Trtamento De Esgoto
Dissertações: Trtamento De Esgoto. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: yolenrhea • 3/3/2015 • 332 Palavras (2 Páginas) • 132 Visualizações
TRATAMENTO DE ESGOTOS/EFLUENTES: TECNOLOGIAS ACESSÍVEIS
1.1 Introdução
No Brasil, 49% do esgoto produzido é coletado através de rede e somente 10% do esgoto total é
tratado. O resultado é que as Regiões Metropolitanas e grandes cidades concentram grandes volumes de
esgoto coletado que é despejado sem tratamento nos rios e mares que servem de corpos receptores. Como
conseqüência disso, a poluição das águas que cercam nossas maiores áreas urbanas é bastante elevada,
dificultando e encarecendo, cada vez mais, a própria captação de água para o abastecimento. (
A utilização de água pela indústria pode ocorrer de diversas formas, tais como: incorporação ao
produto; lavagens de máquinas, tubulações e pisos; águas de sistemas de resfriamento e geradores de
vapor; águas utilizadas diretamente nas etapas do processo industrial ou incorporadas aos produtos;
esgotos sanitários dos funcionários. Exceto pelos volumes de águas incorporados aos produtos e pelas
perdas por evaporação, as águas tornam-se contaminadas por resíduos do processo industrial ou pelas
perdas de energia térmica, originando assim os efluentes líquidos.
Segundo Cavalcanti (2012) os despejos industriais são correntes líquidas ou suspensões originárias
de processos, operações e/ou utilidades, podendo vir acompanhada também de água pluviais
contaminadas e esgotos sanitários. Suas características originais impedem o aproveitamento em termos
técnicos e/ou econômicos na própria fonte geradora destinando-se, portanto direta ou inderetamente, a um
corpo receptor.
Os efluentes líquidos ao serem despejados com os seus poluentes característicos causam a
alteração de qualidade nos corpos receptores e conseqüentemente a sua poluição (degradação).
Historicamente o desenvolvimento urbano e industrial ocorreu ao longo dos rios devido à disponibilidade de
água para abastecimento e a possibilidade de utilizar o rio como corpo receptor dos dejetos. O fato
preocupante é o aumento tanto das populações quanto das atividades industriais e o número de vezes que
um mesmo rio recebe dejetos urbanos e industriais, a seguir servindo como manancial para a próxima
cidade ribeirinha.
Ainda segundo Cavalvanti (2012) os despejos industriais possuem caracteríticas físico-químicas
bioquímicas bastante diversificada podendo também agregar constituintes biológicos como bactérias.
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