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TEORIA GERAL DA CONTABILIDADE

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Por:   •  27/3/2014  •  3.046 Palavras (13 Páginas)  •  436 Visualizações

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Faculdade Ocidental da Amazônia – FAAO

Curso de Ciências Contábeis

Teoria Geral da Contabilidade

Prof. Cleber Fontineles

1 A EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE (PP. 3 –7)

“Aqui entra a função da Contabilidade já no inicio da civilização: avaliar a riqueza do homem; avaliar os acréscimos ou decréscimos dessa riqueza. Como o homem naturalmente é ambicioso, a Contabilidade existe desde o início da civilização. Alguns teóricos preferem dizer que ela existe, pelo menos, desde 4.000 antes de Cristo.” (p.4)

“ Havendo um pequeno monte de pedrinhas ao seu lado, o Homem separa uma pedrinha para cada cabeça de ovelha, executando assim o que o contabilista chamaria hoje de inventário.” (p.4)

“A lã era tirada e parte dela negociada em troca de alguns equipamentos rudimentares de caça e pesca” (p.4)

“Ao comparar o atual conjunto de pedrinhas com o anterior, feito no inverno passado, o pastor constata que houve um excedente de pedrinhas (para nós, cinco pedrinhas) e isso representava que ele tinha sido bem-sucedido naquele período, ou seja, houve um acréscimo real no seu rebanho (um resultado positivo). (p.5)

“ A lã proporcionara não só agasalho para proteger sua família como também fora utilizada como meio de troca na aquisição de instrumento de caça e pesca (p.5)

“Com seu próprio rebanho havia produzido, ele separa duas novas pedrinhas correspondentes a duas ovelhas, representando aquele adicional de riqueza da sua família. Os instrumentos de caça e pesca obtidos equivalem a três ovelhas.” (p.5)

“Toda a lã estocada corresponderia a pelo menos quatro ovelhas, ou seja, ele conseguiria trocar seu deposito de lã por quatro cabeças. Assim, ele teria um novo conjunto de nove pedrinhas para acrescentar á contagem realizada neste segundo inverno.”(p.5-6)

“O acréscimo do primeiro para o segundo inverno foi correspondente a 14 ovelhas que, num sentido econômico, podemos chamar de lucro.” (p.6)

“Todavia, o que fica bem claro é que mesmo sem moeda, escrita e número, a Contabilidade, como inventário, já existia, ficando evidenciado que ela é tão antiga quanto a existência do homem em atividade econômica, ou melhor, quem sabe, do homem sapiente. Esta pode ser chamada de fase empírica da Contabilidade, em que se utilizavam desenho, figuras, imagens para identificar o patrimônio existente.”(p.7)

1.2 Contabilidade na Bíblia (PP.7-8)

“Jó era um homem rico e justo, da terra de Uz no oriente, que, certamente, tinha um bom contador, pois na descrição de sua riqueza, no versículo três do primeiro capítulo, observa-se:”(p.7)

“E era seu gado sete mil ovelhas, e três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas.”(p.7)

“A relação de bens de Jó demonstra um cuidado no controle do seu patrimônio pessoal.”(p.7)

“ No final do livro de Jó, algo inesperado acontece ... Por motivos espirituais ele recupera fortuna e não deixa de reencontrar um contador que, no certo momento, apresenta um relatório surpreendente: sua riqueza estava duplicada em relação ao primeiro inventario:

“E assim abençoou o Senhor o último estado de Jó, mais do que o primeiro, porque teve catorze mil ovelhas, e seis mil camelos, e mil juntas de bois e mil jumentas” (descrito no capitulo 42, versículo 12 do Livro de Jó). (p.8)

“A contabilidade já existia com o primitivismo dos povos, ainda que os conhecimentos da matemática, das letras, dos negócios e até mesmo de patrimônio fossem limitados.” (p.8)

“Talvez na época de Jó, já se introduzisse o período Mnemônico da contabilidade por meio de cuneiforme, ou seja, símbolos gravados em barro ou placa de argila, dando-se os primeiros passos os registros. As próprias placas de argila serviam como relatórios. Outras evoluções foram observadas, principalmente nas escritas em papiro descoberto pelos egípcios.”(p.8)

“A Contabilidade vai iniciar a sua fase adulta, fase racional, exatamente no aperfeiçoamento da Imprensa por Gutemberg, na Alemanha, no século XV d.c “ (p.8)

1.3 Contabilidade despertando como ciência. (PP 8-10)

“Praticamente no século XIII é que os números hindu-arábicos (0,1,2,3...) vieram substituir os sistema grego-romanos (I,II,III,IV...) e hebraico, que usavam letras para contar e calcular (desconheciam o zero).” (p.8)

“A história dos números no Ocidente começa com o livro Liber Abaci (Livro do Ábaco), escrito em 1.202 por Leonardo Pisano, conhecido como fibonacci (“cabeça dura”) (p.8)

“Somente em torno dos XV (com presença relevante no século XIII), isto é praticamente após 5.500 anos (parindo-se da hipótese de que ela existe desde 4.000 a.C), é que a Contabilidade atinge um nível de desenvolvimento notório, sendo chamada de fase lógica- racional ou até mesmo a fase pré-científica da Contabilidade.”(p.8)

“A Contabilidade torna-se importante à medida que há desenvolvimento econômico.” (p.9)

“No Brasil, até a década de 60, este profissional era chamado de “guarda- livros”(p.9)

“Todavia, o marco, neste período, foi a primeira literatura contábil relevante pelo Frei Luca Pacioli em 1.494, consolidando o método das partidas dobradas, expressando a causa efeito do fenômeno patrimonial com os termos débito e credito (esse método já era conhecido antes de Pacioli: era praticado no século XIII) (p.9)

1.4 Como Tudo Começou (PP 10-11)

“A Contabilidade não é uma ciência exata. Ela é uma ciência social aplicada, pois é a ação humana que gera e modifica o fenômeno patrimonial. Todavia a Contabilidade utiliza os métodos quantitativos (matemática e estatística) como sua principal ferramenta.”(p.10)

“Aparecimento da moeda (em forma de moeda mesmo), como base de troca, por volta, aproximadamente, do ano 2000 a.C (embora certos metais preciosos fosse utilizados, como moeda, desde de bem antes).” (p.11)

“Provavelmente na Itália, a Contabilidade, em sua forma rudimentar, era capaz de avaliar bens, direitos e obrigações, periodicamente, derivar, portanto, o Patrimônio Líquido das entidades.”(p.11)

“O resultado dos períodos possivelmente era computado por diferença entre os patrimônios líquidos em datas distintas, sem grande preocupação

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