Trabalho acadêmicos
Por: marcialavinnya • 27/9/2016 • Trabalho acadêmico • 682 Palavras (3 Páginas) • 159 Visualizações
QUESTÁO 4
Diante de uma sociedade desigual, podemos afirmar que vemos constantemente movimentos sociais em busca pela igualdade de direitos ou até mesmo os cidadãos exigindo que seus direitos sejam executados como garante a constituição federal de 1988. Esta busca se afunila na sociedade capitalista, quando a questão social se expande com mais rapidez, enquanto os donos do capital exploram as classes mais pobres, esta só consegue ter algum direito efetivado quando se dispõe a manifestar sua revolta com a situação, isso se dá nos movimentos de greves e manifestações em busca de direitos que são regulamentados pela constituição de 1988, seja a reivindicação por aumento de salário ou melhoramentos na área da saúde, educação, segurança ou simplesmente por um direito de ir e vir.
Vale ressaltar que muitos os direitos que beneficiam os cidadãos foram conquistados em protestos e greves, isso continua acontecer visto que o modo de produção capitalista torna a sociedade extremamente desigual pois a uns garante o sustento do dia a dia, enquanto pra outros riquezas e poder de influenciar diretamente em decisões que rebatem diretamente na classe trabalhadora.
Raramente vemos os donos do poder envolvidos em movimentos que venham dar um melhor condicionamento as classes mais pobres, estes sempre se mostram contra a qualquer tipo de reivindicação, inclusive a classe política que deveria se manifestar em favor das classes subalternas, abominam este tipo de comportamento.
O serviço social enquanto profissão é uma delas que mais sofre com o desmerecimento e o não reconhecimento na sociedade com tantas expressões da questão social, por isso se solidariza com a classe trabalhadora e com as categorias que precisarem de apoio, para que os movimentos sejam fortalecidos e consigam alcançar os objetivos, quanto a isso Inez Stampa 2011(p, 185, 187) disse:
‘Tais desafios projetam a necessidade de um Serviço Social que esteja atento aos interesses da classe trabalhadora, que não perca de vista o compromisso ético-político assumido em seu projeto profissional e esteja antenado ao movimento consciente de se vincular a outros movimentos – locais, regionais, nacionais e ao redor do mundo – como forma de sonhar novos mundos e o ideal emancipatório.”
O nosso código de ética proclama compromisso com a defesa dos direitos e da emancipação humana. Isso significa que deve ser utilizado como um instrumento de compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população usuária: trabalhadores e trabalhadoras desse país tão marcado pelas desigualdades de classe.”
“É preciso reconhecer que a nossa práxis profissional deve ser pautada no compromisso com a defesa dos direitos e da emancipação humana. É um compromisso de classe, numa época em que a exacerbação do individualismo, a mercantilização da vida social e a banalização da vida humana passaram a fazer parte de nossas rotinas.”
O modo de produção capitalista torna-se inviável para quem almeja igualdade social e econômica, pois a mais valia é mais importante do que as condições de trabalho em que se inserem alguns trabalhadores, sujeitos a trabalhar por salários baixíssimos, sendo que a riqueza produzida através do seu trabalho pertence inteiramente ao dono dos meios de produção, e o trabalhador é reconhecedor que ele nunca conseguirá usufruir de algo que ele construiu ou conquistou, pois o mesmo recebe apenas o combinado em contratos, tendo a certeza de que na hora que necessitar de um aumento de salário recorrerá a toda categoria para que unidos juntem as forças e movimentem-se em busca de melhorias trabalhistas. As movimentações que envolvem a sociedade tem sido o principal viés para que a sociedade exponha o seu desejo de igualdade nesta sociedade injusta, apela-se para movimentações porque o que deveria ser efetivado para a sociedade por direito, são descaradamente desviados, os recursos destinados a execução desses serviços, são usados para fins particulares entre os gestores administradores dos recursos, não se importando com o bem estar da classe trabalhadora.
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