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Trajetória da sustentabilidade: do ambiental ao social, do social ao econômico

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Por:   •  14/10/2013  •  Seminário  •  1.562 Palavras (7 Páginas)  •  222 Visualizações

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Trajetória da sustentabilidade: do ambiental ao social, do social ao econômico

O entendimento sobre sustentabilidade possui duas vertente uma encontrada na ecologia e outra na economia. O conceito dado no âmbito da ecologia nos diz que sustentabilidade refere-se a capacidade da natureza adaptar-se diante das agressões humanas como desmatamento, poluição, além de causas naturais como tsunamis, terremotos etc.

Na economia refere-se a adotar um padrão de consumo diante das atuais necessidades humanas em conjunto com o cenário ecológico, funciona como sinônimo de desenvolvimento, dessa forma sustentabilidade é o entendimento sobre a necessidade de adotar uma postura que não agrida o meio-ambiente, que esta em degradação.

As questões que nortearam o autor do texto Elimar Pinheiro do Nascimento no seu texto Trajetória da sustentabilidade: do ambiente ao social, do social ao econômico. Permite entender que sustentabilidade nada mais é para a ecologia e para os econômicos, o primeiro em relação ao meio ambiente e para os segundos desenvolvimento, como uma medida a ser adotada pelos países em virtude das consequências da degradação ambiental, passando a ser chamada de desenvolvimento social.

Diante das respostas da natureza como chuvas ácidas, o desenvolvimento nuclear, o constante uso de agrotóxicos e fertilizantes, medidas para proteger o meio-ambiente começaram a ser tomadas e uma delas foi a Conferência de Estocolmo em 1972, em que vários países do mundo estavam reunidos para encontrar soluções para a crise ambiental, crise essa que ultrapassava as fronteiras dos países. A principal característica da Conferência foi o embate entres os interesses dos países desenvolvidos e dos países em desenvolvimento. Os primeiros preocupados com as implicações para a qualidade de vida, e os segundos com as restrições para sua economia predominantemente agrária, além disso o combate à pobreza nesses países também foi considerada.

Dessa forma além de ter um caráter ambiental e econômico, a sustentabilidade alcançou uma dimensão social visto que questões relacionadas a economia afetavam diretamente o modo de vida da população, se por um lado os países desenvolvidos de acordo com o relatório da ONU precisavam reduzir o desenvolvimento industrial, principal causador da poluição atmosférica, os países subdesenvolvidos precisavam reduzir o seu crescimento populacional. Mais tarde na avaliação dos resultados obtidos pela Conferência de Estocolmo pouquíssimos foram os resultados satisfatórios, como consequência foi criada a Comissão mundial sobre meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD) tinha como objetivo conciliar a preservação ambiental e o desenvolvimento econômica buscando dessa forma o desenvolvimento sustentável das nações. O relatório dessa comissão estabeleceu o conceito de desenvolvimento sustentável, “Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras em satisfazer suas próprias necessidades”.

Começasse a criticar o atual sistema econômico, durante o protocolo de Kyoto e o Rio 92, uma medida era refrear a aceleração da economia poluindo menos preservando mais, o desenvolvimento sustentável mostrava-se a medida mais eficiente, possuindo Nprincipalmente três dimensões, a econômica, social e ambiental.

Ou seja, para transforma o sistema econômico e a sociedade em si, precisa-se interferir em uma dessas três dimensões: econômica usar recursos que poluam menos o meio ambiente, como a substituição dos combustíveis fósseis, responsáveis pela liberação de co2 principal causador do efeito estufa. A ambiental tirar do ecossistema sem afetar a sua capacidade da autorreparação. E a social indica que todos possuam o necessário para se ter uma vida digna, erradicado a pobreza buscando dessa forma diminuir as desigualdades sociais.

No entanto mudar uma dessa três características precisa necessariamente de um aval de natureza politica O autor do texto defende que a atuação politica é necessária, resoluções entre órgãos ambientais não são capazes de interferir na forma de ação do estado no tocante a diminuição das desigualdades e desenvolvimento social da economia, é preciso a politização dessa ação. O que distancia muitas vezes essa relação, se deve ao fato de os ambientalistas mais radicais agirem como se essa questão da crise ambiental fosse de vida ou morte, o que de fato não o é, o principal objetivo é garantir a qualidade de vida das futuras gerações.

A realidade é muito mais complexa do que a relatada nos fóruns e conferências, além das três dimensões explicitadas(econômica, social e ambiental), podem ser observadas outras: todas essas esferas esbarram não somente numa ação politizada mas no estilo de vida das pessoas envoltas no atual padrão econômica, fala-se culturalmente, atingindo os valores éticos e culturais das pessoas de forma a diminuir o espaços entre todos.

O autor também se questiona sobre a relevância do desenvolvimento sustentável, para a criação de um mudo mais justo, o que pode unir as pessoas parece trágico: o medo de extinção. O Pensamento de extinção, outrora no embate entre os países capitalistas e os países socialistas, o medo de uma guerra nuclear entre EUA e URSS, passou com a queda do muro de Berlim e a desmembração da URSS, a ser substituído pela crise ambiental que se instaurava no planeta. O ciclo humana se baseia em nascer, desenvolver e morre, no entanto a fatores que podem acelerar esse processo, a degradação do meio ambiente afeta as condições de vida humanas, por isso a relevância dessa questão para a humanidade.

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