Trabalho Ciências
Monografias: Trabalho Ciências. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: felipejethrotull • 18/3/2014 • 2.318 Palavras (10 Páginas) • 298 Visualizações
2- No interior de uma estufa de alta temperatura os gases atingem 650 oC. A parede da
estufa é de aço, tem 6 mm de espessura e fica em um espaço fechado onde há risco de
incêndio, sendo necessário limitar uma temperatura da superfície em 38oC. Para
minimizar os custos de isolação, dois materiais serão usados: primeiro, isolante de alta
temperatura (mais caro, com k = 0,0894 kcal/hm oC, aplicado sobre o aço de k = 37,24
kcal/hm oC) e depois, magnésio (mais barato, com k = 0,0670 kcal/hm oC) externamente.
A temperatura máxima suportada pelo magnésio é 300
oC. Pede-se:
a) Especificar a espessura de cada material isolante (em cm);
b) Sabendo que o custo do isolante de alta temperatura, por cm de espessura colocado, é
2 vezes o do magnésio, calcular a elevação percentual de custo se apenas o isolante de
alta temperatura fosse utilizado.
Dados:
Temperatura ambiente = 20
oC
h1 = 490 kcal/hm2
oC
h6 = 20 kcal/hm2
oC
Resposta: a) em = 4,88 cm; ei = 8,67 cm; b) 36,6%
Novos padrões de organização da produção e de relacionamento na Indústria Automotiva: o caso da General Motors em Gravataí
Autoria: Juliana Subtil Lacerda
Resumo
O acirramento da competição e a necessidade de menor exposição a risco marcaram a indústria automotiva nesta última década. Desencadeada por profundas mudanças em sua organização, especialmente no que tange a produção e o relacionamento entre firmas e com clientes, a reestruturação da indústria automotiva é palco de importantes inovações. Assim, a visão estritamente manufatureira da indústria automotiva cede lugar para o seu entendimento como um conjunto de atividades realizadas em três níveis: cliente final, montadora e fornecedores.
Este artigo tem por objetivo fazer algumas considerações a respeito dos novos padrões de organização da produção e de relacionamento na indústria automotiva, especialmente a partir do caso da GM/RS. O uso deste caso se justifica por ser, o Projeto Blue Macaw, uma espécie de síntese de novas tecnologias, políticas de investimento e, principalmente, de sucesso comercial (de onde, inovação).
1. Introdução
Ao longo do último século, a indústria automotiva tem se caracterizado como grande fonte de inovações tanto de produto – do T da Ford ao Smart da Mercedes Benz – como de processo – da produção em massa ao toyotismo. A última década, mais especificamente, aparece como momento de profunda reestruturação da indústria automotiva. Desencadeada pelo acirramento da competição, imposto pela homogeneização das normas de produtividade e qualidade da manufatura de veículos, bem como pela necessidade de menor exposição a risco, derivada da financeirização na captação de recursos, levando as montadoras a buscar novas soluções.
A reação da indústria automotiva a esta nova realidade ocorreu, mais uma vez, por meio de mudanças em sua organização, especialmente no que tange a produção e o relacionamento entre firmas e com clientes. Neste contexto, é necessário superar a visão estritamente manufatureira da indústria automotiva, para entendê-la como um conjunto de atividades realizadas em três níveis: do cliente final aos fornecedores, passando, claro, pela montadora. A organização da produção feita desta forma é chamada de cadeia totalmente integrada (Zawislak & Vieira, 2001).
Em especial no Brasil, desde a segunda metade dos anos 90, o volume de investimentos em novas formas de organização da produção e relacionamento com clientes e fornecedores traduz, justamente, os movimentos de inovação e rentabilização acima referidos. Os diferentes green fields (regiões ainda “virgens” para a produção de veículos, mas com potencial para receber operações que se propõem a materializar novos conceitos) disponíveis no país têm sido explorados, como exemplificam os diferentes projetos da VW/Caminhões (Resende, RJ), da GM/Blue Macaw (Gravataí, RS) e Ford/Amazon (Camaçari, BA).
Este artigo tem por objetivo fazer algumas considerações a respeito dos novos padrões de organização da produção e de relacionamento na indústria automotiva, especialmente a partir do caso da GM/RS. O uso deste caso se justifica por ser, o Projeto Blue Macaw, uma espécie de síntese de novas tecnologias, políticas de investimento e, principalmente, de sucesso comercial (de onde, inovação). Passados quase dois anos do funcionamento da fábrica, muitos de seus resultados impressionam: ela detém o recorde mundial em termos de planta que mais rapidamente atingiu a marca de 20.000 veículos produzidos, assim como a marca de 100.000; seus níveis de qualidade são elevadíssimos (menos de 100 cripples – carros com itens faltantes – em um ano); seu relacionamento com fornecedores próximos (sistemistas) é ditado em minutos, enquanto desses com os demais, em horas; e, entre outros indicadores, um carro é entregue ao cliente em até sete dias.
Qual será a origem de tais resultados? Como está estruturada esta que é considerada pela própria GM como sendo sua mais moderna fábrica? Onde estão as principais vantagens competitivas deste projeto? Estas são apenas algumas das perguntas que este artigo procura abordar. Para tanto o trabalho foi organizado em 5 seções onde serão apresentados a relação entre inovação e investimento de forma geral (seção2) e na indústria automotiva em específico (seção 3), o caso da General Motors em Gravataí/RS (seção 4) e as considerações finais (seção 5).
2. Investimento & Inovação
Os processos de globalização, de mobilidade dos capitais e da crescente conectividade entre os diferentes atores vêm alterando significativamente a estrutura competitiva dos mercados. Se, por um lado, a internacionalização dos mercados tem exigido das empresas maior capacidade de resposta no sentido de adequar-se a novos padrões de consumo, de risco e de uso das TI, por outro,
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