Teoria Da Equidade

Teoria da Equidade

 Segundo John Stacey Adams:

A Teoria da Equidade foi formulada nos anos de 1960, por John Stacey Adams, que enfatizou que, o importante na determinação da motivação, não são os níveis absolutos e sim, os níveis relativos, dos resultados que uma pessoa obtém e das contribuições que oferece. Especificadamente, a motivação é influenciada pela comparação da relação resultado/contribuição de um individuo com a relação resultado/contribuição de um referencial. O referencial poderia ser outra pessoa ou um grupo de pessoas que são vistos pelo individuo como seus similares.

Segundo John Stacey Adams, essa teoria, é uma das várias teorias sobre motivação, que coloca a ênfase na percepção pessoal do indivíduo, sobre a razoabilidade ou justiça relativa na sua relação laboral com a organização. Esta teoria depende da balança entre o que o trabalhador (desempenho) oferece versus o que a empresa oferece (compensação).

Para Adams existem dois componentes básicos nas relações de troca entre os indivíduos e as organizações: os insumos e os resultados. As expectativas dos funcionários quando ingressam em uma organização podem ser considerados com insumos. Esses insumos podem ser as habilidades, criatividades, esforço, qualificação entre outras características pessoais que o funcionário acredita que possam agregar valor a empresa e espera ser recompensado por isso. Almeja como resultados bonificações, benefícios, novas responsabilidades no trabalho, aprendizagem constante entre outros (KINICKI; KREITNER, 2006).

A Equidade proposta por Adams envolve conceitos de justiça que podem ser classificados segundo Rego e Souto (2002) de duas formas: justiça distributiva e justiça procedimental.

A justiça distributiva diz respeito à forma como a organização distribui seus recursos entre seus membros. Refere-se, por exemplo, aos salários, classificações obtidas nas avaliações de desempenho, medidas disciplinares, distribuição orçamentária entre os departamentos (PALOZOLLI, 2000).

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