Troca Ionica
Artigos Científicos: Troca Ionica. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Kica • 16/3/2015 • 823 Palavras (4 Páginas) • 590 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
INSTITUTO DE QUÍMICA
Departamento Química Analítica
Campus Universitário de Ondina, Tel/Fax (071)3283-6837
40170-290, Salvador, Bahia, Brasil
QUIA61 – MÉTODOS DE SEPARAÇÃO – 2014.1
Profª. Dr. Tânia Mascarenhas Tavares
Cromatografia Iônica: Sistema de supressores
Julho -2014
Salvador-Bahia
1. APRESENTAÇÃO
Este trabalho descreve as atividades desenvolvidas por Érica Brito, alunas do curso de química da Universidade Federal da Bahia, no âmbito da parte teórica da disciplina QUI-A61-Métodos de Separação, ministrada pela Profa. Tânia Mascarenhas, durante o 1o semestre/2014.
Serão descritos os sistemas de supressão utilizados na cromatografia iônica.
Salvador, 27 de julho de 2014
2. INTRODUÇÃO
Referente a métodos modernos e eficientes de separação e determinação de íons com base em resinas trocadoras de íons, a cromatografia iônica (IC), apresenta registros de uso desde 1917, contudo, o seu avanço ocorreu em meados de 1970, por Dow Chemical Company, com a sua implementação como método analítico com a introdução da supressão da condutividade do eluente, diferenciando esta técnica de separação de outras cromatografias líquidas.
A Cromatografia iônica permite uma análise rápida e sensível na determinação simultânea de íons, tornando-se um método analítico de rotina na área ambiental, para determinação de íons inorgânicos, especialmente ânions.
A cromatografia iónica inclui uma variedade de modos de separação, tais como troca/permuta iónica, exclusão, paridade iónica ou cromatografia iónica de quelação, sendo a cromatografia de troca iónica a mais recorrente. Para análises de rotina o detector mais usado continua a ser o condutimétrico, aplicável para detecção de uma vasta gama de ânions inorgânicos (fluoreto, cloreto, nitrito, brometo, nitrato, etc) geralmente por detecção condutimétrica com supressão.
A sensibilidade de um detector em cromatografia depende em grande parte da relação
entre o sinal medido e o ruído associado à medida do sinal. No caso presente o ruído depende principalmente da amplitude do sinal correspondente à linha de base, ou seja, da condutividade do efluente da coluna quando não passa qualquer soluto, e de pequenas flutuações de temperatura. Ora, como o eluente tem de ser uma solução de um eletrólito, pois caso contrário os solutos não são deslocados na coluna, a sua condutividade é elevado , apresentando um ruído de mesma intensidade. Um fator limitante relevante da cromatografia iônica por condutividade é a alta concentração de eletrólito necessário para eluir a maioria dos analito iônicos em tempo razoável, tendo como consequência, a sobrepujação a condutividade dos componentes da fase móvel em relação ao dos analito em estudos, diminuindo assim a sensibilidade do detector. O problema da alta condutividade do eluente foi resolvido com a introdução da coluna supressora de eluente.
3. COLUNAS SUPRESSORAS DE ELUENTES
A fim de solucionar os problemas de condutividade do eluente, foi introduzida a coluna supressora de eluente imediatamente após a coluna analítica de troca iônica. A função do supressor é converter o eluente
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