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Tipos de reflorestamento

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Por:   •  7/5/2013  •  Trabalho acadêmico  •  2.236 Palavras (9 Páginas)  •  1.493 Visualizações

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Introdução

Com o nosso trabalho, pretendemos mostrar à importância que tem as nossas florestas, para nós seres vivos que dependemos a cada instante dela, para sobreviver. A floresta cumpre a função de proteção dos recursos naturais, do solo, da água, do clima, dos animais domésticos e do próprio homem. Graças à cobertura florestal, houve a estabilização da superfície terrestre. Para isso vamos analisar algumas Leis de preservação e reflorestamento.

O desmatamento vem aumentando de modo geral, em todos os lugares do no país. Sendo que muitas pessoas não se dão conta da necessidade que temos em relação à preservação. No meio rural o desmatamento teve inicio com a chegada dos europeus, que aqui chegaram para trabalhar na agricultura, foram destinadas a eles, as terras com florestas. Como não havia comércio para os produtos florestais na época, e eles precisavam plantar grande parte da riqueza florestal nativa foi queimada ou muito mal aproveitada.

Quando, no começo deste século, surgiram as primeiras serrarias, a abundância florestas era tanta, que os preços pagos não motivavam os produtores a continuar a atividade florestal. O produtor mais se desfazia do que vendia sua produção florestal. Esta é uma das principais razões porque o produtor rural não desenvolveu a atividade florestal, como um negócio dentro da sua propriedade.

Atualmente, com qualidade e tirando proveito da alta produtividade florestal do nosso meio é possível ganhar dinheiro com floresta. Para isso os produtores estão investindo no reflorestamento.

O interesse em implantar florestas tem sido bastante significativo e crescente. Ao desenvolver o reflorestamento em sua propriedade o agricultor preserva a natureza, protege as lavouras dos ventos fortes, utiliza as terras impróprias para a agricultura e ainda se torna um investimento (poupança) para o futuro.

No geral, podemos dizer que existe dois tipos de reflorestamento. Aquele com fim comercial, como reflorestamento de eucalipto ou madeira para extração de celulose, e aquele voltado para a recuperação de áreas degradadas ou criação de unidades de conservação, que não tem necessariamente um fim comercial.

No primeiro caso, a biodiversidade fica comprometida e o interesse é apenas garantir matéria-prima de forma sustentável para as indústrias. Mas, no segundo caso, a preocupação está em reconstituir a mata o mais parecido possível com seu estado natural a fim de preservar os lenções freáticos, o solo e até mesmo a qualidade do ar. Assim, no segundo caso, deve haver a preocupação com a variedade de espécies plantadas, mas obedecendo-se a regionalidade, pois cada região do país possui um tipo de vegetação diferente de acordo com o clima, solo.

As árvores mais utilizadas no Brasil e de crescimento rápido são o eucalipto e o pinus, sendo que semente o eucalipto dispõe de aproximadamente 600 espécies diferentes e representa mais de 50% da área reflorestada no país. Ao contrário do que muitos pensam o plantio de espécies vegetais para o reflorestamento segue algumas regras devem ser observadas. Algumas delas são os seguintes:

Qualidade da semente ou muda: sementes de qualidade, bem plantadas, geram boas árvores. No caso das mudas, há certas dicas para que os resultados sejam bons. Elas não podem ter mais que 30 cm de altura, ser tortas ou ter forquilhas. As raízes não podem estar tortas ou enroladas, e as mudas devem ter o caule firme e muitas folhas;

Plantio: não é necessário preparar todo o terreno do cultivo, somente a linha do plantio. O único preparo prévio necessário para o solo é a subsolagem;

Formigas: as formigas devem ser mantidas longe, com o uso do formicida ou isca coretos. O Orientador Agrícola pode passar todas as informações necessárias. O produtor deve usar equipamento de proteção sempre, nunca tocando nos defensivos sem os Equipamentos de Proteção Individual. É recomendado o combate antecipado às formigas, antes do plantio;

Outras plantas: outros tipos de plantas devem ser, mantidas longe, com o terreno sempre roçado, pois elas “competem” com as mudas e obstruem a luz do sol;

Espaçamento: deve ser de 3 x 2 m para eucalipto e 3 x 1,3 m para acácia negra;

Adubação: o recomendado é que a adubação, tanto no plantio quanto na cobertura, seja feita 20 cm longe da muda, no mínimo, e não diretamente nela.

Desramas e desbastes: para produzir toras de limpas de nós, que têm bom valor comercial, deve-se fazer a desrama das árvores à medida que as mesmas forem crescendo. O desbaste consiste em ir eliminando as árvores defeituosas, ou em excesso, permitindo mais espaço para o desenvolvimento das melhores árvores.

O assunto eucalipto costuma despertar paixões nos seus defensores e odiado rês. O problema é o fato de muitos confundirem as coisas, e aí começa a polêmica. A plantação de eucaliptos tem que ser encarado como mera cultura agrícola, que em vez de produzir alimentos produz celulose e madeira principalmente.

O eucalipto não substitui em nenhum momento a vegetação nativa e áreas de proteção ambiental como matas ciliares, ele é uma árvore, mas não para isso. Quem o usa para essa finalidade está completamente errado. A vegetação ideal de um local é aquela pré-existente, a nativa, em todas as suas características selecionadas por eras.

Mas, para quem também diz a velha história que o eucalipto destrói o solo em poucos plantios, está equivocado. Basta lembrar da fazenda da Cia. Melhoramentos de papel nos arredores da Capital Paulista, onde se planta o gênero australiano há mais de 100 anos e continua se cultivando sem maiores dramas.

O seu uso desde a época das companhias de estrada de ferro, tendo Narrado de Andrade como seu incentivador, salvou e salva da destruição milhares e milhões de hectares de mata e cerrado nativos que hoje não mais existiram se não fosse por ele, dado nosso voraz consumo de madeira, lenha e papel. Isso sem falar na retenção do carbono pelo eucalipto por um bom tempo, quando usado para produção de madeira serrada.

Temos que separar as coisas: um uso é com finalidade agrícola, ok, outro como árvore substituta da nativa, não.

O reflorestamento com árvores nativas ainda é novidade para a maioria dos produtores rurais. Mas, é possível plantar florestas nativas. Muitas espécies nativas têm ótimas condições de serem utilizadas para reflorestamento. Outras podem ser utilizadas para o enriquecimento de capoeiras e matas secundárias de pouco

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