = 4,96

e está então, presente uma solução saturada de cloreto de prata sem excesso de íons prata ou cloreto.

Com 100,1 mL da solução de nitrato de prata, teremos

[Ag+] = 0,1 x 0,1/200,1 = 5 x 10-5,

ou pAg+ = 4,30; pCl- = pAgCl - pAg+ = 9,92 - 4,30 = 5,62

Isto não é estritamente verdadeiro, porque o cloreto de prata dissolvido contribuirá com íons prata e cloreto para a solução; a concentração real é de cerca de lx10-5 g de íons/L.

Se for adicionado um excesso maior do que 10 vezes este valor em íons prata, i.e., > 10, o erro introduzido por se desprezar a concentração iônica produzida pela dissolução do sal pode ser considerado desprezível para as finalidades que estão em discussão.

Os valores computados deste modo até a adição de 110 mL de nitrato de prata 0,1 M estão listados na tabela 1. Este quadro contém, igualmente, valores obtidos de modo semelhante relativos à titulação de 100 mL de iodeto de potássio 0,1 M com nitrato de prata (Ksol.AgC1= 1,7 X 10-16).

O exame dos expoentes do íon prata na vizinhança do ponto de equivalência mostra que ocorre uma mudança na concentração do íon prata mais pronunciada no caso do iodeto de prata que no do cloreto de prata, pois o produto de solubilidade deste último é cerca de 106 vezes maior do que o do primeiro.

Obtém-se uma curva quase idêntica por titulação potenciométrica utilizando o eletrodo de prata; os valores de pAg+ podem ser computados dos números de f.e.m. exatamente como no cálculo do pH.

DETERMINAÇÃO DE PONTOS FINAIS EM REAÇÕES DE PRECIPITAÇÃO.

A determinação dos pontos finais destas reações pode ser feita por diversos métodos; trataremos do único que é significativo: Formação de um precipitado colorido, Processo de Mohr para a determinação de cloreto e brometo.

Na titulação

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